Satélite Geoestacionário Brasileiro Entra em Fase de Testes
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (20/06) no site
“Inovação Tecnológica”, destacando que o Satélite Geoestacionário de Defesa e
Comunicações Estratégicas (SGDC) entrou em Fase de Testes.
Duda Falcão
PLANTÃO
Satélite Geoestacionário Brasileiro
Entra em Fase de Testes
Redação do Site Inovação Tecnológica
20/06/2016
[Imagens: FAB]
Os testes do SGDC incluem de variações de temperatura
e
sacudidelas até testes de comunicação.
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Testes no Solo
O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas (SGDC) entrou em sua fase final de testes pré-lançamento, e os
técnicos se preparam para controlar o equipamento que vai levar banda larga a
todo o País e garantir comunicação segura ao governo brasileiro.
Com 5,8 toneladas e cinco metros de altura, o satélite
deverá ser lançado no segundo semestre de 2016 por um foguete Ariane, a partir
do Centro Espacial de Kourou na Guiana Francesa.
O primeiro teste do satélite, iniciado em março, foi o
térmico: o equipamento foi colocado em uma câmara de vácuo e submetido a
temperaturas entre -100 °C a 125 °C para simular as condições encontradas no
espaço.
Em abril, o SGDC foi posto sobre um suporte que o fez
vibrar, simulando as condições de lançamento.
Em junho e julho está sendo conduzida a campanha de
testes de comunicações. Dentro de uma câmara anecoica, que não reflete as ondas
de rádio, estão sendo avaliadas a qualidade do sistema e das antenas
responsáveis por transmitir e receber os sinais.
Antena de comunicação com o primeiro
satélite
geoestacionário brasileiro.
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Bandas Ka e
X
Quando for ao
espaço, O SGDC ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da
superfície da Terra, cobrindo o território brasileiro e o oceano Atlântico.
De lá, o
satélite vai se comunicar com uma antena de 18 metros de altura, 13 metros de
diâmetro e 42 toneladas, localizada em Brasília (DF). Uma segunda antena, em um
centro de controle secundário, ficará no Rio de Janeiro (RJ).
Por meio da
banda Ka, o SGDC terá capacidade para tramitar 54 gigabits por segundo, sendo
considerado pelo Governo Federal como prioritário para expandir o acesso à
banda larga em regiões remotas do país. Ao mesmo tempo, por meio da banda X, o
satélite será utilizado para transmissões militares.
O projeto, uma
parceria entre os ministérios da Defesa, das Comunicações e da Ciência,
Tecnologia e Inovação, teve um investimento da ordem de R$ 1,7 bilhão. A
expectativa é entrar em serviço no início de 2017, após um período de ajustes,
e permanecer ativo durante quinze anos.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - http://www.inovacaotecnologica.com.br/
Uma pena, que o local dessa foto, poderia ser o Brasil e não a França. Poderíamos construir, nosso próprio satélite geoestacionário, como fez a Argentina.
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