IAE Realiza Novos Ensaios do VLS
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (28/08) no site do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) sobre os ensaios de interface da rede pirotécnica do VLS-1 realizados entre os dias 20 e 27 de agosto.
Duda Falcão
Segue abaixo uma nota postada hoje (28/08) no site do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) sobre os ensaios de interface da rede pirotécnica do VLS-1 realizados entre os dias 20 e 27 de agosto.
Duda Falcão
Ensaios de Interface da Rede Pirotécnica do VLS-1
28/08/2009
Foram realizados com sucesso os ensaios de interface da rede pirotécnica do VLS-1, em parceria com a empresa PyroAlliance, entre os dias 20 e 27 de agosto. Foram avaliados os Sistemas de Ignição dos Propulsores de Indução de Rolamento (PIR), Sistema de Ignição dos Propulsores Principais e Sistemas de Corte de Separação do 1º estágio e Sistema de Destruição do Veículo. Estiveram envolvidos nestes ensaios as equipes da APE-X, AIE e três representantes da empresa PyroAlliance.
Fonte: Site do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE)
Comentário: Boas notícias depois de tanta turbulência essa semana no programa de foguetes lançadores de satélites do IAE, nem tanto em relação ao VLS, mas em relação a seus modelos mais avançados. Espero que o seu cronograma de preparação esteja em dia e que o VLS possa fazer seu primeiro vôo teste (primeiro e segundo estágios ativos) em dezembro de 2010. E vamos torcer para que o acordo com os russos não venha ser trocado loucamente e inrresponsavelmente por um novo acordo com os franceses (já que atrasaria mais ainda os nossos objetivos - Leia-se VLS-1B e talvez o VLM, passo simples de ser alcançado após a finalização do VLS-1) e muito menos pelo o acordo com os ucranianos, que não tem qualquer tipo de transferência tecnológica, nem mesmo de um simples parafuso. Segundo o comentário do companheiro jornalista André Mileski em seu blog "Panorama Espacial" a empresa PyroAlliance pertence o grupo francês SNPE especializada no desenvolvimento e fabricação de sistemas pirotécnicos para os setores aeronáutico, de defesa, industrial e espacial. Essa empresa informa em seu web-site (veja aqui o web-site dessa empresa), que nenhum de seus produtos está sujeito às restrições do ITAR (International Traffic Arms Regulations), dos EUA, certamente uma das razões por ter sido escolhida pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) para participar do programa de lançadores brasileiros. Ainda em se tratando de pirotecnia espacial, a empresa francesa Dassault Aviation, fabricante do caça Rafale ofereceu em seu pacote de transferência de tecnologia para a concorrência F-X2, da Força Aerea Brasileira, aplicativos específicos desse tipo de tecnologia (veja mais sobre essa oferta da Dassault aqui). A Dassault fornece os dispositivos pirotécnicos (ignição dos propulsores, separação de estágios e de cargas úteis, e eventual destruição do lançador) usados no lançador europeu Ariane 5. Pois é leitores, enquanto a participação francêsa se restrigir a transferencia de tecnologia para os projetos já existentes como nesse caso, não tenho nada contra. Agora o que eu sou contrário (para que fique bem claro) é se assinar um acordo para a fabricação de um novo lançador para microsatélites, quando já existe um projeto brasileiro praticamente pronto chamado VLM (Veículo Lançador de Microsatélites) que é uma derivação do VLS-1, e que devido a sua configuração simples pode ser atingido praticamente junto com o VLS-1 em 2012. Só dependende de recursos e vontade politica e é ai que mora o perigo. Acontece que se o governo loucamente (não faz sentido, pois existe um bom acordo assinado com os russos já em vigor e com projetos em andamento) optar em assinar um outro acordo agora com os francêses (o mais provável, caso se parta para um novo acordo) teríamos que esperar em média (tem sido assim) 5 anos para que o Acordo de Salvaguardas fosse aprovado pelo Congresso Brasileiro (o acordo com os alemães levou 5 anos, o acordo dos ucrânianos levou 4 anos e o dos russos levou 5 anos, só sendo homologado mês passado, atrassando muito os projetos do VLS-1B e do VLM). O leitor pergunta: Por que não se pode tocar o programa sem a homologação do acordo? É simples, como um acordo desse envolveria tranferencia de tecnologia sensível, nenhuma nação faria isso sem ter garantias de proteção a sua tecnologia. Portanto leitor não faz sentido nenhum qualquer mudança nos rumos ja adotados e caso isso aconteça será um desastre para o PEB e resultará na descofiança de ser realizado por motivos escusos.
