Projeto CITAR Testa Componente Eletrônico Tolerante à Radiação Para Uso em Sistemas Espaciais
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (19/02) no site do
“Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)” destacando que o "Projeto Circuitos
Integrados Tolerantes à Radiação - CITAR" (já abordado em nosso Blog em algumas
oportunidades) realizou com sucesso agora em janeiro os
primeiros testes de componente eletrônico tolerante à radiação para uso em
sistemas espaciais.
Duda Falcão
Projeto CITAR Testa Componente
Eletrônico Tolerante à Radiação
Para Uso em Sistemas Espaciais
Sexta-feira, 19 de Fevereiro de
2016
Os primeiros testes de radiação SEE no SpaceWire baseado
em FPGA, componente eletrônico desenvolvido no âmbito do projeto CITAR
(Circuitos Integrados Tolerantes à Radiação), foram realizados com sucesso
durante o mês de janeiro. O componente será utilizado para comunicação de alta
velocidade entre subsistemas de satélites em ambientes sujeitos à radiação.
Estratégico para o Brasil, o projeto CITAR visa suprir o país com a tecnologia
de endurecimento à radiação de componentes eletrônicos e preparar a infraestrutura
de testes de radiação em território nacional, promovendo a independência
tecnológica na área.
“Também realizamos outros testes de radiação SEE que se mostraram uma poderosa
ferramenta de suporte de projeto para seleção de topologias de circuitos a
serem utilizadas na versão ASIC do componente SpaceWire, que será enviado para
fabricação neste semestre”, informa Silvio Manea, engenheiro do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o projeto
CITAR é executado pelo INPE, Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer
(CTI), Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP), Instituto de
Estudos Avançados do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial
(IEAv-DCTA) e Agência Espacial Brasileira (AEB), com recursos da Financiadora
de Estudos e Projetos (FINEP).
Os primeiros testes de engenharia utilizando feixes de íons pesados foram
realizados no Acelerador de Partículas Pelletron do Instituto de Física da USP,
em São Paulo, pela equipe do CITAR. Nesta fase do projeto participam também as
universidades FEI-SP, Instituto Mauá e PUC-RS.
Teste de radiação foi
realizado no Acelerador de Partículas
Pelletron do Instituto de Física da USP,
em São Paulo.
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Componente SpaceWire baseado
em FPGA no Acelerador da USP.
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Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE) - http://www.inpe.br/
Comentário: Pois é leitor, mesmo no caos há sempre uma pequena
luz no final do túnel. O Projeto CITAR eu diria que tem uma importância para o
PEB semelhante (tão importante quanto) ao que teve o ambicioso Projeto SIA (Sistemas Inerciais para
Aplicação Aeroespacial), projeto este que contou com a participação do IAE, do
INPE e de outras instituições brasileiras, obtendo resultados significativos e criando
infraestrutura e know how na área de sistemas inerciais para foguetes e
satélites, mas que infelizmente (segundo notícias de bastidores que nos chegam de
SJC) parece não está sendo utilizados por razões que nos foge há qualquer
justificativa aceitável. E fica a pergunta: Qual a garantia de que o Projeto
CITAR não seguirá pelo mesmo caminho? Exemplos nesta joça não faltam e beiram a
suspeita de haver boi na linha, interferindo e impedindo que o Brasil alcance
sua autossuficiência em sistemas críticos, ou então o egocentrismo e a
estupidez de alguns faz o trabalho que normalmente seria feito por agencias de
inteligência de outros países. Se a pessoa que tenho em mente estiver disposta
a falar, o Blog está disposto a fazer as perguntas certas e trazer a tona toda
verdade sobre o Projeto SIA. Quanto ao Projeto CITAR, só nos resta como
brasileiro torcer que esses vermes não permitam que as mesmas forças obscuras
impeçam o desenvolvimento tecnológico e a futura industrialização por empresas
genuinamente brasileiras (tenham vergonha na cara e deixem a AEL Sistemas, a
Equatorial, entre outras, fora disto) de todo este conhecimento agora adquirido.
Me parte o coração saber que o projeto SIA terminou em protótipos, por que essa notícia, seria saber que toda tecnologia desenvolvida foi transferida para algum "espelho" de multi nacional com sede em solo Brasileiro.
ResponderExcluirDisse tudo caro Duda, acho que esses traidores do país que não é nação, deveriam amargar prisão perpétua.
Mas como nesse país, á justiça é complacente principalmente com quem tem dinheiro, é algum dementado criou uma lei pétrea que proíbe prisão de caráter perpétuo e com trabalhos "forçados".
Essas atrocidades continuarão acontecer.
Não sei para que criaram essa tal de política de defesa nacional, e escreveram em um papel que vale menos ainda que as promessas que estão escritas nele, pois em países sérios esses projetos são mais que estratégicos, assim como Bio segurança; Defesa, Espaço. Educação e Saúde.
Desculpem-me mas estamos sendo governados desde os tempos do império por um bando de dementados que na pior das hipóteses possuem para piorar muita má fé.
Saudade da visão militar de antigamente "Do alfinete ao foguete", os de hoje aceitam muito passivamente a entrega do país!
Sábias e corajosas palavras Cléber. Quiça pessoas como você fossem maioria neste Território de Piratas. Certamente não estaríamos nesta situação.
ExcluirSaudações
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)