Ministro Marcos Pontes Vê 'Impulso' no Programa Espacial Brasileiro com Lançamento do Satélite Amazônia-1
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada h0je (28/02) no site da
“CNN Brasil” destacando que segundo o Ministro Marcos Pontes o
lançamento do Satélite Amazônia-1 servirá como impulso para o Programa
Espacial Brasileiro (PEB).
Brazilian Space
TECNOLOGIA
Pontes Vê 'Impulso' no Programa Espacial Brasileiro com Lançamento
de Satélite
Primeiro astronauta brasileiro a ir ao espaço, ministro
da Ciência e Tecnologia exaltou parceria com a Índia após lançamento do
satélite Amazonia-1
Por Diego Freire, da CNN, em São Paulo
28 de fevereiro de 2021 às 02:56
Atualizado 28 de fevereiro de 2021 às 10:51
Primeiro astronauta brasileiro e sul-americano a ir ao
espaço, em 2006, e hoje ministro da Ciência e Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes acompanhou localmente, na Índia, o
lançamento bem-sucedido do satélite brasileiro Amazonia-1, realizado a partir
da base de Satish Dhawan (SHAR), em Sriharikota, na madrugada deste domingo
(28).
Desenvolvido ao longo de 13 anos, o equipamento se torna
o primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado,
integrado, testado e operado pelo Brasil. Cerca de uma hora após o sucesso da missão, às 3h30 (de Brasília), Pontes
participou de transmissão ao vivo na internet promovida pelo Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE). Ele comparou a emoção com o lançamento à sensação
que viveu antes de embarcar para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo
da nave russa Soyuz TMA-8, há aproximadamente 15 anos.
"O lançamento foi maravilhoso, o coração bateu muito
forte. Lembrei de 15 anos atrás [quando foi ao espaço]. Vendo esse foguete
decolando todas as emoções vieram de volta", comentou.
O ministro também comemorou o momento que classifica como
um "novo impulso" do programa espacial brasileiro — citando,
além do lançamento do Amazonia 1, o acordo com os EUA para uso da Base de
Alcântara, no Maranhão.
"[O lançamento] é um momento histórico do programa
espacial brasileiro, que agora tem novo impulso com o desenvolvimento do centro
espacial da Alcântara de forma comercial e desenvolvimento de novos
satélites".
Com o lançamento do primeiro satélite 100% brasileiro,
Pontes projeta, agora, a produção de novos equipamentos espaciais no país,
incluindo foguetes — sem mencionar prazos. "O Amazonia-1 lidera
o movimento de outros satélites que serão desenvolvidos no Brasil e foguetes
brasileiros", disse.
Foto: Youtube/ INPE/ Reprodução
Parceria Com a Índia
Em discurso anterior, logo após a conclusão da missão e
falando para cientistas indianos na base de Satish Dhawan, Pontes saudou a
parceria entre o Brasil e o país asiático em nome do presidente Jair Bolsonaro
(sem partido).
"A todos vocês na Índia, gostaria de agradecê-los e
parabenizá-los pelo lindo lançamento e lindo foguete, além de todos os esforços
que foram feitos aqui", disse Pontes.
"Essas duas bandeiras (apontando para flâmulas do
Brasil e da Índia) representam exatamente o que estamos fazendo hoje.
Vamos trabalhar juntos, falo em nome do presidente do Bolsonaro",
acrescentou o ministro.
Pontes descreveu o lançamento do Amazonia-1 como um
"dia muito feliz" e agradeceu a brasileiros e indianos por
"trabalharem tão duro" para concluir o lançamento. O equipamento é
o primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado,
integrado, testado e operado pelo Brasil.
"Gostaria primeiramente de parabenizar a todos e
cada um de vocês, por trabalharem tão duro para fazer esse lançamento
bem-sucedido. Como podem imaginar, pelo lado brasileiro, nós trabalhamos neste
satélite por anos. Todos esses esforços feitos por muitas pessoas, não apenas
no nosso país. Todos representam um grande time de muitos anos de trabalho,
esse satélite é uma missão muito importante para o Brasil", declarou o
ministro.
Na transmissão ao vivo no canal de YouTube do INPE,
Pontes voltou a exaltar a parceria com a Índia e destacou a importância de
parceiras no campo espacial.
"A parceria com a Índia é extremamente promissora.
Fiquei extremamente animado e muito emocionado", disse o ministro.
Durante o agradecimento aos parceiros do país asiático,
ele contou ter participado de uma reunião com o presidente do conselho da
Agência Espacial da Índia, destacando as metas do programa espacial indiano.
"[A Índia tem] planos futuros ambiciosos e
interessantes, que incluem voos tripulados. Um salto gigantesco em termos de
tecnologia", relatou Pontes.
