Governo Cria 'Grupo de Trabalho Interministerial (GTI)' Para Discutir a Questão das Comunidades Quilombos de Alcântara
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia postada no dia (30/04) site da ‘Advocacia-Geral
da União (AGU)’ destacando que o
Governo Federal criou um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) discutir
uma forma de conciliar a titulação territorial das comunidades remanescentes
dos Quilombos de Alcântara, no Maranhão, com o funcionamento do Programa Espacial Brasileiro. Saibam mais pela matéria abaixo.
Pois é, outro grupo? Mais conversa fiada entre burocratas para
resolver algo tão debatido e tão fácil de se resolver? Ora caros amigos e
amigas, esta é mais uma clara prova de que esse governo continua não querendo
encontrar solução para esta questão. Na minha opinião essa palhaçada é só para
se ganhar mais tempo. Simples assim.
Brazilian Space
DIREITOS HUMANOS
Integrantes do Grupo de Trabalho Que Irá Discutir
Titulação de Quilombolas em Alcântara (MA) São Designados
Primeira reunião formal com a participação de todos os
membros do colegiado deve ocorrer no final de setembro
Por AGU
Publicado em 30/08/2023 - 10h24
Fonte: Site da Advocacia-Geral da União (AGU) - https://www.gov.br/agu/pt-br
Foto: Eduardo Queiroz/Ministério da Igualdade Racial
A Advocacia-Geral da União (AGU) publicou nesta
quarta-feira (30/08) portaria
com a designação dos integrantes do Grupo
de Trabalho Interministerial (GTI) que irá discutir uma forma de conciliar a
titulação territorial das comunidades remanescentes dos quilombos de Alcântara,
no Maranhão, com o funcionamento do programa espacial brasileiro. A
previsão é de que até o final de setembro seja realizada a primeira reunião
formal do colegiado, que será coordenado pela AGU e contará com quatro
representantes das comunidades quilombolas, além de representantes de 13 órgãos
e entidades federais.
A AGU vem se reunindo
com as comunidades quilombolas e com os órgãos com competências
relacionadas ao tema desde a audiência pública da Corte Interamericana de
Direitos Humanos (CIDH) realizada em abril em Santiago, Chile, na qual o
Estado Brasileiro reconheceu, de forma oficial, que violou os direitos de
propriedade e de proteção jurídica das comunidades quilombolas de Alcântara
(MA).
O governo federal já assegurou R$ 30 milhões do orçamento
da União para investimentos em políticas públicas nas comunidades da região –
quantia correspondente à reparação financeira pleiteada pelos quilombolas. A
viabilização do repasse contou com o empenho pessoal do advogado-geral da
União, Jorge Messias.
Deste total, R$ 5 milhões já foram liberados por meio de
portaria de suplementação orçamentária editada pelo Ministério do Planejamento
e Orçamento em favor do Ministério da Igualdade Racial. A disponibilização do
restante do valor ocorrerá nos anos de 2024 e 2025. O Ministério da Igualdade
Racial discute com as comunidades quilombolas como e em quais ações os recursos
serão investidos. Os investimentos serão feitos em parceria com o Instituto
Federal do Maranhão e deverão ser direcionados a políticas públicas no
território, voltadas ao fortalecimento institucional das comunidades e projetos
para a geração de emprego e renda nas áreas da agricultura, pecuária e turismo
de base comunitária.
Georreferenciamento
Além disso, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária Incra (Incra) já iniciou a atualização do levantamento fundiário do
território, de modo a subsidiar o trabalho do grupo e permitir a titulação aos
quilombolas tão logo a solução que compatibilize que viabilize o funcionamento
do programa espacial seja pactuada. O trabalho envolve o georreferenciamento do
território, com a identificação dos imóveis rurais nele inseridos, sua
respectiva titularidade e a identificação se são públicos ou privados.
O GTI deverá concluir seus trabalhos até abril de 2024,
quando apresentará relatório circunstanciado com as diligências e discussões
realizadas, bem como as propostas de consenso que forem alcançadas. O documento
será encaminhado à Casa Civil, órgão ao qual caberá decidir sobre a adoção das
medidas propostas.
Fora as diárias......
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