Incubadora do ITA Auxilia Jovens Empreendedores a Darem os Primeiros Passos
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota publicada dia (09/02) no site da “Força
Aérea Brasileira (FAB)” destacando que o Incubadora
do ITA auxilia Jovens Empreendedores a darem os primeiros passos.
Duda Falcão
TECNOLOGIA
Incubadora do ITA
Auxilia Jovens
Empreendedores a Darem os Primeiros Passos
Criada
em 2004, INCUBAERO apoia empresas iniciantes de base tecnológica
Agência
Força Aérea
Publicado:
09/02/20 - 16 08:00h
Nos Jogos Olímpicos desse ano, a segurança será reforçada por
balões de monitoramento equipados com câmeras de alta resolução, que enviarão
imagens em tempo real para os Centros de Comando e Controle da polícia do Rio
de Janeiro (RJ). A empresa que desenvolveu essa tecnologia, Altave, nasceu na INCUBAERO - incubadora criada em 2004 pela Fundação
Casimiro Montenegro Filho, que atua no âmbito do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e auxilia jovens empreendedores a darem os primeiros passos
na criação de empresas de base tecnológica. Em 12 anos de existência, já
passaram pela Incubaero 16 empresas, sendo que boa parte delas conseguiu
realizar a transição para o mercado e se manter atuante.
Segundo o gestor da Incubaero, Luiz Carlos Galvão - iteano da
turma de 1972, o objetivo da organização é apoiar empresas iniciantes nos seus
aspectos tecnológicos, gerenciais, mercadológicos e de recursos humanos, para
que elas cheguem ao mercado mais maduras e competitivas, com mais chances de
sucesso. "Além da infraestrutura que oferecemos, o fato de a incubadora
estar dentro do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)
significa às empresas acesso a laboratórios, pesquisadores, professores e
alunos do ITA", afirma Galvão.
Leonardo Mendes Nogueira, engenheiro formado pelo ITA e um
dos proprietários da Altave, concorda que a interação com as organizações da
Força Aérea Brasileira (FAB), proporcionada pela INCUBAERO, é essencial para o
fortalecimento das empresas.
"Se não fosse a incubadora, certamente a Altave não
seria o que é hoje", afirma. A ideia de trabalhar com balões surgiu
durante um intercâmbio que ele e o sócio realizaram durante a graduação no ITA,
em instituições de ensino europeias, onde a tecnologia é mais comumente
utilizada que no Brasil. Entre a concepção da ideia e o fechamento desse
primeiro grande contrato para as Olimpíadas, foram aproximadamente cinco anos
de amadurecimento tecnológico, apresentações e convencimento.
"Quando você tem apenas uma ideia e uma apresentação de
power point e precisa convencer alguém de que ela faz sentido, dizer que sua
empresa está dentro do DCTA e que você tem formação pelo ITA é condição para
que as pessoas parem para te ouvir, é uma chancela", afirma Leonardo.
O engenheiro explica, ainda, que pôde contar com a ajuda de
pesquisadores, laboratórios e infraestrutura da FAB. O Tenente-Brigadeiro do Ar
Ailton dos Santos Pohlmann, hoje na reserva, que foi Diretor do DCTA entre
abril de 2010 a agosto de 2013, assinou um termo com a empresa para ceder horas
dos pesquisadores ao projeto. Os testes de tiro de fuzil nos balões, essenciais
para comprovar que possíveis ataques às estruturas não prejudicariam o
funcionamento do equipamento, também aconteceram no estande de tiro do DCTA,
com equipamentos cedidos pelo Departamento. "O network que construímos no
ITA também nos deu acesso a pessoas que nos deram conselhos e aportaram
dinheiro no projeto", afirma Leonardo.
Como fazer parte da INCUBAERO - A incubadora fica lozalicada em São José dos
Campos (SP), no campus do DCTA. O gestor da INCUBAERO, Galvão, explica que os
interessados precisam submeter o projeto aos editais lançados pelo Programa de
Incubadoras do Município de São José dos Campos, que são publicados duas vezes
ao ano. Antes, é indicado agendar uma reunião com o gestor, para verificar se
as expectativas da empresa se encaixam nas exigências da Incubaero. Mais
informações em www.cecompi.org.br
Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB)
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