Reunião de Esclarecimento Sobre Chamada PIPE/PAPPE Subvenção Reúne 80 Empresários
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (15/02) no site da “Agência
FAPESP” tendo como destaque a Reunião de esclarecimento sobre a chamada PIPE/PAPPE Subvenção para o
Desenvolvimento de Tecnologias e Produtos para Aplicações Espaciais, já citada
aqui no Blog.
Duda Falcão
Notícias
Reunião de Esclarecimento Sobre Chamada
PIPE/PAPPE Subvenção Reúne 80 Empresários
Agência FAPESP
15 de
fevereiro de 2016
(Foto: Funcate)
Prazo de submissão de projetos de desenvolvimento de
tecnologias
e produtos para aplicações espaciais encerra em 4 de abril.
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Os conceitos,
propósitos, metodologia e processos de avaliação dos projetos submetidos à chamada PIPE/PAPPE
Subvenção para o Desenvolvimento de Tecnologias e Produtos para Aplicações
Espaciais foram apresentados a 80 empresários e profissionais do setor, em
reunião realizada no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São
José dos Campos, em 3 de fevereiro, de acordo com a Assessoria de Comunicação
da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (FUNCATE).
As regras do
edital foram detalhadas por Lúcio Angnes, que integra a coordenação adjunta de
Pesquisa para a Inovação da FAPESP. A programação incluiu também apresentação
de Renato Cislaghi, da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) sobre o
programa Inovacred, e de Milton Chagas, do INPE, sobre os desafios tecnológicos
e o método de trabalho da chamada PIPE/PAPPE.
Os principais
temas da chamada são: instrumentos embarcados da missão EQUARS; eletrônica e
óptica espacial; propulsão; transponder digital e antena; suprimento de
energia; integração de sistemas; controle de atitude e órbita.
Os recursos
alocados para financiamento de projetos são da ordem de R$ 25 milhões, sendo
50% com recursos da FINEP e 50% com recursos da FAPESP. Essa Fase 3 do Programa
PIPE visa o desenvolvimento industrial e a comercialização pioneira. O apoio
tem duração de 24 meses e o valor máximo previsto por projeto é de até R$ 1,5
milhão. O investimento não é reembolsável.
As empresas
deverão demonstrar contrapartida economicamente mensurável em itens de despesa
relacionados com a execução de atividades de pesquisa e desenvolvimento, os
quais devem ser descritos no projeto. As propostas submetidas serão enquadradas
e deverão seguir as normas do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas
(PIPE) http://www.fapesp.br/pipe/da FAPESP.
O Programa
PIPE/PAPPE Subvenção tem como objetivo apoiar, por meio da concessão de
recursos de subvenção econômica do MCTI/Finep/FNDCT e de recursos orçamentários
da FAPESP, o desenvolvimento por empresas paulistas de produtos, processos e
serviços inovadores, visando o fortalecimento, a qualificação e a manufatura
avançada das cadeias produtivas da indústria aeroespacial e de defesa do Estado
de São Paulo.
Como resultado
da chamada para o desenvolvimento de tecnologias e produtos para aplicações
espaciais, a FAPESP e a FINEP esperam proporcionar às empresas participantes a
criação de novas tecnologias e novos conhecimentos com aplicações e objetivos
práticos; contribuição para formar recursos humanos qualificados na área do
projeto; possibilidade de assegurar ao produto viabilidade técnica para
produção em escala; melhorias na qualidade do produto; garantia de adequação do
produto a normas, certificações técnicas e comprovações de desempenho.
O prazo para
entrega de propostas encerra em 4 de abril de 2016. A seleção pública está
disponível em: www.fapesp.br/9961.
Fonte: Site da Agência FAPESP
Comentário: Bom leitor após essa nota eu gostaria de
tecer alguns comentários sobre este edital/chamada. Bem leitor este edital é
sério? Eu diria que em parte sim, pelo lado da FAPESP, deverá ser conduzido com
a seriedade possível, já pelo lado da FINEP, hummmmm, difícil de acreditar (este órgão é diretamente atrelado ao MCTI, que por sua vez esta atrelado ao MPOG e as decisões políticas da debiloide). R$
25 milhões é um valor significativo? Não, é um valor irrisório e mais parece um
cala boca. Há algo mais preocupante quanto ao edital? Sim, a possível participação
de empresas que tiram onda de brasileiras quando não são (AEL Sistemas,
Equatorial, Optovac, etc) entre estas oitenta empresas citadas na nota acima,
o que consiste um crime não só contra o erário publico, bem como contra o patrimônio
tecnológico brasileiro. Este setor é estratégico e de segurança nacional, e
assim deveria ser tratado e conduzido com responsabilidade e não como esses
vermes sangue-sugas estão fazendo, vendendo a alma e permitindo a tomada do
mercado interno por grupos estrangeiros. Isto é um absurdo. Porém por outro
lado este edital/chamada (SE FUNCIONAR COMO PREVISTO LIBERANDO OS RECURSOS NOS
PRAZOS PRE-ESTABELECIDOS COM AS EMPRESAS) permitirá que algumas empresas
realmente brasileiras permaneçam em atividade, apesar do crime que poderá
ocorrer, caso empresas estrangeiras como as já citadas participem desta
chamada. A situação é muito grave leitor, e essas empresas genuinamente brasileiras estão matando moscas a tapa. Assim sendo, qualquer esmola serve para mantê-las ativas.
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