Projeto CVT Espacial Será Apresentado em Evento nos Estados Unidos
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota da postada hoje (27/08) no site da
Agência Espacial Brasileira (AEB), destacando que o projeto do Centro
Vocacional Tecnológico Espacial (CVT Espacial) foi selecionado para ser
apresentado em janeiro de 2016 no “54th American Institute of Aeronautics and
Astronautics (AIAA) Aerospace Sciences Meeting”, em San Diego (EUA) .
Duda Falcão
Projeto CVT Espacial Será Apresentado
em Evento nos Estados
Unidos
Coordenação de Comunicação Social (CCS)
Foto: Valdivino Jr/AEB
A Estagiária Elisa Gonçalves junto a Maquete do CVT
Espacial a ser instalado no Centro de Lançamento
da Barreira do Inferno (CLBI),
em Natal (RN).
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Brasília, 27 de agosto de 2015 – O Centro Vocacional
Tecnológico Espacial (CVT Espacial), projeto da Agência Espacial Brasileira
(AEB), foi selecionado para ser apresentado no 54th American Institute of
Aeronautics and Astronautics (AIAA) Aerospace Sciences Meeting, que se realiza
de 4 a 8 de Janeiro de 2016 em San Diego, Califórnia, Estados Unidos (EUA).
O encontro é considerado a união das melhores ações
mundiais em ciências aeroespaciais. A AEB participa do AIAA Science and
Technology Forum and Exposition 2016, o fórum específico de ciência e
tecnologia que compõe o evento. A inscrição para a seleção foi feita pela
estagiária da AEB, Elisa Gonçalves.
É a primeira vez que você apresentará um painel
internacional?
Elisa: Sim. E é também a primeira vez que o CVT
Espacial será apresentado internacionalmente. Falar deste projeto é sempre
muito bom, mas além de outra língua traz uma insegurança. Na apresentação já
teremos imagens das instalações no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno,
em Natal (RN) onde ele será implementado.
Há outros centros como o CVT Espacial?
Elisa: Que temos conhecimento não há semelhantes
na América Latina, há uma diferenciação devido ao público. O projeto é voltado
para estudantes de escolas públicas e privadas, do ensino fundamental, médio e
superior. As atividades serão moldadas para cada um deles. Além disso, buscamos
dar convergência às atividades educacionais na área espacial o que fará do CVT
um ponto de encontro de todas as ações desenvolvidas no país.
Quais serão estas atividades? E qual a capacidade do
CVT Espacial?
Elisa: Teremos capacidade para 40 visitantes e em
concordância com o nível de complexidade das atividades eles poderão ficar até
cinco dias no Centro. O foco são missões espaciais completas em pequena escala,
como montagem e teste de simula-sats, que são pequenos satélites do tamanho de
uma lata de refrigerante; montagem e lançamento de veículos lançadores, com
recuperação de carga útil; recepção e análise de dados que os pequenos
satélites tiverem coletado. Há ainda o Planetário Itinerante, que poderá ir as
escolas; as impressoras 3D com a qual o estudante poderá produzir na hora o
protótipo desenvolvido e o observatório, para a atividade solar e observação
noturna.
Com toda esta capacidade sendo apresentada
internacionalmente, você acredita que este painel trará mudanças ao CVT
Espacial?
Elisa: Acredito que conseguiremos credibilidade e
maior abertura para parcerias nacionais. Para que o CVT Espacial atinja seu
ápice são necessários colaboradores de peso como o Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério da Educação (MEC), as universidades
federais e as secretarias estaduais e municipais de ensino, estas para que
auxiliem no deslocamento dos estudantes para as atividades. Outro ponto
positivo que buscamos é incentivar outros países a replicarem a iniciativa,
pois as atividades espaciais têm mais chance de obter sucesso com a união de
países.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Bom leitor, desde que este projeto foi apresentado
aos líderes comunitários de Alcântara em novembro de 2013 pelo Diretor da Área de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da
AEB, o Sr. Carlos Alberto Gurgel Veras e pelo espaçonauta brasileiro
Pedro Nehme, que estou aguardando em vão uma resposta a minha
solicitação de entrevista com a coordenadora deste projeto, mas enfim... Independentemente
da má vontade dessa gente parece que de lá pra cá a única coisa de concreto que
surgiu sobre este projeto foi à maquete vista parcialmente na foto com esta
estagiaria na AEB. Não resta dúvida da grande significância do projeto, e até
acho que também deveria ser construído um outro semelhante no CLA, mas será
mesmo realizado, ou é mais uma das promessas vazias da gestão do Pinoquio da
AEB? Chamo atenção para o que diz a própria estagiaria da agencia em sua ultima
resposta: “Para que o CVT Espacial atinja seu ápice são necessários
colaboradores de peso como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI), o Ministério da Educação (MEC)”. Ué, o MCTI e o MEC não estão apoiando,
ou só farão isto a partir do momento em que o projeto milagrosamente deixe de ser
uma maquete? Que espécie de projeto é este que nasce sem apoio das instituições
que deveriam apoia-lo? Cadê o energúmeno do MCTI que aparece na mídia cobrando
inovação por parte da iniciativa privada? Quando a merda da pasta que ele
representa vai se mexer para apoiar projetos realmente mobilizadores? Ora,
faça-me uma garapa.
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