Foram realizados com sucesso os ensaios de interface da rede pirotécnica do VLS-1, em parceria com a empresa PyroAlliance, entre os dias 20 e 27 de agosto. Foram avaliados os Sistemas de Ignição dos Propulsores de Indução de Rolamento (PIR), Sistema de Ignição dos Propulsores Principais e Sistemas de Corte de Separação do 1º estágio e Sistema de Destruição do Veículo. Estiveram envolvidos nestes ensaios as equipes da APE-X, AIE e três representantes da empresa PyroAlliance.
Fonte: Site do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE)
Comentário: Boas notícias depois de tanta turbulência essa semana no programa de foguetes lançadores de satélites do IAE, nem tanto em relação ao VLS, mas em relação a seus modelos mais avançados. Espero que o seu cronograma de preparação esteja em dia e que o VLS possa fazer seu primeiro vôo teste (primeiro e segundo estágios ativos) em dezembro de 2010. E vamos torcer para que o acordo com os russos não venha ser trocado loucamente e inrresponsavelmente por um novo acordo com os franceses (já que atrasaria mais ainda os nossos objetivos - Leia-se VLS-1B e talvez o VLM, passo simples de ser alcançado após a finalização do VLS-1) e muito menos pelo o acordo com os ucranianos, que não tem qualquer tipo de transferência tecnológica, nem mesmo de um simples parafuso. Segundo o comentário do companheiro jornalista André Mileski em seu blog "Panorama Espacial" a empresa PyroAlliance pertence o grupo francês SNPE especializada no desenvolvimento e fabricação de sistemas pirotécnicos para os setores aeronáutico, de defesa, industrial e espacial. Essa empresa informa em seu web-site (veja aqui o web-site dessa empresa), que nenhum de seus produtos está sujeito às restrições do ITAR (International Traffic Arms Regulations), dos EUA, certamente uma das razões por ter sido escolhida pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) para participar do programa de lançadores brasileiros. Ainda em se tratando de pirotecnia espacial, a empresa francesa Dassault Aviation, fabricante do caça Rafale ofereceu em seu pacote de transferência de tecnologia para a concorrência F-X2, da Força Aerea Brasileira, aplicativos específicos desse tipo de tecnologia (veja mais sobre essa oferta da Dassault aqui). A Dassault fornece os dispositivos pirotécnicos (ignição dos propulsores, separação de estágios e de cargas úteis, e eventual destruição do lançador) usados no lançador europeu Ariane 5. Pois é leitores, enquanto a participação francêsa se restrigir a transferencia de tecnologia para os projetos já existentes como nesse caso, não tenho nada contra. Agora o que eu sou contrário (para que fique bem claro) é se assinar um acordo para a fabricação de um novo lançador para microsatélites, quando já existe um projeto brasileiro praticamente pronto chamado VLM (Veículo Lançador de Microsatélites) que é uma derivação do VLS-1, e que devido a sua configuração simples pode ser atingido praticamente junto com o VLS-1 em 2012. Só dependende de recursos e vontade politica e é ai que mora o perigo. Acontece que se o governo loucamente (não faz sentido, pois existe um bom acordo assinado com os russos já em vigor e com projetos em andamento) optar em assinar um outro acordo agora com os francêses (o mais provável, caso se parta para um novo acordo) teríamos que esperar em média (tem sido assim) 5 anos para que o Acordo de Salvaguardas fosse aprovado pelo Congresso Brasileiro (o acordo com os alemães levou 5 anos, o acordo dos ucrânianos levou 4 anos e o dos russos levou 5 anos, só sendo homologado mês passado, atrassando muito os projetos do VLS-1B e do VLM). O leitor pergunta: Por que não se pode tocar o programa sem a homologação do acordo? É simples, como um acordo desse envolveria tranferencia de tecnologia sensível, nenhuma nação faria isso sem ter garantias de proteção a sua tecnologia. Portanto leitor não faz sentido nenhum qualquer mudança nos rumos ja adotados e caso isso aconteça será um desastre para o PEB e resultará na descofiança de ser realizado por motivos escusos.
Comentários
Postar um comentário