Em Março, Centro de Lançamento da Barreira do Inferno Realizará Segundo Rastreamento Remoto

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (19/02) no site da “Força Aérea Brasileira (FAB)” destacando que em Março, o do Centro de Lançamento da Barreira Inferno (CLBI) irá realizar o segundo Rastreamento Remoto do veículo Ariane.

Duda Falcão

ESPAÇO

Em Março, Centro de Lançamento
da Barreira do Inferno Realizará
Segundo Rastreamento Remoto

Parceria é resultado do acordo internacional entre
governo brasileiro e Agência Espacial Europeia

CLBI
Publicado: 19/02/2016 - 08:00h


Em março, a Estação Natal, localizada no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), realizará o segundo dos oito rastreamentos remotos previstos para este ano dos veículos Ariane, Soyuz e Vega. Eles serão lançados a partir de Kourou, na Guiana Francesa, a 2,3 mil quilômetros em linha reta da capital do Rio Grande do Norte.

O rastreamento remoto dos foguetes é resultado de um acordo internacional entre o Governo Brasileiro e a Agência Espacial Europeia (ESA).

Em janeiro (27), as antenas brasileiras acompanharam os dados do veículo Ariane (VA228), que levou ao espaço o Satélite Intelsat 29E, construído pela Boeing, que vai prover links de dados de alta capacidade para clientes comerciais e governamentais das Américas.

O Diretor do CLBI, Coronel Paulo Junzo Hirasawa, destacou a qualidade técnica e a importância da estação. “O comprometimento e o profissionalismo dos servidores envolvidos garantiram a excelência e o sucesso da operação e ratificam o papel estratégico da Estação Natal para o cumprimento da missão institucional”, afirmou.


Como é Realizado – O rastreamento é feito por meio de uma antena de telemedidas que remete os dados (como trajetória, temperatura e pressão, dentre outros) para a estação brasileira. Esta, por sua vez, recebe as informações - que são transformadas em pacotes de dados - e as envia em tempo real para a Guiana Francesa. O processo é fundamental para manter a segurança de voo do foguete, além do monitoramento de todo trajeto do veículo.

“A função do CLBI é fazer com que esse rastreamento colabore com os voos dos foguetes e caso ocorra algum incidente todas as informações serão de suma importância para relatar qualquer ocorrido”, conta Maria Goretti Dantas, engenheira responsável pela interface entre o CLBI e o Centro Espacial Guianês.


O acordo - O primeiro acordo foi assinado entre o Governo Brasileiro e a Agência Espacial Europeia (ESA) em 1977. A renovação efetuada em 1994 está vigente até 2019. O acordo prevê estabelecimento e utilização de meios de rastreamento de telemedidas situados em território brasileiro.

Anualmente, o Brasil recebe aproximadamente 900 mil euros pela utilização. O valor é direcionado aos cofres públicos e não ao CLBI.

CLBI – Em 2015, o CLBI completou 50 anos. A unidade da Força Aérea Brasileira (FAB), localizada em Parnamirim (RN), serviu como base de lançamento de aproximadamente três mil foguetes e rastreamento de cerca de 200 veículos espaciais lançados a partir da Guiana Francesa, entre eles os foguetes Ariane, Soyuz e Vega. 


Fonte: Site da FAB - http://www.fab.mil.br/

Comentário: Veja você leitor como está tudo errado: “Anualmente, o Brasil recebe aproximadamente 900 mil euros pela utilização. O valor é direcionado aos cofres públicos e não ao CLBI”.

Comentários