Lançamento Bem-Sucedido
O Amazonia-1 foi colocado em órbita na madrugada deste
domingo (28). Dentro do horário programado - à 1h54 (de Brasília) -, o
satélite foi lançado a bordo do foguete indiano PSLV-C51, a partir do Centro
Espacial Satish Dhawan (SHAR), em Sriharikota, na Índia.
Nos cerca de 17 minutos seguintes, satélites foram
desacoplados do foguete em quatro estágios, que indicaram o sucesso da missão.
Às 2h11 (de Brasília), a transmissão oficial mostrou o Amazonia-1 sendo
separado do foguete e lançado ao espaço.
Além do Amazonia-1, outros satélites foram levados à
órbita terrestre a bordo do mesmo foguete. O equipamento brasileiro foi
colocado numa altitude média de mais de 750 km acima da superfície da Terra. O
equipamento terá sua órbita em sincronia com a do sol e viajará a uma
velocidade de quase 27.000 km/h, o que lhe permitirá levar apenas 100 minutos
para dar uma volta na Terra, com a capacidade de gerar imagens de qualquer
ponto do planeta a cada 5 dias.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE),
as informações providas pelo Amazonia-1 consistem em imagens ópticas com
resolução de 64m e largura da faixa imageada de 866km.
Operando conjuntamente com os satélites CBERS-4 e
CBERS-4A, lançados, respectivamente em dezembro de 2014 e dezembro de 2019,
serão providas imagens recorrentes do território brasileiro a cada dois ou três
dias, melhorando significativamente a oferta de informações aos seus diferentes
usuários.
Essas informações serão úteis para diversas aplicações,
como o monitoramento da região amazônica, da diversificada agricultura em todo
o território nacional, da região costeira, de reservatórios de água, florestas
naturais e cultivadas e desastres ambientais.
Além do domínio do ciclo completo de desenvolvimento de
um satélite do porte e complexidade do Amazonia 1 e dos benefícios resultantes
das aplicações das imagens obtidas a partir do espaço, a missão permitirá outro
ganho tecnológico importante: a validação em voo da Plataforma Multimissão
(PMM), projetada para ser utilizada em diferentes tipos de satélites na faixa
de 700kg, com redução significativa de prazos e custos.
Fonte: Site da CNN Brasil - https://www.cnnbrasil.com.br
Comentário: “Com o lançamento do primeiro satélite 100%
brasileiro, Pontes projeta, agora, a produção de novos equipamentos espaciais
no país, incluindo foguetes — sem mencionar prazos.” Kkkkkkkkkkk, isto é sério
ministro??? Eu vou lhe dizer uma coisa ministro e tenho certeza que vai chegar a sua
pessoa. Pois então ministro, sinceramente a cada dia que passa me decepciono
cada vez mais com o senhor, triste.
o ministro é apenas mais um mau exemplo do uso descompromissado e político do programa espacial, a escolha do ministro obedeceu mais uma orientação propagandista e vistosa procurada por Bolsonaro no início do seu Desgoverno negacionista e anti-ciência, Kid cloroquina.
ResponderExcluirO ministro cumpre bem seu papel egoísta de estrela astronauta, que consumiu recursos vultosos do nosso pais em seu voo turístico, sem que se saiba de nenhum benefício objetivo e científico para o país.....Passado esses dois anos , não estabeleceu a mínima orientação ou plano de atividade, como os tão necessários e reclamados há anos projetos estruturantes e mobilizadores, o foguete com os Alemães é anterior e repousa preguiçosamente em banho-maria; o VS 50 se tornou uma verdadeira incógnita , o ministro colhe os louros do amazônia, que se arrastava a mais de quarenta anos; mais um que vai embora daqui a pouco sem somar nada ao nosso sonho de lançar nosso próprio foguete. Vai vender seus travesseiros da Nasa..fará melhor!!!talvez. E pensar que, segundo um grande especialista, que participou do projeto do nosso VLS, pequenos ajustes e o nosso foguete já estaria voando há muito tempo, provavelmente já escalando patamares maiores suficientes para carregar o Amazõnia. O abandono do VLS foi uma das maiores covardias e burrice que fizeram com nosso sonho espacial, uma tragédia descoberta, será que algum dia poderemos reparar e retomar esse sonho ? ou teremos que esperar quarenta anos tb ?
Mas o Amazõnia ainda nos emociona, claro!!! Porque mostra o que podemos e podíamos muito antes...Alcântara espaço porto, provavelmente só para foguetes estrangeiros, por muito tempo, sabe-se lá a que custo e benefício real para nosotros...
Decisões como a de cancelar o VLS nos desconfiar que não temos governantes e sim interventores.
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