Amazonia 1 Abre Novos Horizontes Para Indústria Nacional de Sistemas e Equipamentos Aeroespaciais
Olá
leitor!
Segue
abaixo uma nota postada hoje (10/03) no site da “Agência Espacial
Brasileira (AEB)” destacando que o Satélite Amazonia-1 abre novos horizontes
para Indústria Nacional de Sistemas e Equipamentos Aeroespaciais.
Brazilian
Space
Amazonia 1
Abre Novos Horizontes Para Indústria Nacional de Sistemas e Equipamentos Aeroespaciais
Satélite
conta com tecnologias como geradores solares, sistemas de propulsão, câmeras,
antenas e um gravador digital de dados, todas desenvolvidas no país
Coordenação
de Comunicação Social – CCS
Com
informações do MCTI
Publicado
em 10/03/2021 - 10h22
Com o
sucesso do lançamento do Amazonia 1, primeiro satélite de observação da Terra
100% projetado, testado, integrado e operado nacionalmente, o Brasil passa a
dominar o ciclo completo de desenvolvimento e operação desses equipamentos e
abre novos horizontes para empresas do setor aeroespacial. Cerca de 60% dos
recursos orçamentários para o desenvolvimento do satélite foram destinados aos
contratos firmados com a indústria nacional para o desenvolvimento e fabricação
de subsistemas e equipamentos.
Composto
por um módulo de carga útil e um de serviço, o satélite conta com geradores
solares, sistemas de propulsão, câmeras, antenas e um gravador digital de
dados, todos desenvolvidos no Brasil. Segundo Célio Vaz, presidente da Orbital
Engenharia, responsável pelos geradores solares, o mercado internacional
valoriza não somente expertise, mas a quantidade de ‘horas de voo’ dos
equipamentos no espaço.
Criada em
2000, a empresa já forneceu produtos para outros satélites do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI), como o CBERS 2B, CBERS 3 e CBERS 4
e 4A, e hoje já exporta soluções. “Nessa área de espaço, não basta apenas saber
fazer, mas conta a experiência. Nós exportamos painéis de cubesat para a
iniciativa privada na Inglaterra. Isso significa que a barreira do histórico de
voo começa a cair. Para nós, participar de uma missão bem-sucedida como a do
Amazonia 1 é motivo de orgulho e o coroamento de todo nosso esforço e trabalho
de anos. Com o trabalho de desenvolvimento, estamos gerando empregos de alta
especialização e competência”, afirma.
Lançado em
28 de fevereiro, pelo Satish Dhawan Space Centre, em Sriharikota, na Índia, o
satélite foi muito comemorado por autoridades nacionais que viajaram à Índia.
Todas ressaltaram também as novas possibilidades para empresas aeroespaciais do
Brasil.
“O
Amazonia 1 é um satélite de produção nacional, desenho nacional. É importante
ressaltar que isso não é um trabalho de uma pessoa, é um trabalho de um time
muito grande. Um lançamento desse, ele congrega muitos esforços. O fato da
própria construção, o fato de nós termos, no satélite, a plataforma multimissão
que pode ser utilizada para outros satélites, isso nos dá a possibilidade de
ter a indústria trabalhando no Brasil nesse desenvolvimento, que vai ser
utilizado em satélites com outras finalidades também”, afirmou o ministro
Marcos Pontes.
“Posso
afirmar que esse dia representa a consolidação de um processo de ganho de
conhecimento e maturidade para o Brasil na área de desenvolvimento de satélites
- e esse dia é um divisor de águas. Estamos, mais uma vez, cumprindo nossa missão,
colocamos em órbita um dispositivo que atende as demandas nacionais de
monitoramento da Amazônia brasileira e aumenta nosso conhecimento no sentido de
permitir o monitoramento de nossas safras”, ressaltou o diretor do INPE/MCTI,
Clezio de Nardin.
“Esse
satélite é um marco em inúmeros sentidos e um marco também na plataforma
multimissão, tanto pelo histórico do projeto, sua importância e retorno que o
projeto promoverá para a sociedade, e um retorno também de criação do mercado
espacial, o que é algo importante para todos nós”, disse o presidente da
Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), Carlos Moura.
Amazonia
1: Satélite de Sensoriamento Remoto 100% Nacional
As imagens
captadas pelo satélite serão usadas para monitorar o desmatamento da Amazônia,
regiões costeiras do país, desastres ambientais, reservatórios de água e
florestas. O satélite faz parte de uma missão que prevê o lançamento de outros
dois satélites, o Amazonia 1B e Amazonia 2.
O Amazonia
1 é o primeiro construído a partir da Plataforma Multimissão (PMM), estrutura
inovadora desenvolvida pelo INPE/MCTI, capaz de se adaptar aos propósitos de
diferentes missões e, assim, reduzir custos de projetos espaciais. A plataforma
conta com subsistemas de controle de altitude, órbita, propulsão, gerador solar,
suprimento de energia e estrutura mecânica que garantem a operação do satélite
em órbita.
O satélite
pesa cerca de 640 kg, tendo 2,5m de altura, e uma envergadura de
aproximadamente 7,5m com os painéis solares abertos. Equipamentos a bordo,
interconectados através de 6km de cabos, os painéis solares possuem mais de 6m²
de área que permite gerar uma potência da ordem de 1.000 watts, até o fim de
sua vida útil.
Embora o
Brasil já tenha lançado seis satélites de sensoriamento remoto, o Amazonia 1 é
o primeiro completamente projetado, integrado, testado e operado pelo nosso
país. Sua construção representa um saldo tecnológico e um grande feito para as
instituições públicas envolvidas, a indústria nacional e o Programa Espacial
Brasileiro. Isso permite adquirir mais autonomia para atuar em missões dessa
categoria e avançar rumo a missões espaciais mais complexas. Significa também
ganho de capacidade para trabalhar em todas as etapas, em todos os subsistemas
de missões em parcerias nacionais ou internacionais.
Sobre a
AEB
A Agência
Espacial Brasileira, órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das
Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia vinculada ao MCTI, responsável
por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira. Desde a sua
criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os
esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio
do emprego soberano do setor espacial.
Fonte:
Agência Espacial Brasileira (AEB) - http://www.aeb.gov.br
Comentário:
Bem, bom, sei, rsrsrsrs, bom, na verdade não é bem assim, mas se vocês dizem,
kkkkkkkkkkkkkkkk
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