Unispace+50 e o Interesse do Brasil nas Atividades Espaciais
Olá leitor!
Segue abaixo uma
interessante matéria publicada dia (05/07) no site do jornal “Folha de São
Paulo” tendo com destaque a participação brasileira na Unispace+50.
Duda Falcão
OPINIÃO - TENDÊNCIAS
DEBATES
André João Rypl
e Ulisses Barres de Almeida:
Unispace+50 e o
Interesse do Brasil
nas Atividades Espaciais
País defende
maior diálogo entre atores globais do setor
Folha de São
Paulo
5 de jul de 2018
às 8h00
Foto: Estelita
Hass Carazzai – 28 de jun de 2018/Folhapress
Alunos brasileiros se apresentam no Museu do Ar
e Espaço,
em Washington (EUA).
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As tecnologias
espaciais são responsáveis por viabilizar inúmeras atividades na sociedade
moderna. São elas que tornam possíveis os serviços de navegação, por meio dos satélites
de posicionamento GPS.
Satélites que
monitoram o clima e fotografam a superfície terrestre fornecem dados essenciais
para a economia e o setor produtivo, com impactos na agricultura, preservação
do meio ambiente, educação, saúde, urbanização, etc.
Foram os
satélites de telecomunicações, enfim, que conectaram e apequenaram o mundo,
transformando a Terra na vila global que coabitamos. Hoje, a economia espacial
é estimada em mais de US$ 300 bilhões, dos quais 70% estão associados ao setor
privado.
A importância
das atividades espaciais para a vida na Terra foi o foco da UNISPACE+50 —a
Conferência das Nações Unidas sobre Exploração e os Usos Pacíficos do Espaço,
realizada em Viena, nesta semana.
O encontro
reuniu políticos, diplomatas, cientistas, ONGs e especialistas de todo o mundo
para discutir formas de fortalecer a
cooperação internacional e garantir a sustentabilidade das atividades
espaciais. A resolução "Espaço como Promotor do Desenvolvimento
Sustentável”, endossada pela conferência, apresenta os principais pontos que deverão
nortear as atividades espaciais nas próximas décadas.
Além de apoiar a
agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, busca-se assegurar
que a humanidade continue a se beneficiar das tecnologias espaciais.
Os desafios,
porém, são imensos. Detritos espaciais ameaçam satélites em órbita. A queda no
custo de equipamentos e tecnologias gera problemas complexos, conforme mais
atores se aventuram além da atmosfera terrestre. Os interesses de defesa
nacional de alguns países trazem consigo o risco de uma corrida armamentista no
espaço, com consequências trágicas e imprevisíveis para todo o planeta.
O Brasil tem
sido defensor de maior diálogo e aproximação entre os atores espaciais globais,
na busca de soluções para esses desafios. Nas Nações Unidas, a diplomacia
brasileira tem trabalhado ativamente na elaboração de diretrizes voltadas à
preservação das atividades espaciais a longo prazo e na negociação de acordos
para a prevenção de uma corrida armamentista no espaço.
Em 2019, o país
presidirá o Comitê da ONU para os Usos Pacíficos do Espaço Exterior (COPUOS), o
principal fórum para a promoção da cooperação internacional nessa área. Esse
papel de destaque reflete não somente o caráter pacífico de nosso programa
espacial, mas também nossa experiência com o uso das atividades espaciais em
prol do desenvolvimento sustentável.
As soluções
espaciais brasileiras geram produtos que podem ser replicados em outros países
em desenvolvimento, como os sistemas de monitoramento do desmatamento. Nossa
parceria com a China no desenvolvimento da família de satélites CBERS permitiu
que nossa indústria espacial desenvolvesse tecnologias inovadoras e formasse
recursos humanos qualificados numa área dominada por poucos países.
Em parceria com
a Itália, o Brasil se lançará na promoção e desenvolvimento da Iniciativa Open
Universe, visando expandir a acessibilidade a dados de ciências espaciais,
contribuindo assim para a democratização dos benefícios da exploração espacial
e o desenvolvimento igualitário das nações.
O Brasil se
orgulha de ter sido um dos países fundadores do COPUOS, estabelecido pelas Nações
Unidas em 1958. Em 1967, no Tratado do Espaço, os países comprometeram-se com a
realização das atividades espaciais em benefício de toda a humanidade. Desde
então, essa é a visão que orienta o programa espacial brasileiro, que foi
reafirmada e reforçada neste mês durante a Cúpula do Unispace+50.
OBS: Veja abaixo o vídeo do discurso pra gringo ouvir do Sr. Braga Coelho na UNISPACE+50.
Fonte: Site do Jornal
Folha de São Paulo - 05/07/2018
Comentário: O
Brasil se orgulha de ter sido um dos países fundadores do COPUOS cita a matéria
com propriedade, porém leitor era uma outra época onde, apesar do PEB ser modesto em
tamanho e orçamento, era conduzido por gente séria e comprometida com os objetivos
visados naquela época, bem diferente de hoje, onde seu rumo é orientado e
conduzido por uma Agencia Espacial de Brinquedo (AEB) sob o comando de um
tremendo banana de carreira. Realmente é uma temeridade saber que em 2019 o Brasil
presidirá o Comitê da ONU para os Usos Pacíficos do Espaço Exterior (COPUOS), principalmente se estiver a frente deste comando a gestão do Sr. Braga Coelho. Aproveito para agradecer aos nossos leitores Mariana Amorim Fraga e Rui Botelho pelo envio dessa matéria e ao leitor Jahyr Jesus Brito pelo envio do vídeo do discurso do Sr. Braga Coelho.
só para fazer uma nota nacionalista Global , vocês nunca verão um Francês falando Inglês para agradar o planeta, assim como também nunca verá um Chinês falando Inglês para o planeta ouvir, e nem tão pouco verá um Russo se expressar em Inglês para o mundo ouvir, mas aqui é Brasil, eterna Colonia dos EUA, então o nosso Português e nossa moeda não tem valor nenhum, agora compare o Brasil com a França , China e a Rússia na área Espacial, como estamos atrasado, estamos no século 21 e até hoje não sabemos como Orbitar um Satélite.
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