Agência Espacial Europeia (ESA) Quer Missão Para Explorar as Cavernas da Lua
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postado no dia (24/02) no site “Canaltech”
destacando que Agência Espacial Europeia (ESA) quer missão para explorar
as Cavernas da Lua.
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Agência Espacial Europeia Quer Missão Para Explorar as
Cavernas da Lua
Por Danielle Cassita
Fonte: ESA
24 de Fevereiro de 2021 às 15h50
Em 2019, a Agência Espacial Europeia (ESA) começou
a buscar ideias para desenvolver futuras missões que explorariam o que
há abaixo da superfície lunar, algo ainda cheio de mistérios para a
ciência. Assim, a ESA escolheu cinco das ideias enviadas para analisá-las mais
detalhadamente, e a ideia é que cada uma componha diferentes etapas
de uma possível missão.
Os cinco estudos proporcionaram o desenvolvimento de três
cenários de missões, sendo que o primeiro deles prevê a realização de
análises preliminares da entrada de cavernas e de formações subterrâneas,
enquanto outro deverá usar uma sonda em cavidades para acessar partes de
cavernas lunares. O último cenário terá o objetivo de explorar
tubos de lava com o uso de rovers autônomos.
(Imagem: Reprodução/NASA/GSFC/Arizona State University)
Loredana Bessone, diretora técnica dos estudos e gerente
do projeto, comentou que os estudos forneceram ótimas ideias para possíveis
tecnologias de exploração e investigação da geologia da subsuperfície da Lua:
“foi uma jornada fascinante, e uma ótima oportunidade para a ESA começar a
observar missões para a exploração de cavernas lunares”, disse.
Embora a superfície da Lua esteja bem documentada por
sondas orbitais, o mundo abaixo da dela continua uma grande incógnita. As
cavidades abaixo da superfície lunar podem fornecer abrigos contra impactos de
micrometeoritos a futuros astronautas, além de acesso a água e outros
recursos, algo que poderá ser vital para a exploração presencial
contínua da Lua.
União de Tecnologias
Para obter o máximo de retorno científico, as equipes
responsáveis por dois dos projetos foram selecionadas para um estudo da
Concurrent Design Facility (CDF), que integra os resultados alcançados pelas
equipes para utilizá-los nas iniciativas European Large Logistics Lander (EL3)
e Moonlight. O primeiro é um lander que será usado em diversas missões lunares,
enquanto o Moonlight tem o objetivo de fornecer capacidades de telecomunicação
e navegação para a exploração lunar.
(Imagem Reprodução/ESA/ATG-Medialab)
A Universidade de Würzburg trabalhou o conceito de descer
uma sonda sustentada por um cabo para explorar e caracterizar a entrada,
paredes e as partes iniciais de tubos de lava, que podem ter se formado há
bilhões de anos. Para isso, a sonda Daedalus estaria equipada com um LIDAR
3D e uma câmera, e poderia se mover independentemente. Ao criar um modelo em 3D
do interior do tubo de lava, a Daedalus poderia identificar recursos geológicos
e buscar localidades com níveis de radiação e temperatura estáveis.
Já a Universidade de Oviedo investigou o lançamento de um
enxame de pequenos robôs em uma caverna com o apoio de um rover guindaste. O
rover estaria equipado com painéis solares e, assim, poderia fornecer energia
aos robôs por ter uma fonte de carregamento na ponta do guindaste que ficaria
no campo de visão deles. Por fim, o CDF vai projetar uma missão de estudos das
cavernas lunares que dure 1 dia lunar (o equivalente a 14 dias na Terra) a
partir da implementação do EL3. O CDF deverá estudar também os subsistemas
individuais necessários, para garantir que vão poder trabalhar juntos.
Outros Projetos
Dentre as outras propostas selecionadas, está a da
empresa aeroespacial Canadensys, que propôs a investigação e mapeamento dos
tubos de lava da superfície lunar. A ideia é analisar os "poços"
lunares com um rover pequeno e de baixo custo, para medir o campo gravitacional
em torno dos deles e, assim, buscar tubos de lava. Essas informações podem ser
usadas para o planejamento de missões mais avançadas, para a entrada nos tubos
por meio destas cavidades.
Veja esse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=wwACp7RnVPI&feature=emb_logo
A Universidade de Manchester, por sua vez, propôs o uso
de rovers capazes de saltar, que poderiam se deslocar na superfície
geologicamente desafiadora do nosso satélite natural. Cada um dos rovers iria
operar de forma independente, e a ideia é que eles se comuniquem com veículos
próximos para compartilhar dados de navegação e mapeamento.
Por fim, o Robotics Innovation Center of the German
Research Centre for Artificial Intelligence (DFKI), junto da Universidade de
Bremen, desenvolveu um conceito para a entrada em um tubo de lava com um
sistema de rovers sustentados por cabos, sistema esse que também iria cuidar do
fornecimento de energia e comunicação. Quando o fundo do tubo for alcançado,
cabos seriam implantados para atuar como estação de carregamento e apoio de
comunicação para os veículos.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
Comentário: Pois é amigo leitor, os europeus demonstram
com isso que não querem ficar atrás de americanos, chineses e indianos na
conquista da LUA, porém precisam se empenhar na questão de voos tripulados, ou continuarão
na dependência de outras nações. Os Russos na minha opinião já estão perdendo a
corrida para os Chineses em naves robóticas interplanetárias, e com relação aos
voos tripulados, os chineses estão se aproximando rapidamente. Para complicar
ainda mais as coisas para os Russos, os indianos também estão se aproximando muito rápido, e se eles não abrirem os olhos irão em breve ver a banda passar. Quiçá
estivéssemos nessa briga.
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