Especialista: 'Abrir Base de Alcântara Para Uso Comercial é Uma Ideia Brilhante'
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (07/11) pelo site
“Sputnik News Brasil”, destacando que segundo especialista brasileiro abrir a Base
de Alcântara para uso comercial é uma ideia brilhante.
Duda Falcão
ESPECIAIS - AMÉRICAS
Especialista: 'Abrir Base de Alcântara Para
Uso Comercial
é Uma Ideia Brilhante'
Sputnik News Brasil
07/11/2018 - 20:53
Atualizado 07/11/2018 - 21:45
© Foto : Divulgação/MD
O futuro ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes,
declarou recentemente que pretende abrir a Base de Lançamentos de Alcântara, no
Maranhão, para uso comercial à semelhança do Kennedy Space Center nos EUA. À
Sputnik, especialista explica quais podem ser os resultados desta ação.
A abertura de Alcântra para uso comercial já é bandeira
defendida pela Força Aérea Brasileira antes mesmo das eleições. O presidente da
Comissão de Implantação de Sistemas Espaciais, brigadeiro Luiz Fernando de
Aguiar já tinha declarado à imprensa em setembro o desejo de alterar a gestão
da base por meio de uma nova empresa pública que administraria os contratos. A
ideia é resultado de acordos entre Brasil e Estados Unidos, que desde 2017
tentam destravar o uso da base maranhense.
Marcos Pontes declarou que a abertura da Alcântara
"não fere a soberania [brasileira] de jeito nenhum". "[Seria] da
mesma forma que o Kennedy Space Center faz lançamento de outros países, com
equipamentos de outras nações. Podemos fazer aqui a mesma coisa. Existe essa
possibilidade e vai ser reestudado tudo isso para termos um centro de
lançamento comercial operacional", disse o militar.
Para o professor de Engenharia Aeroespacial da Uniamérica
e coordenador do 1º Congresso Aeroespacial Brasileiro — evento que contou
com a participação do futuro ministro — Oswaldo Loureda, a proposta de
Pontes está "bastante alinhada com o que desejam academia e
indústria". Loureda avalia que o uso comercial de bases de lançamento é
algo "comum, normal e benéfico" e que poderia trazer novos recursos
para a pesquisa espacial brasileira.
"Abrir essa base para lançamentos comerciais é
uma ideia brilhante porque pode trazer aumento da frequência de lançamentos,
acordos para a ciência e a tecnologia brasileiras, aumentar recursos para nossa
pesquisa espacial e aumentar muito a qualidade de vida das pessoas que moram
próximo dessa região porque geraria emprego, desenvolvimento e oportunidades de
empreendimento locais", pontua.
Loureda também defende que é chegado o momento de
reforçar a cooperação espacial com os americanos, já que eles "têm sido
ótimos parceiros [do Brasil em várias áreas]. A operação, no entanto, depende
da assinatura de um acordo de "salvaguarda tecnológica", para
proteger segredos industriais de foguetes americanos. A ideia de Michel Temer é
fechar as negociações ainda este ano, preparando terreno para o próximo
governo, embora a janela seja considerada curta.
"É uma possibilidade. Porém, conhecendo o
tenente-coronel Pontes como conhecemos, posso dizer que ele vai abraçar a
causa, imprimindo um ritmo bastante acelerado às tratativas", especula
Loureda.
A base de Alcântara é considerada uma das melhores
localizações geográficas para lançamentos de foguetes no mundo. Devido à
proximidade com o Equador, a estrutura permite economizar em até 30% o gasto
com combustível de veículos espaciais, tornando-se mais atrativa comercialmente
que o Centro Espacial de Kourou, localizado na Guiana Francesa e atualmente
utilizado pela Agência Espacial Europeia.
A estrutura no Maranhão, porém, está sem uso para
lançamentos desde a rescisão de um acordo fracassado entre Brasil e Ucrânia.
Atualmente, trabalham no local cerca de 900 funcionários que desenvolvem pesquisas
para as áreas industriais e farmacológicas usando o SB-30, foguete 100%
nacional com compartimento para até 400 quilos de carga.
Fonte: Site Sputniknews Brasil - http://br.sputniknews.com/
Comentário: Pois é leitor, concordo integralmente com o
Dr. Oswaldo Loureda, como já disse em comentário anterior. Claro, caso este
acordo com os americanos ou com qualquer outra nação que se interesse pelo uso
da Base de Alcântara, seja bem amarrado e não venha trazer quebra de soberania. Porém leitor, não diria que é uma ideia Brilhante, e sim necessária e até um boa ideia, desde que como já disse acima, se siga as condições citadas. Entretanto leitor é preciso lembrar que todo programa espacial que se preze, tem
de trabalhar conjuntamente com um sistema de inteligência e contra-inteligência
muito eficiente. Diante disto e antes de tudo, seria preciso o Brasil resgatar e modernizar
os serviços de inteligência das Forças Armadas e do próprio ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), para assim impedir e controlar as ações de inteligência estrangeira
no país, irresponsavelmente e talvez até estrategicamente negligenciada pelos
governos esquerdopatas. Em nossa modesta opinião, o Governo Bolsonaro deveria
usar todo ano de 2019 e parte do ano de 2020 (se necessário for) cuidando desta
questão, e só assinando este acordo no segundo semestre de 2020.
SNI, não existe mais, no seu lugar existe a ABIN, que é o orgão responsável pela inteligência e contra-inteligência do país.
