Plano Para Desenvolvimento da Base de Alcântara Tem Deliberações em 5ª Reunião Ordinária do CDI-CEA

Olá leitor!
 
Segue abaixo uma nota postada dia (08/02) no site da “Agência Espacial Brasileira (AEB)” destacando que o Plano Para Desenvolvimento da Base de Alcântara teve deliberações em 5ª Reunião Ordinária do CDI-CEA.
 
Brazilian Space
 
Plano Para Desenvolvimento da Base de Alcântara Tem Deliberações em 5ª Reunião Ordinária do CDI-CEA
 
Comissão destacou a necessidade da formação de grupos técnicos nos eixos de atuação, melhoria na infraestrutura e capacitação de mão de obra local
 
Coordenação de Comunicação Social - CCS 
Fonte: MCTI 
Publicado em 08/02/2021 - 10h55 
Atualizado em 08/02/2021 - 10h57
 

A união foi o tom da 5ª Reunião Ordinária da Comissão Integrada de Desenvolvimento para o Centro Espacial de Alcântara (CDI-CEA), realizada na sexta-feira (5) na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), em São Luís. Representantes dos governos federal, estadual e local, setor privado e academia participaram de forma presencial e remota do encontro, que foi conduzido pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.
 
Na pauta do encontro estavam, entre outros assuntos, a avaliação do Programa de Desenvolvimento Integrado do Centro Espacial de Alcântara (PDI-CEA), que tem o objetivo de desenvolver a infraestrutura da região, além de criar os modelos de negócios que incentivem as atividades espaciais. A estimativa é que o desenvolvimento do Centro Espacial de Alcântara alcançará, em 2040, mais de US$ 40 bilhões por ano com a ocupação de pelo menos 1% do mercado global do setor.
 
Em sua manifestação na mesa de abertura, o ministro Pontes destacou a união dos diferentes setores para o sucesso do desenvolvimento do Centro Espacial de Alcântara (CEA). “Isso vai ser fundamental para o que o país pretende e precisa fazer nesta região, com 100% de sucesso”, afirmou. Participaram da mesa, além do ministro Pontes, o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, o senador Roberto Rocha, o deputado federal Aluísio Mendes, o deputado federal Pastor Gil, o presidente da FIEMA, Edilson Baldez, e o prefeito de Alcântara, Padre Willian.
 
Após as considerações iniciais e a aprovação da ata da 4ª Reunião Ordinária, o diretor de Governança do Setor Espacial da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), Cristiano Trein, fez a apresentação sobre o PDI-CEA, detalhando os principais eixos de atuação do Programa, com foco na viabilização do Centro por meio de ações que envolvem o desenvolvimento socioeconômico integrado da região.
 
Na reunião, foi deliberada a formação de grupos técnicos para atuar em cada um dos eixos, coordenados pela AEB/MCTI, e encabeçados pela FIEMA, com a participação das instituições locais. Por sugestão do ministro e com a colaboração da FIEMA, serão realizados seminários virtuais para empresas de diversos setores, com o objetivo de atrair o investimento privado e a participação do setor em múltiplas áreas do projeto. O ministro também destacou as deliberações para a melhoria da infraestrutura de mobilidade relacionada ao Centro, na zona portuária e no aeroporto de Alcântara, para permitir e facilitar o tráfego de pessoas e carga.
 
O ministro frisou, ainda, que o foco será usar mão de obra local nas obras da construção civil e destacou a necessidade de aprimorar o investimento em educação. “Temos que acelerar a parte de educação, a formação de pessoal local, reforçar desde a educação básica, mas agora o foco principal é a formação técnica e de gestores, para empresas locais”, disse.
 
CDI-CEA
 
A Comissão Integrada de Desenvolvimento para o Centro Espacial de Alcântara (CDI-CEA) é uma comissão interministerial presidida pelo MCTI e instituída pelo Decreto Nº 10.458, de 13 de agosto de 2020, com o objetivo de formular o Programa de Desenvolvimento Integrado do Centro Espacial de Alcântara (PDI-CEA), propor mecanismos institucionais e tecnológicos que possibilitem sua implementação, monitorar a execução do PDI-CEA e gerar subsídios para a sua consolidação e coordenar as iniciativas do governo relacionadas ao desenvolvimento do CEA.
 
Sobre a AEB
 
A Agência Espacial Brasileira é uma autarquia vinculada ao MCTI, responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira. Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.
 
Fonte: Agência Espacial Brasileira (AEB) - http://www.aeb.gov.br
 
Comentário: Pois é leitor do BS, como se nota o Ministro Marcos Pontes continua seguido com os seus planos quanto a Base de Alcântara sem contudo arrumar a casa primeiro, ou seja, sem tomar nenhuma providencia quanto a má gestão dentro desta Agência Espacial de Brinquedo (AEB), bem como também no PEB como um todo, mesmo depois das denuncias aqui feitas pelo Prof. Rui Botelho e mesmo depois de ter em mãos um histórico documento como a 'Carta de Foz de Iguaçu'. Sinceramente leitores do BS o Ministro Marcos Pontes decepcionou a todos, e pelos rumos que essa piada governamental chamada PEB estão tomando, caminhamos para mais uma década perdida no setor espacial. Lamentável.

Comentários

  1. Bom dia Rui. Com você bem sabe, ao mexer com diretores e assessores (comissionados normalmente por indicações políticas) e funcionários de carreiras de longa data, visando organizar a casa, dará início a um efeito cascata com objetivo de minar os projetos e liderança do Ministro Pontes. Assim iniciam-se boatos, que posteriormente envolvem a mídia e não demoraria para uma possível saída do Ministro. Para iniciar este processo, o mesmo precisaria estar blindando. Principalmente com respaldo superior. Talvez o melhor seja avançar nos projetos e parcerias. No limiar de avanços mais significativos, e com as vantagens já claras para todo o Executivo, reorganizar a casa em apenas uma tacada, reformulando sua estrutura interna, posicionando gestores e gerentes escolhidos a dedo (com sorte algumas oriundas do setor privado), não dando tempo possíveis "retaliações", que realmente funcionam apenas com apoio político.

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