O PEB Precisa de Desafios, Tanto Quanto Precisa de Comprometimento

Olá leitor!

Recentemente pesquisadores da NASA se utilizando da sonda “Lunar Reconnaissance Orbiter”, que se encontra atualmente em órbita lunar, descobriram sinais geologicamente recentes de erupções vulcânicas em nossa LUA e o nosso leitor poderá saber mais sobre esta descoberta pelo vídeo abaixo.

Esta notícia leitor me fez recordar que a história da humanidade foi construída por aqueles que aceitaram desafios, e passo a passo foram derrubando todas as barreiras que dificultavam o desenvolvimento científico, tecnológico de nossa espécie, e assim nos levando a civilização (boa ou má, depende do ponto de vista que se olha) que temos hoje.

Ora, diante disto leitor não há como negar que o sonho e o desafio aliados evidentemente à curiosidade humana têm sido as molas mestras para o desenvolvimento de nossa civilização, e com programas espaciais não é diferente.

Drª. Rosaly Lopes em Bezerros (PE)

Sendo assim, lembrei-me leitor que segundo se diz a maior vulcanologista do mundo é ninguém mais do que a pesquisadora brasileira do Jet Propulsion Laboratory da NASA, Drª. Rosaly Lopes, que tem demonstrado ser uma pessoa bastante acessível e interessada em ajudar de alguma forma o seu país, como vem ocorrendo na área de educação onde ela mantém há anos uma parceria bem sólida e construtiva com o Núcleo Tecnológico do Agreste (NTA) da cidade de Bezerros (PE), núcleo este coordenado pelo Prof. Marcos Luna.

Diante disto pensei com os meus botões: Poxa será que algum dos grupos que atuam na área de pequenos satélites no Brasil não teriam o interesse em desenvolver (com a participação da Drª Rosaly Lopes) uma missão lunar de baixo custo usando uma plataforma pequena para pesquisar essas evidencias de erupções vulcânicas na LUA?

Pois é leitor, como ocorre através do mundo, o Programa Espacial Brasileiro (PEB) além de precisar do comprometimento do governo e de suas instituições, bem como da Sociedade Brasileira, precisa também estabelecer verdadeiros desafios para sua comunidade científica, de outra forma não seremos capazes de transformamos definitivamente a cara desta secular promessa chamada Brasil.

Vamos à luta, se movimentem, não esperem as coisas acontecerem, quem sabe faz a hora, já dizia na década de 60 do século passado o compositor Geraldo Vandré em seu hino popular contra ditadura. Ou será que de lá pra cá a Sociedade Brasileira não aprendeu nada?

Bom, aproveitamos para agradecer ao nosso amigo Carlos Cássio Oliveira (presidente do CEFAB) pelo envio deste vídeo, o que nos motivou escrever esta nota.

Duda Falcão