Brasil Está Cogitando Pesquisar 'Agricultura Espacial' na Lua em 'Missão da NASA' no Âmbito do 'Programa Artemis'
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (16/09) no
site da “Folha de São Paulo” e respostada pelo site “MSN.com”, destacando que o Brasil cogita pesquisar agricultura espacial em Missão da NASA na Lua.
Entendam melhor essa história pela matéria abaixo.
Bom galera, na verdade essa notícia não é nova, foi
levantada anteriormente nas diversas entrevistas dadas à mídia brasileira pelo presidente da nossa piada espacial (AEB), o Sr. Marcos Chamon. Pois então, não sou de ficar em cima do muro,
pra mim isto é pura falácia propagandista e desafio a todos os envolvidos a me
provarem do contrario nos próximos anos. Enfim...
Brazilian Space
Notícias - Folha de São Paulo
Brasil Cogita Pesquisar Agricultura Espacial em Missão
da NASA Para a Lua
História por STEFHANIE PIOVEZAN • 13h
Fonte: Folha de São Paulo
Via; Site MSN.com - https://www.msn.com
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil está discutindo com
os demais integrantes do Programa Artemis de que forma pode contribuir com a
iniciativa, um projeto da NASA (agência espacial americana) para levar
astronautas à Lua e estabelecer uma base no satélite como ponto intermediário
de missões para Marte.
"No início, pretendemos nos engajar em aspectos
científicos e estamos prospectando desenvolver um satélite para estudo de clima
espacial para ser lançado à Lua", afirma a AEB (Agência Espacial
Brasileira), em nota, à reportagem.
"Além disso, estamos prospectando com a comunidade
científica brasileira outras linhas de pesquisa, entre elas, por exemplo, a
possibilidade de o Brasil aportar resultados em agricultura espacial",
complementa a agência.
A semente para a criação do Programa Artemis está na
política conhecida como Visão para Exploração Espacial, apresentada em 2004 por
George W. Bush. Durante a gestão Donald Trump, o programa lunar foi rebatizado
--mudou de Constellation para Artemis (irmã de Apolo na mitologia grega)-- com
a promessa de levar a primeira mulher à Lua.
No ano passado, foi realizada a primeira missão do
programa, o lançamento do foguete Space Launch System (Sistema de Lançamento
Espacial), ou SLS. A Artemis 2, prevista para novembro de 2024, consistirá em
um voo tripulado --serão uma mulher e três homens-- às imediações da Lua. Em
2025, deverá ser lançada a terceira missão, com o pouso de astronautas no
satélite.
Até o momento, 28 países assinaram os chamados Acordos
Artemis. O Brasil, 12º signatário, firmou o documento em 15 de junho de 2021.
Pelos acordos, os países assumem que todas as atividades
serão conduzidas para fins pacíficos; descrever publicamente suas políticas e
planos; adotar a interoperabilidade de sistemas; prestar assistência a
astronautas em perigo; e divulgar publicamente os dados científicos.
O programa também prevê a participação de astronautas de
diferentes países, porém o Brasil não figura nesse grupo. "Não há no
momento previsão de um astronauta brasileiro participando das missões à
Lua", diz a AEB. "Entretanto, não se pode descartar que o cenário
mude no futuro."
Em paralelo, nações como Índia e China investem em
viagens ao satélite, em uma nova corrida à Lua meio século depois do fim da
disputa espacial entre União Soviética e Estados Unidos.
PLANOS DO BRASIL PARA O ESPAÇO
A participação no Programa Artemis está prevista no PNAE
(Programa Nacional de Atividades Espaciais) 2022-2031, que traz como visão de
futuro o Brasil ser o país sul-americano líder no mercado espacial.
Nesse sentido, o plano nacional apresenta cinco fatores
críticos para o fortalecimento do setor, a começar pela articulação entre
governo, indústria, academia e sociedade.
A sensibilização da opinião pública em relação à temática
espacial e a criação de oportunidades de investimento figuram como outros dois
aspectos fundamentais. Completam a lista a priorização de tecnologias que
possam se transformar em produto em curto e médio prazo e a compatibilização de
iniciativas civis e de defesa.
O documento também enumera os objetivos estratégicos até
2031. São eles: estabelecer, desenvolver e manter um Programa Espacial
Brasileiro de Estado, com garantia de recursos de curto, médio e longo prazos;
atender às necessidades da sociedade e do Estado; desenvolver a indústria
nacional; estimular negócios; fomentar o desenvolvimento de competências
científica, tecnológica e de inovação; garantir a não dependência no
desenvolvimento e no controle dos sistemas espaciais nacionais; e consolidar o
entendimento sobre os benefícios do setor espacial.
Quanto aos investimentos, esses são apresentados em cinco
possíveis cenários e divididos nas vertentes missões espaciais, acesso ao
espaço, desenvolvimento de competências e infraestrutura de aplicações.
Em um cenário de investimento de R$ 1,2 bilhão para o
período de 2022 a 2031, são previstos R$ 580 milhões (49%) para infraestrutura
e aplicações (equipamentos de solo, recursos logísticos e sistemas
computacionais). Outros R$ 480 milhões (40%) devem ser destinados a missões
espaciais. O restante é voltado tanto para desenvolvimento de competências
quanto para acesso ao espaço (desenvolvimento de veículos lançadores e seus
sistemas).
Nesse processo, a AEB espera ver empresas internacionais
escolhendo o Brasil para fazer lançamentos espaciais. Também há a intenção, por
exemplo, de organizar missões com satélites de pequeno porte, que façam a
coleta de dados ambientais, e o voo do Veículo Lançador de Microssatélites
VLM-1.
Já no modelo de maior investimento, com cerca de R$ 13,2
bilhões, são previstos R$ 7,2 bilhões (55%) para missões espaciais; R$ 3,2
bilhões (24%) para acesso ao espaço; R$ 1,5 bilhão para infraestrutura e
aplicações; e R$ 1,3 bilhão (10%) para desenvolvimento de competências.
Para a agência, com esse montante, seria possível o
desenvolvimento de satélites de grande porte para órbita baixa e de satélites
geoestacionários, e lançamentos recorrentes de veículos lançadores nacionais
para órbita baixa.
bom, a AEB assinou um acordo de intensões com a EMBRAPA para desenvolver isso ai, eu duvivo que irá existir mas é uma ideia legal de projeto
ResponderExcluirTem focar no feijão com arroz primeiro. Lançador e satélites. o VLM ta mais parado que agua de dengue e enquanto isso a Argentina avançando no Tronador.
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