Estudantes de São Jorge (GO) Participam de Oficina Sobre Atividades Espaciais
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota da postada hoje (20/08) no site da
Agência Espacial Brasileira (AEB), destacando que Estudantes de São Jorge (GO)
participam de “Oficina Sobre Atividades Espaciais”.
Duda Falcão
Estudantes de São Jorge (GO) Participam
de Oficina Sobre
Atividades Espaciais
Coordenação de Comunicação Social
Fotos: Divulgação/AEB
Pedro fala de sua rotina aos estudantes.
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Brasília, 20 de agosto de 2015 – As etapas dos
treinamentos para o voo suborbital que o estudante de engenharia e bolsista da
Agência Espacial Brasileira (AEB), Pedro Nehme, fará a bordo de um veículo
norte-americano, foram os principais temas abordados no primeiro Encontro
Engenharia Aeroespacial, ocorrido na terça-feira (18), na Escola Municipal
Povoado de São Jorge, em Alto Paraíso (GO).
A escola foi a instituição parceira escolhida pela
Universidade de Brasília (UnB), envolvida no 5º Anúncio de Oportunidade (5º AO)
do Programa de Microgravidade da AEB, para disseminar conhecimento sobre a área
aeroespacial, ação prevista pelo projeto, além de apresentar aos estudantes os
conceitos básicos do experimento que medirá os efeitos fisiológicos de Nehme no
espaço.
De acordo com o professor de engenharia elétrica da UnB,
Renato Borges, a escola foi contemplada com o projeto por sua privilegiada
localização geográfica. “A cidade fica no ponto mais auto do estado, isso é uma
condição muito favorável para o desenvolvimento de atividades e projetos
relacionados ao setor aeroespacial”, explica.
Ainda de acordo com ele, outro interesse da iniciativa é
estimular e despertar o interesse dos jovens em assuntos relacionados às
atividades espaciais, conforme a proposta do Programa Espacial Brasileiro.
Os estudantes do 5º ao 9º ano do ensino fundamental
participaram de duas palestras. Nehme falou sobre sua rotina de preparação para
o voo e o professor da UnB Simone Battistini sobre sistemas espaciais. Também
fez parte das atividades, uma oficina com várias aplicações sobre conceitos básicos
de eletricidade, que foram orientadas por estudantes de engenharia elétrica e
mecatrônica.
O estudante do 6º ano da Escola Municipal, Gabriel
Avelino, disse que as atividades relacionadas à ciência sempre despertam seu
interesse, mas a parte que mais chamou sua atenção foi a presença do Nehme na
escola. “Conhecer alguém que vai ao espaço foi o momento mais marcante do dia,
pois nunca imaginei conhecer uma pessoa que terá essa oportunidade”, afirma.
Além da UnB, outras duas instituições foram convidadas a
integrar o 5º AO. Devido às semelhanças estruturais dos projetos apresentados,
foram integrados, o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), de São Paulo, por sua
experiência no desenvolvimento de dispositivos para monitorar atividades
físicas, e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que já desenvolve
trabalhos similares com atletas olímpicos brasileiros e contribui com análises
de dados de biomédica, eletrocardiograma e psicofisiológicos.
Microgravidade -
O Programa Microgravidade foi criado em 1998 com o objetivo de disponibilizar
ambientes de imponderabilidade aparente, comumente chamado de microgravidade, à
disposição da comunidade técnico-científica nacional, provendo meios de acesso
e suporte técnico e orçamentário para a viabilização de experimentos que
necessitam desses ambientes.
O 5º AO foi lançado em fevereiro último. Neste edital foi
exigido o desenvolvimento de um dispositivo eletrônico compacto, portátil,
capaz de avaliar os diversos aspectos fisiológicos relacionados à exposição do
corpo humano ao ambiente de microgravidade e hipergravidade, decorrentes de um
voo suborbital tripulado. O AO é um projeto direcionado a escolas públicas de
educação básica brasileiras em parceria com instituições de ensino superior
(IES).
Alunos participam da demonstração de
componentes
eletrônicos.
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Atividade com carro robótico e painel solar.
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Grupo de alunos que participou das atividades.
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Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Bom, bom, muito bom mesmo. Parabéns a AEB (não estamos aqui só para criticarmos essa agência de brinquedo, e sim também para reconhecer boas iniciativas quando realizadas de fato) a UnB, ao Pedro e aos Professores Renato Borges e Simone Battistini por esta iniciativa.
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