O Nanosatélite ITASAT-1 Deverá Ser Lançado em Novembro dos EUA
Olá leitor!
Nanosatélite ITASAT-1 |
Segundo a manifesto de lançamentos da empresa americana
SpaceX, o nanosatélite brasileiro ITASAT-1, desenvolvido que foi no Instituto Tecnológico
de Aeronáutica (ITA) pela equipe de alunos e pesquisadores coordenada pelo Prof.
Dr. Luís Eduardo Vergueiro Loures da Costa, em parceria com a Agência Espacial
Brasileira (AEB), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre
outros, tem previsão de ser lançado no foguete Falcon 9 desta empresa americana
em novembro.
Segundo este manifesto, o ITASAT-1 brasileiro deverá ser
lançado da Base de Vanderberg da Força Aérea Americana, na Califórnia, no dia
19 de novembro próximo, durante a missão denominada de “Spaceflight SSO-A”,
missão esta que visa levar ao espaço uma serie de pequenos satélites de
organizações comerciais e governamentais de 16 países, entre eles a Austrália, Alemanha,
Brasil, Finlândia, Singapura, Tailândia e do próprio EUA.
Vale lembra que o ITASAT-1 é um nanosatélite experimental
científico e tecnológico com cinco funções principais (cargas úteis) e vida útil de um ano.
Nesse período, o equipamento deverá testar em órbita:
* O transponder de coleta de dados (DCS),
desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em parceria
com o Centro Regional do Nordeste (CRN);
* O GPS Orion, desenvolvido pela Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com o IAE;
* A placa de sensores para medidas de caracterização do
campo magnético terrestre, desenvolvida pela Universidade de Santa Maria (RS);
* O funcionamento de uma câmera fotográfica para
satélites de pequeno porte, utilizada em missões estratégicas; e
* Um experimento de comunicação e transferência de dados
com a comunidade de radioamador.
E para atender aos objetivos desta missão, a plataforma
conta com os seguintes subsistemas:
* Estrutura;
* Painéis solares;
* Unidade de condicionamento e distribuição:
* Computador de supervisão de bordo;
* Interfaces de expansão;
* GPS;
* Computador de controle de atitude;
* Sensores solares e magnéticos;
* Atuadores; e
* Sistema de telemetria, rastreamento e comando
(TT&C).
Pois é leitor um projeto muito bom que veio somar muito ao
nosso conhecimento (now-how) e deverá refletir positivamente nos próximos nanossatélites
desenvolvidos no ITA e no Brasil ou em parceria com outros países, como já vem acontecendo,
por exemplo, na Missão SPORT em parceria com a NASA.
Duda Falcão
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