Buraco Coronal: Bombardeio Solar Já Dura Mais de 48 horas
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (18/02) no site “Apollo11.com”,
informando que o Bombardeio Solar a Terra já dura mais de 48 horas.
Duda Falcão
Editoria: Astronomia
Buraco Coronal:
Bombardeio
Solar Já Dura Mais de 48 horas
Quinta-feira, 18
fev 2016 - 09h31
A instabilidade
na ionosfera terrestre já dura mais de 48 horas, alimentada por poderosos
ventos solares alimentados por um buraco coronal voltado para a Terra. Os
ventos ultrapassaram a marca de 600 km/s.
Como
consequência, o índice KP chegou a atingir o nível KP=6 por duas vezes,
formando auroras polares e provocando instabilidades nas redes elétricas em
países nas latitudes elevadas.
O forte vento
solar é provocado por um buraco coronal voltado para a Terra, associado a
possíveis choques interplanetários de partículas ejetadas em diferentes
velocidades. Na manhã de quinta-feira, a velocidade do vento solar chegou a 615
km/s, ou 2,2 milhões de km/h.
Um buraco
coronal é uma região da coroa solar onde uma anomalia localizada no campo
magnético da estrela permite que as partículas solares, anteriormente
aprisionadas, escapem em alta velocidade em direção ao espaço.
Devido à posição
do buraco coronal e possível ação de uma segunda anomalia observada nas imagens
de satélite, o efeito dessas rajadas intensas de partículas deve durar pelo
menos mais 24 horas.
Os interessados
podem acompanhar o desenvolvimento do evento e os efeitos associados em nossa
página de monitoramento solar.
Imagem
Fantasmagórica
Recentemente, em
14 de fevereiro de 2016, uma imagem bastante interessante, para alguns
assustadora, foi registrada pelo coronógrafo Lasco C3, a bordo do telescópio
solar SOHO.
De acordo com o
pessoal da ESA, que controla parte das operações do instrumento, esse artefato
óptico foi causado pela reflexão da luz em uma minúscula partícula de poeira
que flutuou na frente do sensor durante 17 segundos de exposição. O rastro
deixado pela exposição fotográfica também é perfeitamente visível na imagem.
Fonte: Site Apollo11.com - http://www.apolo11.com/
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