ResponderExcluirOlá Ricardo!
ExcluirPrimeiramente desculpe-me por demorar em lhe responder. Acontece que eu descobrir agora há pouco a razão de não está mais recebendo do Blogger a comunicações da chegada de comentários. Quanto ao que você disse está corretíssimo, realmente é a ABIN (Agência Brasileira de Inteligencia) e não o SNI como eu havia dito, mas eu já corrigi, obrigado amigo.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
É possível abrir a base para uso comercial e, ao mesmo tempo, utilizá-la para desenvolver os projetos que constam no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE)? Vetando o aumento de salários do Judiciário e cortando o auxílio-moradia, teríamos recursos para tocar nossos projetos. Porque ninguém nunca mais mencionou a Alcântara Cyclone Space (ACS) e o quanto que o contribuinte brasileiro perdeu de dinheiro naquele projeto? Quem foram os responsáveis pelo projeto da ACS? O contribuinte pagou a conta e não ficou nem sabendo. Vamos esquecer tudo o que foi planejado e registrado no PNAE? No meu entendimento, o caminho correto era aquele que seguíamos com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). Nós brasileiros desenvolvendo nossas tecnologias. As parcerias sempre existiram, mas o foco eram nossos projetos.
ResponderExcluirOlá MoroF!
ExcluirVamos lá:
É possível abrir a base para uso comercial e, ao mesmo tempo, utilizá-la para desenvolver os projetos que constam no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE)?
R: Sim, sem duvida e já faz parte das ações em curso no Desgoverno TEMER, e devem ser ainda mais aprimoradas em ações no Governo Bolsonaro.
Vetando o aumento de salários do Judiciário e cortando o auxílio-moradia, teríamos recursos para tocar nossos projetos?
R: Certamente, entre outras ações que levassem a completa moralização da gestão publica brasileira. Inclusive esta MoroF é a esperança da parte da Comunidade Espacial Brasileira que realmente se preocupa com o PEB, e não com o seu próprio umbigo, sempre pensando no MICRO, quando deveriam pensar no MACRO.
Porque ninguém nunca mais mencionou a Alcântara Cyclone Space (ACS) e o quanto que o contribuinte brasileiro perdeu de dinheiro naquele projeto?
R: O acordo politico (é bom que se diga) que gerou a ACS, foi denunciado pela parte brasileira ainda durante desgoverno da debiloide da Dilma, e assim desde então MoroF vem sendo negociado entre o Desgoverno Brasileiro e Ucraniano a liquidação da empresa, ela não existe mais. Agora, quanto o povo brasileiro perdeu nessa aventura transloucada desses petralhas de merda (apesar de grande parte da Comunidade Espacial ser contraria ao acordo, eles não quiseram ouvir ninguém, isto devido a interesses exclusivos que envolviam o tome-lá-da-cá politico com o PSB do Roberto Amaral, partido que fazia parte da base de sustentação de apoio do PT no Congresso) e deu no que deu. Os números corretos eu não sei dizer, mas tenha certeza foi muito.
Quem foram os responsáveis pelo projeto da ACS?
R: Todos eles são conhecidos, um deles já está até preso, não por esse motivo, é verdade, e outros em breve serão. Porém eu diria que os principais que sempre apoiaram essa transloucada aventura ucraniana foram: o presidiário Luis Inácio Lula da Silva, a debiloide Dilma Roussef, o intragável do Celso Amorim, o menestrel Aluízio Mercadante, o hipócrita do Dr. Marco Antônio Raupp, e num nível de desgoverno mais abaixo, o sem vergonha anão Roberto Amaral, o banana incompetente do José Raimundo Braga Coelho, entre outros.
Vamos esquecer tudo o que foi planejado e registrado no PNAE?
R: Sinceramente MoroF eu espero que não. Realmente existem projetos interessantes no PNAE, como por exemplo, o Projeto SARA. Enfim amigo, teremos de aguardar pra ver se o Presidente Bolsonaro terá realmente compromisso com o PEB.
Bom, já quanto a sua colocação sobre o IAE, eu concordo contigo amigo, desde que seja somente para projetos militares. Para projetos civis, uma verdadeira Agencia Espacial politicamente forte e atuante, com uma gestão visionária e realmente comprometida com objetivos a serem alcançados em médio e longo prazo, e com uma infraestrutura física e humana própria e adequada, seria o ideal.
Já toda infraestrutura hoje existente ligada ao DCTA (aí incluindo a do IAE) deveria ser transferida a uma especie de Agencia Espacial militar a ser criada tendo um orçamento distinto do da AEB, mas que não impedisse projetos conjuntos entre as duas agencias, como ocorre hoje nos EUA. Isto certamente daria mais credibilidade internacional ao PEB, abrindo portas para o Brasil até então impossíveis de serem abertas. É claro MoroF que este caminho seria caríssimo, isto devido ao custo de implantação desta nova infra estrutura para a AEB, mas seria MoroF o certo a fazer.
Além do mais amigo, para amenizar este grande e necessário investimento a ser feito na infraestrutura física da nova AEB, o mesmo poderia ser realizado em longo prazo, isto inicialmente só para supri as necessidades de infraestrutura física que a Agencia militar não pudesse suprir neste momento. E assim ambas trabalhariam conjuntamente em prol do PEB, e num prazo de 10 anos (ou até menos) a AEB chegaria finalmente a toda infraestrutura própria necessária. Valeu?
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)