Ex-Aluno da EESC Participou da Missão Aeroespacial da Sonda Rosetta
Olá leitor!
Segue abaixo mais uma matéria sobre a participação do
Eng. Lucas Fonseca na Missão Rosetta da ESA, esta postada dia (18/11) no site
da “Universidade de São Paulo (USP)”.
Duda Falcão
Ciências
Ex-Aluno da EESC Participou da Missão
Aeroespacial da Sonda
Rosetta
Keite Marques
Assessoria de Comunicação da
EESC
em 18 de novembro de 2014
O mundo
inteiro assistiu, na semana passada, a mais um fato histórico nas atividades
aeroespaciais: o módulo Philae, liberado pela a sonda espacial Rosetta após 10
anos em órbita, pousou no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, que se locomovia a
uma velocidade de 135 mil km/h.
A missão foi
desenvolvida pela Agência Espacial Alemã (DLR, sigla em alemão) e, para orgulho
nacional e da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, o único
brasileiro que fez parte do projeto da missão, no período de 2009 a 2012, foi o
empresário do setor aeroespacial Lucas Fonseca, formado na primeira turma do
curso de Engenharia Mecatrônica da EESC, em 2008.
Fonseca foi
o único pesquisador não europeu a fazer parte do time que cuidou do código de
pouso. “Talvez algum brasileiro tenha trabalhado em algum momento durante os 20
anos de missão. De qualquer maneira, me sinto totalmente lisonjeado de poder
contar que fiz parte dela. O ambiente de trabalho, os colegas – que eram
extremamente apaixonados pelo que exerciam –, além da magnitude da missão,
tornaram essa experiência algo único na minha vida”, destacou o engenheiro.
Para o atual
coordenador do curso de Engenharia Mecatrônica da EESC, professor Luiz
Augusto Martins Gonçalves, ligado ao Departamento de Engenharia Mecânica da
Escola, é muito gratificante a participação do ex-aluno nessa missão, pois
mostra a qualidade do trabalho que a EESC vem desempenhando e a excelente
formação acadêmica que proporciona aos alunos. “Nossos formandos são
reconhecidos nacionalmente e internacionalmente pela capacidade e liderança.
Isso confirma o cumprimento da nossa meta em formar profissionais de qualidade
e o resultado do nosso trabalho”, afirmou.
Como um dos
responsáveis na DLR por antecipar possíveis cenários que o módulo de pouso
Philae poderia enfrentar durante sua descida, Fonseca trabalhou no
desenvolvimento de modelos matemáticos que conseguiam predizer a reação do
módulo perante as perturbações encontradas no ambiente espacial. O simulador
foi a principal ocupação do engenheiro durante sua estadia de três anos na
Agência, mas também exerceu outras atividades durante esse tempo. “O time era
relativamente pequeno, então acabávamos desenvolvendo diversas atividades em
paralelo”.
De acordo
com o site da Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês), que engloba a
DLR, a sonda Rosetta foi lançada no dia 2 de março de 2004 e viajou 6,4 bilhões
de quilômetros através do Sistema Solar antes de chegar ao cometa, em 6 de
agosto de 2014.
Após o pouso
do módulo, suas atividades primárias abrangem uma completa vista panorâmica do
local – incluindo uma seção em 3D –, imagens de alta resolução e o exame da
composição dos materiais de superfície do cometa, além de recolher amostras
para um laboratório a fim de analisá-las. Também serão medidas características
elétricas e mecânicas da superfície, e sinais de rádio de baixa frequência
serão transmitidos entre o Philae e a sonda através do núcleo do cometa para investigar
sua a estrutura interna.
Finalizado o
projeto, Fonseca ainda participou de outros trabalhos desenvolvidos pela ESA.
“Tive chance de participar, antes da missão Rosetta, de outro projeto muito
interessante. Trabalhei como consultor para a ESA em uma proposta de
readequação do módulo de transporte de cargas da estação espacial
internacional, o ATV. Além disso, enquanto ainda estava na DLR, tive uma
participação muito rápida na missão Hayabusa II, uma sonda japonesa que pousará
e retornará com material de um asteroide. Após meu retorno ao Brasil, não tive
mais contato com projetos europeus”, comentou o engenheiro.
Atualmente
Fonseca mantém vínculo com a Escola como participante de um grupo chamado
Zenith, que tem como intuito a propagação da cultura espacial. “Tentamos
promover missões espaciais educacionais, muito em voga em diversas
universidades pelo mundo”, explicou Fonseca.
Trajetória
Durante a
graduação Fonseca participou ativamente na fundação e coordenação do grupo de
futebol de robôs, que na época se chamava Grupo de Estudos Avançados em
Robótica (GEAR). “Na época não existia nenhum grupo relacionado com o tema
aeroespacial, mas o GEAR foi uma atividade extracurricular importantíssima na
minha formação e credito parte das minhas oportunidades ao aprendizado
adquirido naquela época”, destacou. Atualmente o GEAR fundiu-se ao grupo USP
Droids, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP,
formando o projeto de pesquisa e extensão Warthog Robotics.
Questionado
sobre o que o motivou a escolher a área aeroespacial para atuar
profissionalmente, o engenheiro respondeu entusiasmado. “A ideia de
trabalhar com o incrível e com o desconhecido sempre foi um sonho de vida.
Inclusive enquanto cursava a EESC, enviei diversas cartas para a NASA
pedindo estágio, mas não obtive nenhuma oportunidade na época. Acabei me
formando e indo trabalhar na indústria, mas me senti frustrado em determinado
momento de não ir buscar esse sonho. Larguei meu trabalho e fui pra França
fazer um mestrado em Engenharia Espacial, e essa foi a porta de entrada para
esse trabalho na agência”, contou.
Fonte: Site da Universidade de São Paulo (USP)
Comentário: Veja bem leitor, eu voltei a abordar este assunto aqui no BLOG
tendo o intuito de divulgar ainda mais as atividades do Eng. Lucas Fonseca e de
profissionais como ele que precisam de um maior apoio do governo, para que
assim possam ajudar no desenvolvimento das atividades espaciais brasileiras.
Profissionais como Oswaldo Loreda e Waldir Vieira e equipe (Acrux
Aerospace Technologies), José Miraglia e equipe (Edge of Space), Rene Nardi e
equipe (INOTECH) e tantos outros são
pequenos empreendedores com boas ideias, energia e com muita vontade de fazer
as coisas acontecerem. São profissionais preparados que levam anos para serem
formados a peso de ouro, altamente valorizados em qualquer país do mundo, mas
que estão abandonados pelo governo a própria sorte num universo altamente hostil
ao verdadeiro empreendedorismo. O Eng. Lucas Fonseca (AIRVANTIS) e sua equipe, por
exemplo, já receberam uma proposta do ‘Governo da França’ para transferir a sua
empresa para este país europeu e a toda hora o Brasil perde em diversas áreas
do conhecimento grandes pesquisadores e profissionais devido à estupidez
política administrativa que impera neste país desde a sua criação. Não são
décadas caro leitor, são séculos de estupidez, de irresponsabilidades e de
corrupção, e o resultado é este, um território de tribos PIRATAS onde a lei que
impera e a do: “Salve-se Quem Puder”.
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