Missão Aditya-L1: A Índia Lança Com Sucesso Observatório Espacial Para Estudar o Sol
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois é amigos e amigas, foi postado ontem (02/09) uma
notícia no site ‘Olhar Digital’ destacando que no dia de ontem a Índia
conseguiu lançar com sucesso no espaço, o seu primeiro Observatório Solar, a ‘Missão
Aditya-L1’. Entendam melhor essa história pela matéria abaixo.
Brazilian Space
CIÊNCIA E
ESPAÇO
Índia lança Sonda Para Estudar o Sol Depois de Sucesso
na Lua
Programa espacial indiano segue a todo vapor e depois de
sonda na Lua, foi a vez do Sol ser estudado por um satélite do país
Por Lucas Soares
02/09/2023 - 09h20
Via: Site Olha Digital - https://olhardigital.com.br
(Crédito da imagem: ISRO)
Um veículo lançador de satélite polar lança o observatório solar Aditya-L1 da Índia em 2 de setembro de 2023. |
A missão indiana Aditya-L1 foi lançada com sucesso na madrugada deste sábado (2). Com o objetivo de
estudar o Sol, esse é o segundo lançamento de uma sonda do país nas últimas
semanas, em agosto a Índia lançou a Chandrayaan-3
para a Lua.
O lançamento bem-sucedido marca um novo tempo no programa
espacial Indiano. Por volta das 3h20 (horário de Brasília), um Veículo Lançador
de Satélite Polar (PSLV) saiu diretamente do Centro Espacial Satish Dhawan rumo
ao espaço.
O Que Você Precisa Saber?
* A Índia lançou a sonda Aditya-L1 para o Sol;
* Um evento histórico para o país;
* Recentemente os indianos conseguiram, com sucesso,
colocar um robô na Lua;
* A Aditya-L1 vai iniciar uma longa jornada rumo ao Sol.
“Parabéns, Índia, e parabéns, ISRO [a Organização Indiana
de Pesquisa Espacial ]”, disse Jitendra Singh, Ministro de Estado da Ciência e
Tecnologia da Índia.
O PSLV implantou o Aditya-L1 na órbita baixa da Terra
(LEO), conforme planejado, cerca de 63 minutos após a decolagem. Mas essa,
claro, não é a posição final do veículo.
Assim que os cientistas tiverem certeza de que seus sete
instrumentos a bordo sobreviveram ao processo em boa forma, a órbita circular
da espaçonave será esticada para um caminho elíptico que dará início à uma
jornada de quatro meses até o destino final: o Ponto de Lagrange L1 no sistema
Terra-Sol.
Essa região fica a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, de
onde o observatório terá uma visão ininterrupta do Sol. É neste mesmo lugar que
orbita o Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), um satélite da NASA e da
Agência Espacial Europeia (ESA) que estuda a atividade solar desde 1996.
De acordo com o site Space.com, o observatório Aditya-L1
é um projeto de quase US$45 milhões (R$223,7 milhões, em uma conversão direta)
e está em desenvolvimento há 15 anos.
Créditos: ISRO/Sumit Jha via South First, sob licença
Creative Commons
Saiba Mais Sobre o Primeiro Observatório Solar da
Índia
“Aditya” é o nome da nossa estrela-hospedeira em
sânscrito, e “L1” é a sigla de “1º Ponto de Lagrange”, em referência à área no
céu onde o equipamento vai orbitar entre a Terra e o Sol.
Os Pontos de Lagrange são localizações no espaço onde os
campos gravitacionais de dois corpos maciços estão em equilíbrio com a força
centrífuga de um terceiro objeto, cuja massa é desprezível em relação a eles
(por exemplo, um telescópio espacial em relação à Terra e ao Sol). Estar em
equilíbrio significa que as forças se cancelam. Uma espaçonave em um desses
pontos pode permanecer na posição quase sem gastar combustível.
Crédito: ISRO/Twitter
Embora o Sol seja estudado há muito tempo, os astrônomos
ainda não compreendem totalmente como sua camada atmosférica mais externa,
conhecida como coroa, fica tão quente – sendo um milhão de graus Celsius mais
quente do que a superfície da estrela.
Pouco se sabe sobre o que acontece antes das explosões solares e da liberação de enormes
nuvens de plasma chamadas ejeções de massa coronal (CMEs) para o espaço – às
vezes, em direção à Terra. Também se desconhece como as CMEs aceleram a tão
altas velocidades perto do disco solar.
Segundo a ISRO, espera-se que o observatório Aditya-L1
forneça algumas pistas sobre esses mistérios de décadas.
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