Sonda Solar Parker da NASA Flagra Ejeção de Massa Coronal Devorando Poeira Espacial

Olá leitores e leitoras do BS!
 
 
Pois então, segue agora uma notícia publicada ontem (18/09) no site ‘Canaltech’, destacando que a ‘Sonda Solar Parker’, da NASA, flagrou ejeção de massa coronal devorando poeira espacial. Saibam mais dessa história pela matéria abaixo.
 
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Sonda da NASA Flagra Ejeção de Massa Coronal Devorando Poeira Espacial
 
Por Danielle Cassita
Editado por Patricia Gnipper
18 de Setembro de 2023 às 11h59
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
 
Imagem: NASA GSFC/CIL/Brian Monroe

A sonda Parker Solar, da NASA, atravessou no ano passado uma das mais intensas ejeções de massa coronal (CME) registradas. Além de capturar imagens impressionantes durante a jornada, a nave coletou dados que podem ajudar os cientistas a provar uma teoria antiga sobre as interações entre as CMEs e a poeira interplanetária.
 
Tal teoria foi apresentada em um artigo publicado em 2003, que sugeria que as CMEs podem interagir com a poeira interplanetária em órbita ao redor da Terra e até "varrê-la" para longe. Formada por pequenas partículas de asteroides, cometas e até planetas, a poeira está presente em todo o Sistema Solar e causa a chamada luz zodiacal.
 
Foi este fenômeno que a Parker observou: Guillermo Stenborg, autor principal do novo estudo, explica que aquela CME funcionou como uma espécie de aspirador, limpando a poeira do caminho. Ela dispersou a poeira em uma área de nove milhões de quilômetros do Sol, e foi reabastecida quase imediatamente depois por outras partículas no Sistema Solar.
 

Os autores destacam que as observações locais da Parker foram essenciais para a descoberta, já que é difícil estudar as dinâmicas entre a poeira e as CMEs a grandes distâncias. Como observaram tal efeito relacionado ao evento do início de setembro, a equipe propõe que a dispersão da poeira deve ocorrer somente com as CMEs mais intensas.
 
A Parker conseguiu estas observações enquanto o Sol se aproxima do máximo solar, o período em seu ciclo de 11 anos em que sua atividade aumenta. Por isso, os cientistas esperam uma nova oportunidade de acompanhar o fenômeno, além de explorar como ele pode afetar o clima espacial.
 
O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista The Astrophysical Journal.

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