Comunidade Espacial da América Latina e Caribe Deseja Maior Envolvimento das Universidades nos Programas Espaciais

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada ontem (09/11) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB), destacando que a “Comunidade Espacial da América Latina e Caribe” deseja maior envolvimento das universidades nos programas espaciais.

Duda Falcão

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Comunidade Deseja Maior Envolvimento
das Universidades nos Programas Espaciais

Coordenação de Comunicação Social – CCS
Publicado em: 09/11/2018 - 18h05
Última modificação: 09/11/2018 - 18h07


Representantes da comunidade espacial da América Latina e Caribe reuniram-se no dia 1º de novembro em Buenos Aires (Argentina), no 3º Fórum Espacial Internacional 2018. A delegação brasileira teve como chefe o diretor de Satélite, Aplicações de Desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Gurgel, que participou pela primeira vez das discussões sobre a oportunidade de maior envolvimento das universidades latino-americanas e caribenhas nos programas espaciais.

As discussões resultaram na Carta de Buenos Aires, documento que enfoca uma compreensão mais profunda sobre os desafios da América Latina e Caribe na área espacial para os próximos anos. A AEB apresentou iniciativas já em curso que atendem aos anseios do evento, como a seleção de candidatos pela AEB para mestrado, doutorado e treinamento de curta duração na Universidade de Beihang, na China com apoio do Centro Regional de Educação em Ciência e Tecnologia Espacial filiado às Nações Unidas; seleção e apoio a candidatos para o programa NASA I2; suporte financeiro para conferências e feiras realizadas este ano.

Outro destaque da AEB foi a implantação e operação do Centro Vocacional Tecnológico (CVT-Espacial), que com menos de um ano de funcionamento já recebeu mais de mil alunos do ensino médio da cidade de Parnamirim (RN), região onde encontra-se instalado o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), uma das bases de lançamento e rastreio do Brasil.

O processo de transferir para o Brasil a secretaria do Centro Regional de Educação em Ciência e Tecnologia Espacial para a América Latina e o Caribe (CRECTEALC) e a proposta da AEB de criar um Conselho Diretor ampliado com representantes da região, também fazem parte dos tópicos discutidos no evento.


Satélites

Os dois satélites de sensoriamento remoto – o CBERS-4A (parceria Brasil-China) e o Amazônia 1 – previstos para entrarem em órbita em 2019, também foram objetos de discussão. Os dois satélites seguem as políticas de dados livres abertos para imagens de resolução moderada de alta qualidade, contribuindo assim para aumentar a resolução temporal do Sentinel e do Landsat.

No que se refere à Ciência Espacial, a AEB está discutindo com a Comissão Nacional de Atividades Espaciais (CONAE), o desenvolvimento do segundo satélite da missão SABIÁ-MAR 2, a ser desenvolvido pelo Brasil com base na Plataforma Multimissão. A Argentina e o Brasil estão comprometidos com o sucesso da missão que analisará os oceanos, em escala global, e as áreas costeiras do Brasil e da Argentina, fornecendo dados de alta qualidade.

O diretor da AEB Carlos Gurgel concluiu as iniciativas da AEB, enfatizando o compromisso do Brasil com o uso pacífico do espaço e seu apoio a todas as iniciativas que aumentarão a qualidade de vida dos povos da América Latina e do Caribe com base em ciência e tecnologias espaciais.

Promovido pela Federação Internacional de Astronáutica (JAF), da Agência Espacial Italiana (ASI) e da CONAE, o Fórum contou com discussões abertas e produtivas e buscou as melhores soluções para os desafios da América Latina.


Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)

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