Ministro Argentino Discute na FAPESP a Qualificação da Pesquisa Conjunta
Olá leitor!
Segue abaixo um interessante artigo publicado hoje (24/08)
no site da Agência FAPESP, destacando que Ministro Argentino discute na FAPESP a
qualificação da pesquisa conjunta.
Duda Falcão
Notícias
Ministro
Argentino Discute na FAPESP
a Qualificação da Pesquisa Conjunta
Samuel Antenor
Agência FAPESP
24 de agosto de 2015
(Foto: Leandro Negro/FAPESP)
Em visita à FAPESP, Barañao afirma que o momento é de
aumentar
a qualificação da pesquisa entre argentinos e brasileiros.
|
O ministro da
Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva da Argentina, José Lino Salvador
Barañao, reuniu-se com dirigentes da FAPESP na quinta-feira, 20 de agosto, na
sede da Fundação, em São Paulo. O objetivo do encontro foi discutir aspectos
dos projetos de pesquisa colaborativa atualmente em vigor, desenvolvidos no
âmbito do convênio
entre a FAPESP, a Universidade de São Paulo (USP) e o Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação Produtiva (MINCyT) e do acordo firmado
entre a FAPESP e o Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas
(CONICET).
Acompanhado de
Águeda Menvielle, diretora nacional de relações internacionais do MINCyT da
Argentina, Roberto Salvarezza, presidente do CONICET, e Gabriel Hernán Rivera,
cônsul-geral da Argentina em São Paulo, o ministro foi recebido por Celso
Lafer, presidente da FAPESP, Eduardo Moacyr Krieger, vice-presidente, e Carlos
Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fundação.
Também
participaram da reunião Marilda Bottesi, assessora especial para Colaboração
Científica, e Carlos Eduardo Lins da Silva, consultor em Comunicação da FAPESP.
O aprofundamento das relações institucionais e a qualificação dos projetos
conjuntos de pesquisa foram os principais temas do encontro, que ocorreu para
dar continuidade aos assuntos discutidos na visita feita por Lafer e Brito Cruz
à sede do ministério argentino durante a FAPESP Week Buenos Aires, de 7 a 10 de
abril deste ano.
Para Lafer, a
dimensão da ciência produzida em São Paulo e os projetos de pesquisa conjunta
com instituições argentinas reforçam a necessidade estratégica de
aprofundamento da relação já existente, o que constituiria também uma forma de
ampliar internacionalmente a visibilidade dos resultados já alcançados.
“Na Argentina,
o CONICET é nosso interlocutor natural, com quem temos uma parceria sólida,
consistente e com potencial de ampliar-se”, disse, mencionando a realização da
FAPESP Week Buenos Aires, que reuniu pesquisadores do Estado de São Paulo e de
diferentes instituições argentinas de ensino e pesquisa.
Desde outubro
de 2010, a FAPESP mantém um acordo de cooperação com o CONICET, principal órgão
dedicado à promoção da ciência e da tecnologia na Argentina, com o objetivo de
expandir a colaboração científica entre a Argentina e o Estado de São Paulo
mediante o financiamento de projetos conjuntos de pesquisa e de outras
atividades científicas.
O acordo já
resultou em três chamadas conjuntas de propostas que selecionaram e financiam
atualmente 39 projetos de pesquisa em diversas áreas do conhecimento. Exemplo
disso é o Large Latin-American Millimetric Array (LLAMA), um projeto de colaboração argentino-brasileiro
que prevê a construção de um radiotelescópio de ondas milimétrica e
submilimétrica, no noroeste argentino, a mais de 4.700 metros acima do nível do
mar. O projeto é considerado um dos ícones da pesquisa colaborativa entre os
dois países, envolvendo a FAPESP e o MINCyT.
Parceria Estratégica
Na avaliação
de Brito Cruz, que apresentou um balanço da pesquisa colaborativa empreendida
pela FAPESP nos últimos anos, as conquistas obtidas refletem uma escolha
estratégica por parcerias internacionais sólidas e com potencial de avanço.
O diretor
científico da Fundação destacou que a possibilidade de previsão de recursos
para a pesquisa, característica da FAPESP, é o que permite encampar iniciativas
multianuais, citando como exemplo projetos de longo prazo, como os Centros de
Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP.
“As bolsas
recebem um terço do orçamento da Fundação para pesquisas, e programas como o
Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), voltado para o investimento em inovação em
pequenas empresas, também contribuem para a manutenção de outro índice
importante, como os 51% de participação das empresas na pesquisa desenvolvida
em São Paulo”, destacou Brito Cruz.
Segundo Barañao,
nos últimos anos a Argentina também promoveu mudanças institucionais
importantes, que permitiram criar um ambiente mais propício para a pesquisa
científica naquele país. Em sua visão, os ambientes de pesquisa em São Paulo
são os mais favoráveis para aprofundar as parcerias já existentes.
“A cooperação
com o Brasil tem importância não apenas pelo componente de irmandade que nos
une, mas por ter a possibilidade de real contribuição para ambos os países.
Queremos melhorar as condições de pesquisa conjunta e projetos de grande
envergadura, como o LLama, são fundamentais para isso”, disse.
Ele lembrou,
ainda, um editorial recente publicado pela revista Nature que destaca a
cooperação em pesquisa entre Brasil e Argentina como a maior do mundo, superior
inclusive à cooperação entre os países escandinavos.
Para
Salvarezza, o momento agora é de desenvolver projetos feitos não apenas por um
pesquisador brasileiro e outro argentino, mas por grupos de pesquisadores nos
dois países, com maior envolvimento das instituições em que se desenvolvem as
pesquisas conjuntas.
“Estamos em
uma etapa de mudanças, com avanços significativos, e a FAPESP é um modelo para
aprofundarmos a cooperação com instituições brasileiras, o que torna a
atividade científica entre os dois países cada vez mais significativa”. Segundo
ele, essa cooperação pode ser medida pelo número de publicações conjuntas com
brasileiros, que envolvem atualmente um terço de todas as publicações
argentinas feitas com pesquisadores de outros países.
Fonte: Site da Agência FAPESP
Prezado
ResponderExcluirConfira esta matéria:
http://www.invap.com.ar/en/invap-2/newsroom/news-invap/1341-el-arsat-2-ingresa-al-contenedor-en-el-que-viajara-a-guayana-francesa-ya-esta-listo-para-ser-lanzado-al-espacio.html