Sirius Coloca o Brasil na Vanguarda da Pesquisa Científica, Diz Pansera
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (16/02) no site do “Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)” destacando que o Projeto Sirius coloca o Brasil na vanguarda da pesquisa científica, segundo o Ministro Celso Pansera da C&T.
Duda Falcão
Ciência, Tecnologia e Inovação
Sirius Coloca o Brasil na Vanguarda
da Pesquisa Científica, Diz Pansera
Em visita às obras
da estrutura que abrigará a fonte de Luz Síncrotron, ministro
também falou sobre o
Zika Vírus e as pesquisas desenvolvidas pelo CNPEM.
Por Ascom do MCTI
Publicação: 16/02/2016 | 18:03
Última modificação: 16/02/2016 | 18:31
Crédito: Ascom/MCTI
Ministro Celso Pansera observa as obras do Sirius no
CNPEM, em
Campinas (SP). Complexo que vai abrigar a fonte de Luz Síncrotron
de
quarta geração será a maior infraestrutura científica do Brasil.
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O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso
Pansera, visitou nesta terça-feira (16) as obras do projeto Sirius, uma fonte
de luz síncrotron de quarta geração que será a maior e mais complexa
infraestrutura científica já construída no Brasil. Para conhecer melhor o
projeto, em construção no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais
(CNPEM), em Campinas (SP), o ministro sobrevoou a área. Em seguida, afirmou que
o Sirius coloca o país na vanguarda da pesquisa científica.
"O Sirius é um
projeto extraordinário que contribuirá profundamente com o desenvolvimento
nacional. Fiquei muito impressionado com o que vi nas obras e no CNPEM, em
especial com a qualidade dos equipamentos e da equipe técnica. Também fiquei
muito satisfeito com a juventude dos pesquisadores, que mostra uma importante
renovação do quadro científico brasileiro", disse.
Pansera também falou
sobre o zika vírus. Segundo ele, o CNPEM está trabalhando nas pesquisas que
buscam a diferença molecular entre o zika e a dengue. "Como todo o
governo, estamos empenhados no combate ao zika e os testes feitos aqui no CNPEM
podem contribuir com pesquisadores de todo mundo", afirmou.
O diretor do Laboratório
Nacional de Biociências (LNBio), Kleber Franchini, explicou os esforços do
CNPEM no combate ao zika. "Trabalhamos em várias frentes, desde a produção
de insumos até a coleta de informações sobre o zika. Essa pesquisa destacada
pelo ministro pode auxiliar no desenvolvimento de testes confiáveis para a
detecção dos vírus."
Sirius
Planejado para colocar o
Brasil na liderança mundial de geração de luz síncrotron, o Sirius foi
projetado para ter o maior brilho dentre todos os equipamentos na sua classe de
energia. Ele abrirá novas perspectivas de pesquisa em áreas como ciência
dos materiais, nanotecnologia, biotecnologia, física e ciências ambientais.
"O projeto é
excepcional, em especial na dimensão do desafio unindo pesquisa e engenharia.
Na construção do nosso primeiro síncrotron havia muita desconfiança, mas hoje
contamos com um otimismo muito grande da comunidade científica brasileira. Ele
terá um papel fundamental no desenvolvimento da tecnologia nacional",
destacou o diretor do CNPEM, Carlos Américo Pacheco, que acompanhou o ministro
Pansera na visita.
A estrutura em
construção no CNPEM inclui um conjunto de aceleradores de elétrons, estações
experimentais, chamadas de linhas de luz, e um prédio que abrigará todo esse
complexo. Os aceleradores foram projetados com novos conceitos ainda não
utilizados no mundo, e seu acelerador principal, com energia de 3 GeV (giga eletron-volts),
terá 518,4 metros de circunferência e poderá comportar até 40 linhas de luz.
A estrutura está 19,2%
concluída, com a primeira fase já completa e término previsto para 2018. Até o
fim do ano deve ser concluída a entrega dos ímãs quadrupolos do sistema de
pré-aceleração (booster) do Sirius pela empresa parceira do LNLS no
fornecimento dos magnetos do novo síncrotron, do Acelerador Linear (Linac) e
dos protótipos das estações experimentais do Sirius. Assim, diversos
subsistemas do Sirius terão a sua produção iniciada.
Laboratórios
Além do diretor do
CNPEM, o diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e coordenador
do projeto Sirius, Antonio José Roque da Silva, e o vice-prefeito de Campinas,
Henrique Magalhães Teixeira, acompanharam o ministro na visita aos laboratórios
de alta tecnologia, que são abertos à comunidade científica e empresarial.
A visita começou pelo
LNBio, dedicado à pesquisa em biotecnologia e ao desenvolvimento de fármacos
contra o câncer e doenças cardiovasculares, além de outras enfermidades.
Recentemente, o LNBio concluiu a instalação da Unidade de Descoberta e
Desenvolvimento de Fármacos, uma plataforma de formatação única da América
Latina, que auxilia na tradução da pesquisa básica em biociências às demandas
por novas moléculas e métodos terapêuticos.
Em seguida a comitiva
visitou o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), que
atua na produção de energia, em especial do etanol de cana-de-açúcar. Aberto a
usuários externos, o local busca contribuir para a competitividade brasileira
na produção e conversão industrial de cana-de-açúcar em combustíveis,
eletricidade e compostos derivados da química verde.
Depois foi a vez do
Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), que utiliza a nanotecnologia
para atender às necessidades da agricultura, indústria e serviços. O
laboratório atua no desenvolvimento de produtos e processos sustentáveis. A
visita terminou no LNLS, responsável pela operação da única fonte de luz
síncrotron da América Latina.
"Tive a certeza que
a ciência brasileira segue um bom caminho", disse o ministro.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
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