Agência Espacial Participa de Live Para Divulgação das Primeiras Imagens do Amazonia 1

Olá leitor!
 
Segue abaixo uma nota postada hoje (10/03) no site da “Agência Espacial Brasileira (AEB)” destacando que o presidente deste órgão, o Sr. Carlos Moura, participou ontem de live para divulgação das primeiras imagens Satélite do Amazonia-1
 
Brazilian Space 
 
Agência Espacial Participa de Live Para Divulgação das Primeiras Imagens do Amazonia 1
 
O satélite brasileiro opera normalmente e apresenta os resultados esperados pela equipe técnica
 
Coordenação de Comunicação Social – CCS 
Com informações do INPE 
Publicado em 10/03/2021- 15h44 
Atualizado em 10/03/2021 - 17h31
 

O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura, participou nesta terça-feira (9) de live sobre o funcionamento do satélite Amazonia 1, que está em órbita desde o último dia 28 de fevereiro. Participaram também do bate-papo o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, o coordenador-geral de Tecnologias Estratégicas do MCTI, Ricardo Mangrich, e o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Clezio de Nardin. Durante o encontro, eles responderam dúvidas sobre o satélite, explicaram como está o funcionamento do equipamento desde o lançamento até o momento e mostraram, com exclusividade, as primeiras imagens do Amazonia 1.
 
Durante a transmissão, Moura ressaltou a importância de tornar o Brasil um país internacionalmente competitivo na área espacial. “O que nós perseguimos, no Brasil, é isso: a capacidade de colocar satélites em órbita com os nossos próprios meios”. Ainda de acordo com o presidente, “o Brasil pode conceber veículos que sejam não apenas capazes de colocar algo em órbita, mas que sejam também capazes de ser competitivos no mercado que cresce muito. O setor que mais cresce em quantidade de lançamento é exatamente o de nanossatélites”.
 
Já o ministro Pontes chamou atenção para as várias aplicações possíveis. “As aplicações de um satélite como o Amazonia 1, geralmente as pessoas relacionam ao monitoramento do desmatamento, queimadas, entre outros. Mas há um monte de aplicações, para a agricultura, o meio ambiente, além de outros setores como fronteiras, oceanos, estradas, obras”, ponderou o ministro. 
 
O coordenador Ricardo Mangrich também fez suas contribuições, registrando a importância do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). “O Brasil tem o local mais privilegiado do mundo para lançamento desse tipo de artefato, com área, meteorologia, e questão geológica propícia. Mas precisamos entender que a região [de Alcântara] tem características próprias. O grupo multimissão leva em consideração não só aspectos técnicos como também do desenvolvimento”, referindo-se ao CLA e à Comissão de Desenvolvimento Integrado para o Centro Espacial de Alcântara (CDI-CEA). 
 
Em sua participação, o diretor do INPE, Clezio Nardin, falou sobre a expectativa do Instituto e da importância da qualidade das imagens capturadas pelo Amazonia 1. “O ganho desse satélite aumenta nossa revisita. Nós temos agora a capacidade de fazer imageamento no mesmo ponto com muito mais condições de verificar e acabar com o problema das nuvens”. 
 
De acordo com o INPE, o Amazonia 1 está operando normalmente em órbita e dentro das expectativas da equipe técnica responsável. 
 
Do INPE
 
De acordo com informações do INPE, a recepção no Brasil das primeiras imagens do satélite Amazonia 1 ocorreu em 3 de março de 2021. Após dois dias de testes com todos os subsistemas do satélite, a câmera WFI do Amazonia 1 foi ligada sobre o Brasil nas duas passagens diurnas. A primeira passagem, mais a leste, teve início às 9h57min27s e término às 10h08min27s, horário local de Brasília, e foi recebida com sucesso pelas estações terrenas do INPE em Cuiabá e em Cachoeira Paulista. A segunda passagem, mais a oeste, teve início às 11h35min27s e término às 11h47min57s, horário local de Brasília, e foi recebida com sucesso pela estação terrena do INPE em Cuiabá. As estações terrenas do INPE receberam e gravaram os dados brutos da câmera WFI, que foram processados em São José dos Campos e em Cachoeira Paulista.
 
