Equipe 'Minerva Rockets' da Politécnica-UFRJ Conquista Edital Para Construção de Foguete Com Tecnologia de Propulsão Híbrida
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada no final de janeiro passado
(26/01) no site do “Defesanet.com” destacando que a equipe ‘Minerva
Rockets’ de foguetemodelismo da Escola Politécnica da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ) foi também aprovada em Edital de Fomento
junto à Agência Espacial Brasileira (AEB).
Brazilian Space
COBERTURA ESPECIAL - Especial Espaço – Tecnologia
Equipe de Competição da Politécnica-UFRJ Conquista Edital
para Construção de Foguete Universitário Com Tecnologia de Propulsão Híbrida
Projeto será desenvolvido ao longo deste ano por mais de
50 alunos da UFRJ
Por Defesanet
26 de Janeiro, 2021 - 09:10 (Brasília)
A equipe Minerva Rockets da
Escola Politécnica da UFRJ acaba
de conquistar o Edital de Oportunidade de Apoio aos Grupos de Foguetes
Acadêmicos, organizado pela Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia
Espaciais (FUNCATE), junto à Agência Espacial Brasileira (AEB).
A partir do esforço e dedicação de alunos de graduação da
Escola Politécnica e pós-graduação da Coppe foi possível trazer para a UFRJ
recursos da AEB, que serão aplicados no desenvolvimento de atividades e
projetos ligados ao setor aeroespacial.
A equipe foi contemplada com apoio financeiro no valor de
R$ 20 mil para a construção de foguete universitário com apogeu de 3 km, com
tecnologia de propulsão híbrida, combustível sólido e oxidante líquido, que
apresenta benefícios como segurança e controle do empuxo do propulsor.
O foguete, que opera totalmente autônomo, contará também
com pesquisa em freios aerodinâmicos para controle fino de apogeu, assim como
instrumentação embarcada para monitoramento da saúde de seus sistemas. O
foguete de sondagem atmosférica tem como objetivo transportar nanossatélites
CubeSat - satélites miniaturizados usados para pesquisas espaciais e
sensoriamento remoto.
O projeto será desenvolvido ao longo deste ano por 54
alunos, sob orientação dos professores do Programa de Engenharia Civil
(PEC/COPPE):
- Otto Corrêa Rotunno Filho; do professor do
Departamento de Estruturas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/UFRJ);
- Alexandre Landesmann; do professor do Núcleo de
Computação Eletrônica (NCE/UFRJ);
- Claudio Miceli de Farias, e de,
- Flávio de Marco Filho, professor do Departamento
de Engenharia Mecânica (DEM/POLI).
Ao final do projeto, espera-se obter um produto com um
nível de Technology Readiness Level elevado (método desenvolvido pela NASA para
estimar a maturidade das tecnologias), validado através de voo-teste
experimental a ser realizado em 2022.
Segundo Jonas Degrave, aluno de Engenharia Eletrônica e
de Computação e um dos fundadores da Minerva Rockets, apesar da situação pandêmica,
o ano de 2020 foi de grandes desafios, conquistas e adaptação para todos,
principalmente quando exigia recursos dos laboratórios da universidade.
“Fizemos a adaptação de 95% das atividades para o regime
home office, com apenas as atividades essenciais reduzidas em um sistema de
rodízio, para dar continuidade aos projetos. Os laboratórios foram adaptados
com novas rotinas de trabalho, controle de acesso, distanciamento das estações
de trabalho, uso de máscaras em tempo integral, higienização diária dos
ambientes com álcool e hipoclorito de sódio.
Com isto, foi possível preservar a saúde do nosso corpo
social e viabilizar a realização da nossa missão institucional. O empenho de
todos os envolvidos valeu a pena”, destacou Degrave.
Fonte: Site Defesanet.com - https://www.defesanet.com.br
Comentário: Pois é caros leitores do BS, como já havia ocorrido
com a jovem equipe ‘Sirius Rockets’ da ‘Universidade Federal do Maranhão - UFMA’
(reveja aqui), agora a equipe de fogueteiros ‘Minerva Rockets’ da Escola Politécnica
da ‘Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ’, também teve o seu projeto de
foguete aprovado no âmbito do edital de ‘Oportunidade de Apoio aos Grupos de
Foguetes Acadêmicos’, este organizado pela ‘Fundação de Ciência, Aplicações e
Tecnologia Espaciais (FUNCATE)’, junto à ‘Agência Espacial Brasileira (AEB)’.
Entretanto volto a questionar ao Ministro Marcos Pontes: De que adianta
ministro continuar investindo na formação de novos profissionais para o setor
espacial diante da total baderna que se tornou essa piada governamental chamada
Programa Espacial Brasileiro (PEB)???? Pois é leitores do BS, antes de mais
nada falta ao Brasil um verdadeiro projeto de nação, e continuará faltando,
pois na verdade sem consciência cidadã, jamais construiremos uma país de verdade.
Criatividade e iniciativa não faltam. lamentavelmente falta apoio e financiamento. O Falcon tornou-se realidade com o financiamento do NASA. Uma empresa dos EUA (https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210274-stardust-1-0-primeiro-foguete-comercial-usar-biocombustivel.htm )testou recentemente um protótipo de lançador híbrido que deverá entrar no mercado por que lá tem dinheiro para pesquisa e desenvolvimento. Para os nossos pesquisadores resta a frustração, ver os outros colocar suas ideias em prática e dizer: viu, eu disse que daria certo. Quanto ao ministro da ciência, sinceramente nunca enxerguei ali nada mais do que um projeto puramente pessoal.
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