Relevância do Satélite Geoestacionário Brasileiro é Debatida no Senado

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (18/11) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB) tendo como destaque a Audiência Pública realizada hoje pela manhã na CCT do Senado e já abordada aqui no Blog.

Duda Falcão

Relevância do Satélite Geoestacionário
Brasileiro é Debatida no Senado

Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)

Fotos: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Brasília, 18 de novembro de 2014 – A importante oportunidade de robustecer a capacitação tecnológica do país e de ampliar a contratação de outros projetos junto à base industrial espacial brasileira com a implantação do Satélite Geoestacionário de Defesa e de Comunicação (SGDC) foi a tónica do debate na audiência pública realizada hoje (18) na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) no Senado Federal.

O encontro mostrou ainda a relevância do SGDC para a expansão e o acesso ao serviço de banda larga em todas as regiões do país e a segurança que proporciona para o controle e qualidade da comunicação do sistema de defesa nacional.

O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, destacou em sua apresentação sobre o Programa Espacial Brasileiro a importância da contratação da construção do SGDC junto a Thales Alenia por meio da empresa nacional Visiona, tendo como um de seus itens o acordo de absorção e transferência tecnológica, iniciativa sob a coordenação da Agência.

Por meio desse acordo um grupo de engenheiros e técnicos brasileiros frequentou este ano na França um curso de capacitação espacial, sendo que parte deles trabalha diretamente no desenvolvimento do satélite na França. Em janeiro de 2015 outros 32 especialistas ingressam no programa de capacitação e absorção.

Consenso – Foi consenso entre os sete convidados para a audiência existir a necessidade de aumento nos investimentos do segmento espacial, bem como de se propor e criar maior demanda para o setor, caso contrário não haverá onde alocar a massa crítica que está se formando, assim como não se conseguirá atrair mais profissionais para as áreas de engenharia.

Segundo levantamento apresentado pela diretora adjunta de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Flávia Schmidt, 42% dos profissionais do setor aeroespacial têm curso superior – nos demais segmentos o percentual não ultrapassa 10%.

A mesma pesquisa, realizada junto a 104 empresas, aponta que a maioria saiu da condição de micro e pequena empresa para o patamar de média e grande empresa num espaço de seis anos, sendo que 30% já são exportadoras. Para Flávia, é fundamental que o governo amplie a demanda dessas empresas com a contratação de projetos evitando, inclusive, a migração para outros ramos de atividade.

Na mesma linha de raciocínio, Eduardo Bonini Santos Pinto, presidente da VISIONA Tecnologia Espacial S.A., disse que não há como olhar para o futuro sem se pensar em aumentar a demanda de projetos, pois, caso contrário, “não há porque estamos ampliando nossa capacitação agora”. Para o presidente da AEB, a absorção e a transferência tecnológica são fundamentais para que se tenha condições de atender as próximas necessidades do país.

Também participaram da audiência o presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Leonel Perondi, o coronel do Exército Anderson Tesch Horsken Alvarenga, da Assessoria para o Projeto do SGDC do Ministério da Defesa, Francisco Ziober Filho, Presidente da Telecomunicações Brasileiras S.A. (TELESBRAS) e Ivanil Elisiário Barbosa, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial (SindCT).

Presidente da AEB, José Raimundo Braga Coelho, defendeu a transferência
de tecnologia estrangeira para o setor espacial brasileiro.


Fonte: Agência Espacial Brasileira (AEB)

Comentário: Sem maiores comentários, estou cansado desta palhaçada que não leva a lugar nenhum. Note leitor na segunda foto que neste momento da audiência só tinha uma pessoa sentada na fila reservada aos Senadores.

Comentários

  1. Uma apresentação da visão míope da AEB sobre o assunto e chamam isso de "Audiência Pública". Nem o "público" dirigido que se deu au trabalho de comparecer deu muita bola.

    Quem interessaria comparecer, no mínimo os funcionários do INPE, nem deu as caras, então, vida que segue...

    Vamos adotar a política do grande filósofo contemporâneo, o Vampeta: "eles fingem que fazem um programa espacial, nós fingimos que acreditamos".

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