As figuras a seguir mostram cinco exemplos de imagens da câmera WFI do Amazonia 1, com resolução espacial de 66 metros.
 
Fotos: INPE
Figura 1 - Cor real mostrando a região metropolitana de São Paulo e seu entorno.
Figura 2 - Composição colorida mostrando a região metropolitana do Rio de Janeiro e seu entorno.
Figura 3 - Cor verdadeira mostrando o reservatório de Sobradinho, Rio São Francisco, e seu entorno.
Figura 4 - Cor verdadeira mostrando o município de Ibotirama (BA), o Rio São Francisco, e entornos.
Figura 5 - Composição colorida mostrando a Reserva Nacional de Vida Silvestre Amazônica Manuripi-Heath, na Bolívia.

Assim que terminar a fase de manobras para colocação do satélite em sua órbita nominal, o que deve ocorrer até o próximo dia 15 de março, inicia-se a fase de comissionamento da câmera WFI do Amazonia 1, com duração prevista de aproximadamente dois meses. Durante essa fase, serão avaliadas a qualidade radiométrica e geométrica das imagens. Todos os ajustes necessários nos parâmetros de configuração do processamento serão feitos nesse período, com o objetivo de gerar produtos de imagens com a melhor qualidade possível. Ao fim da fase de comissionamento, o satélite Amazonia 1 poderá ser oficialmente declarado operacional e as imagens serão colocadas à disposição da comunidade de usuários por meio do catálogo de imagens do INPE. 
 
Sobre a AEB
 
A Agência Espacial Brasileira, órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia vinculada ao MCTI, responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira. 
 
Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.
 
 
Fonte: Agência Espacial Brasileira (AEB) - http://www.aeb.gov.br
 
Comentário: Bom leitor, na verdade fora as questões relacionadas diretamente ao satélite, até onde eu assistir (não tive saco) esta live de ontem não passou de um grande festival de confetes entre os participantes e mais uma lamentável seção embromation (principalmente deste Sr. Carlos Moura - lamentável a resposta dele quando questionado pelo Ministro Marcos Pontes sobre o veículo lançador. No mesmo momento sua atitude me fez recordar o velho Leonel Brizola, capaz de falar horas e horas sem dizer absolutamente nada). Resumindo leitor, todo esse circo de ontem foi montado para vender mais uma vez a imagem deste 'Ministro Risonho e Boa Praça' se valendo desta conquista do INPE. Lamentável!

Comentários

  1. Na minha opinião o Satélite Amazônia é uma grande conquista, mas ainda é pouco para as necessidades de um país como o Brasil.Os editores tem alguma informação sobre o satélite Lattes?É um projeto importante e pouco divulgado na internet

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  2. LATTES-1

    O LATTES-1 é um pequeno satélite científico brasileiro que está atualmente sendo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ele terá uma massa de 500 kg

    Missão
    Operação Brasil INPE
    Contratantes principais Brasil INPE
    Plataforma Plataforma Multimissão
    Tipo de missão Científico
    Planeta orbitado Terra
    Lançamento Indefinido
    Massa 500 kg

    Missão

    O LATTES–1 será um satélite científico de dupla missão: EQUARS e MIRAX:

    EQUARS
    A missão EQUARS é de Clima Espacial, e seus instrumentos vão monitorar as propriedades físicas, químicas e dinâmicas da atmosfera e da ionosfera terrestre, estudando os efeitos de partículas energéticas de origem solar e de origem cósmica.

    MIRAX

    A missão MIRAX tem como objetivo principal monitorar o céu através da medição de raios X e gama para estudar explosões cósmicas de raios gama e fontes transientes associadas a buracos negros e estrelas de nêutrons.

    Características

    Os experimentos científicos da Missão EQUARS serão montados em um lado do satélite, com visada para a atmosfera e a ionosfera terrestre, enquanto os experimentos da Missão MIRAX serão montados no outro lado do satélite, com visada para o espaço.

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