Marcos Pontes Defende Uso Comercial da Base de Alcântara, no Maranhão
Olá leitor!
Segue abaixo uma
notícia postada ontem (01/11), no site do jornal “O Estado de São Paulo”,
destacando que o próximo Ministro da Ciência e Tecnologia, o astronauta Marcos
Pontes, defendeu o uso comercial da Base de Alcântara, no Maranhão.
Duda Falcão
POLÍTICA
Marcos Pontes Defende Uso Comercial
da Base de Alcântara, no Maranhão
Para o futuro
ministro, local pode ser usado para geração de empregos,
atração de
investimentos e desenvolvimento de tecnologia e cientistas
Por Camila
Turtelli,
Enviada especial
a Goiânia,
O Estado de
S.Paulo
01 Novembro 2018
- 22h55
Indicado pelo
presidente eleito Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Ciência e
Tecnologia, o tenente-coronel Marcos Pontes defende
o uso comercial da Base de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. A medida
está sendo negociada no Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre Brasil e
Estados Unidos.
Foto: Neila Silva/ Ascom Marcos Pontes
Pontes acredita que o projeto pode auxiliar
o
desenvolvimento da região.
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Para Pontes, o
Brasil pode seguir o exemplo do que é feito no Kennedy Space Center, nos
Estados Unidos, e usar a base como fonte de geração de empregos, atração de
investimentos e desenvolvimento de tecnologia e cientistas. Para ele, a
proposta não fere a soberania brasileira.
"Não fere a
soberania de jeito nenhum. Da mesma forma que Kennedy Space Center faz
lançamento de outros países, com equipamentos de outras nações, podemos fazer
aqui a mesma coisa. Existe essa possibilidade e vai ser reestudado tudo isso
para termos um centro de lançamento comercial operacional", disse o futuro
ministro.
O centro de
lançamento de Alcântara funciona atualmente com 900 funcionários. A base é
utilizada apenas para treinamento de foguetes suborbitais que carregam
experimentos e são mantidos em ambientes de microgravidade por alguns minutos.
Além disso, foram investidos R$ 120 milhões para reconstrução da torre de
lançamento e no reforço de sistemas de segurança após a explosão de um foguete
brasileiro em 2003 que causou a morte de 21 pessoas.
A intenção do
governo de Michel Temer é finalizar o acordo ainda neste ano e
permitir que os recursos obtidos com o uso comercial de Alcântara com
lançamento de satélites por qualquer país interessado em fazê-lo sejam
empregados para, pelo menos, multiplicar por três os recursos para o programa
de desenvolvimento do seu programa espacial, o que representaria cerca de R$
140 milhões por ano.
"O fato é
que o Brasil tem a capacidade para fazer isso e tem uma base bem localizada,
extremamente operacional que gere mais conhecimento, mais tecnologia".
Pontes acredita que o projeto pode auxiliar o desenvolvimento da região.
"Podemos usar a tecnologia para ajudar o desenvolvimento social
também. Uma base dessa pode gerar empregos, novas empresas, várias coisas para
aquela região", afirmou.
Fonte: Site do
jornal O Estado de São Paulo - 01/11/2018
Comentário: Pois é leitor, como disse em comentário esta
amanhã, desde que este acordo com quem quer que seja assinado, seja
confeccionado de forma que não traga prejuízos e insegurança estratégica e de
soberania ao Brasil, não há problema algum e traria realmente benefícios ao Programa Espacial Brasileiro.
O conteúdo deste acordo já foi colocado a disposição da sociedade ou pelo menos da comunidade científica para que se possa saber se nele não cláusulas que ferem o interesse ou a soberania nacionais?
ResponderExcluirOlá Unknowm!
ExcluirQue eu saiba ainda não, mas há essa hora o Marcos Pontes já deve ter visto as clausulas desta do acordo em curso, caso contrário, não se manifestaria desta forma. E caso não, quando assumir o ministério deverá então tentar negociar um outro acordo, pois não está se discutindo aqui a necessidade do mesmo, isto se quisermos realmente atuar com eficiência no mercado internacional.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)