Metas do Brasil para 2022 Dependem das Universidades

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada ontem (22/11) no site da “Universidade de Brasília (UnB)” destacando quem em visita a universidade ontem, o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Samuel Guimarães, disse que as metas para 2022 não poderão ser implementadas sem a expansão e fortalecimento das universidades.

Duda Falcão

Educação

Metas do Brasil para 2022
Dependem das Universidades

Ministro Samuel Guimarães esteve na
Universidade de Brasília para apresentar
plano para o bicentenário da Independência.
Projeto coincide com projeto de expansão da UnB

Luciana Teixeira
Da Secretaria de Comunicação da UnB
22/11/2010

Luiz Filipe Barcelos/UnB Agência
Para ministro Samuel Guimarães, metas para 2022 não poderão ser
implementadas sem expansão e fortalecimento das universidades

Qualificar toda a força de trabalho, elevar a escolaridade do trabalhador para doze anos, erradicar o analfabetismo, dominar as tecnologias de fabricação de satélites e veículos lançadores são algumas das metas do Plano Brasil 2022, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Todas elas dependem das universidades. “Os desafios que temos pela frente são formidáveis”, aponta o ministro de Assuntos Estratégicos Samuel Guimarães. Para ele, a base do desenvolvimento do país está no fortalecimento da educação.

O ministro apresentou o plano de metas durante a palestra Universidade e o Plano Brasil 2022, realizada na manhã dessa segunda-feira, 22 de novembro, na Universidade de Brasília (UnB). Segundo Guimarães, a primeira reflexão que devemos fazer é sobre o desenvolvimento do Brasil. Ele lembra que uma grande parcela da população não tem acesso a sistema de esgoto ou água potável. “Para analisar o desenvolvimento de um país levamos essas questões em consideração, junto com a renda per capita e o nível de educação”.

A educação seria, assim, um dos pontos fundamentais para impulsionar o desenvolvimento do Brasil, já que o aumento da renda está atrelado a uma melhor formação profissional. O Plano Brasil 2022 também prevê crescimento de 7% ao ano da economia brasileira. “Para impulsionar a agricultura precisamos de engenheiros agrônomos. Temos que aumentar o número de engenheiros no país se quisermos crescer”, comenta Guimarães.

José Geraldo de Sousa Junior, reitor da Universidade de Brasília, destaca que o papel das universidades no cumprimento das metas é fundamental. “Como não fazer isso se não for pela mediação das universidades?”, indaga. Ele lembra que o Plano Brasil 2022 coincide com o movimento de reestruturação e expansão da UnB. “Devemos atualizar o plano político e pedagógico da instituição e conhecer o plano pode nos ajudar nesse processo”. Para o ministro Samuel Guimarães, os novos campi da UnB em Planaltina, Gama e Ceilândia já estão inseridos no contexto do Plano Brasil 2022. “Eles levam formação e atualização para as comunidades”.

Luiz Filipe Barcelos/UnB Agência
Para a decana de Graduação, Márcia Abrahão, política da
presidente eleita deve se alinhar com plano Brasil 2022

INFLUÊNCIA DO PLANALTO – Para Márcia Abrahão, decana de Ensino de Graduação da UnB, existe um alinhamento entre o pensamento da presidente eleita, Dilma Rousseff, e o plano Brasil 2022. “Participei de uma palestra onde ela afirmou que o país só poderá se desenvolver com o aumento do número de engenheiros”, comentou a decana. A visão coincide, segundo Guimarães, porque Dilma tem uma orientação desenvolvimentista e experiência no setor de Minas e Energia, área que necessita de mão-de-obra qualificada. “Dilma quer avanços em curto prazo. Como tratará as metas em longo prazo e os planos para 2022 saberemos em breve”, completa o ministro.

Até 2022 teremos três governos, o da presidente eleita Dilma Roussef, que se inicia em janeiro de 2011, e outros dois. “Sabemos que cada gestão tem seus programas específicos e procuramos traçar metas para estimular o desenvolvimento e as ações dos próximos governos”, comenta Guimarães.

O Plano Brasil 2022 começou a ser traçado em 2009 e envolveu grupos de trabalho formados por técnicos da Secretaria de Assuntos Estratégicos, representantes de todos os ministérios, da Casa Civil e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “Procuramos inserir as pessoas que executam os planos porque elas conhecem os desafios de implantação”, afirma o ministro Samuel Guimarães.

Para identificar os objetivos de cada área foram redigidos documentos sobre a importância estratégica de cada área, os principais avanços recentes, metas e ações. “Fizemos cerca de 60 mil consultas para cada área”, revela Guimarães. A partir das informações recolhidas e de comentários, sugestões e críticas recebidas foram definidas as Metas do Centenário. O Plano Brasil 2022 está disponível no endereço eletrônico www.sae.gov.br/brasil2022

Fonte: Site da Universidade de Brasília (UnB)

Comentário: Na verdade leitor apesar do entusiasmo aparente do ministro Guimarães, de que esses plano de metas venha realmente ter resultados significativos em 2022, a sociedade brasileira terá de passar por uma radical mudança de mentalidade (o que não acreditamos que ocorra) que reflita na classe política e na administração pública, caso contrario, não deixará de ser mais um documento utópico que certamente será utilizado pela maquina com instrumento de politicagem e de outras ações não tão nobres.

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