Brasil Envia Nanossatélite Para a Estação Espacial Internacional
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada hoje (10/08) no site “Sputniknews”
tendo como destaque o lançamento do Nanosatélite SERPENS-1 dia 16/08.
Duda Falcão
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Brasil Envia Nanossatélite Para a
Estação Espacial
Internacional
Sputnik News
10/08/2015 - 14:35
Atualizado as 15:00
© Divulgação/AEB
No domingo,
16, será levado para a Estação Espacial Internacional um nanossatélite
brasileiro, o SERPENS, a ser colocado em órbita em fins de setembro e início de
outubro. O engenheiro Gabriel Figueiró, um dos responsáveis pelo projeto, falou
com exclusividade para a Sputnik Brasil sobre as funções desse cubesat.
O SERPENS – a
sigla de Sistema Espacial para a Realização de Pesquisas e Experimentos com
Nanossatélites – é um projeto da Agência Espacial Brasileira para nos próximos
anos lançar os chamados cubesats com a finalidade principal de incrementar a
educação espacial no país.
Esse primeiro
satélite SERPENS será lançado em duas etapas. No dia 16, a bordo de uma nave
cargueira, partirá do Centro Espacial de Tanegashima, no Japão, em direção à
Estação Espacial Internacional. No final de setembro ou início de outubro,
sairá do interior da EEI e será posto em órbita.
Segundo o
engenheiro mecatrônico Gabriel Figueiró, um nanossatélite mede, basicamente, a
partir de 10cm x 10cm x 10cm, pesando cerca de 1kg. Esse primeiro SERPENS é um
cubesat de 10cm x 10cm x 30cm e peso de quase 3kg.
“Atualmente, a
miniaturização dos componentes possibilita essa tecnologia dos nanossatélites,
em formato tão compacto”, diz Figueiró. “Isso aumenta o leque do que os
nanossatélites podem fazer. No caso do SERPENS, ele poderia levar até mais
experimentos do que carrega, mas o que será feito em órbita é um experimento
para coleta e retransmissão de mensagens, muito parecido com o que o Brasil já
tem para coleta de dados ambientais.”
O engenheiro
da Agência Espacial Brasileira explica o funcionamento do SERPENS: “Ele recebe
os dados, arquiva a bordo e retransmite para as universidades que ele
sobrevoa, e o pessoal das universidades pode baixar os dados para estudo.”
Gabriel
Figueiró informa ainda que o projeto foi criado pela AEB – Agência Espacial
Brasileira com o objetivo principal de fomentar as atividades em torno das
missões espaciais para os cursos de Engenharia Aeroespacial que foram
recentemente criados nas universidades federais. Por exemplo, nesta primeira
missão, estão diretamente envolvidas as Universidades Federais de Minas
Gerais (UFMG), de Brasília (UnB), de Santa Catarina (UFSC), Fluminense (UFF) e
do ABC (UFABC).
“O IFF –
Instituto Federal Fluminense está construindo uma rede de estações de recepção
em terra. Essas estações ficarão nas universidades e serão utilizadas para
operar os nanossatélites”, diz Figueiró.
O especialista
considera que uma das ações mais importantes do projeto é colocar os alunos que
estão nas universidades brasileiras estudando Engenharia Aeroespacial e
desenvolvem suas primeiras missões agora para trabalhar com equipes
estrangeiras que já têm certa experiência na área. “O intercâmbio com seus
colegas de universidades do exterior possibilitará uma grande absorção de
tecnologia”, diz Figueiró.
“A
Universidade de Vigo, na Espanha, foi o parceiro mais importante, porque parte
do satélite brasileiro foi baseada na arquitetura de um satélite de lá”, afirma
o engenheiro da AEB. “Na Universidade de Roma, na Itália, tivemos alguns cursos
sobre como operar partes dos satélites. E, dos Estados Unidos, universidades
enviaram professores que fizeram workshops no Brasil, na AEB, e compartilharam
com nossos estudantes a vasta experiência que têm.”
Gabriel
Figueiró esclarece, finalmente, que o projeto é uma iniciativa da Agência
Espacial Brasileira, “mas cada uma das missões está nas mãos das universidades.
Esse primeiro satélite teve a coordenação da UnB – Universidade de Brasília, e
as próximas missões serão coordenadas pelas outras universidades
participantes”.
Fonte: Site Sputniknews - http://br.sputniknews.com/
Comentário: Bom ta aí a notícia (com o esperado enchimento
de linguiça) dada por um site de credibilidade antes mesmo do nosso pequeno
artigo postado aqui no Blog na madrugada de hoje. É como eu disse leitor, as
coisas não foram azuis assim como tenta passar o jovem Eng. Mecatrônico Gabriel Figueiró, mas o que vale aqui é
que o satélite ficou pronto e que vai ser lançado em breve. Vamos torcer pelo
seu sucesso. Vale dizer também leitor que se aprende mais com os erros do que
com acertos, e talvez a citada mudança de coordenação para o próximo projeto do
Programa SERPENS venha ser realmente positiva, já que a coordenação do projeto
pela UnB foi um desastre devido a falta de preparo da pesquisadora responsável.
Enfim... AVANTE SERPENS-1.
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