NanosatC-Br1 Completa Dois Anos e Segue Transmitindo Dados Científicos do Espaço

Olá leitor!

Segue abaixo a nota oficial postada ontem (22/06) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), destacando os dois anos completados no Espaço do nanosatélite NanosatC-Br1.

Duda Falcão

NanosatC-Br1 Completa Dois Anos e Segue
Transmitindo Dados Científicos do Espaço

Quarta-feira, 22 de Junho de 2016

Com dois anos em órbita completados no dia 19 de junho, o cubesat brasileiro NanosatC-Br1 continua transmitindo os dados dos susbsistemas de suas plataformas e de seus experimentos.

Esta é a primeira missão brasileira com o uso de cubesats e, também, a primeira a gerar dados do meio espacial, no caso do campo magnético da Terra, inclusive na Anomalia Magnética do Atlântico Sul.

Radioamadores estão participando do rastreio e coleta de dados do NanosatC-Br1 desde o seu lançamento. Na data do segundo aniversário, informações do cubesat (figuras abaixo) foram recebidas na Alemanha e retransmitidas à estação de cube/nanosats do Centro Regional Sul do INPE, em Santa Maria (RS), pelo radioamador Paulo Leite (PV8DX), em Boa Vista (RR).

Resultados

Em 8 de junho, os resultados do terceiro experimento a bordo do NanosatC-Br1, um FPGA tolerante a falhas, foram apresentados em simpósio internacional de cubesats promovido em Brasília pelo Núcleo de Controle de Projetos Espaciais do Comando da Aeronáutica (NuCOPE). Responsável pelo experimento, Fernanda Kastensmidt, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mostrou o desempenho do FPGA desenvolvido para suportar radiações no espaço.

Os outros dois experimentos a bordo do NanosatC-Br1, um magnetômetro e um circuito integrado tolerante à radiação, já tiveram os seus resultados apresentados e divulgados em eventos no Brasil e no exterior.

Desenvolvido pelo INPE em cooperação com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o cubesat é resultado de projeto voltado à capacitação de recursos humanos para a área espacial. "Pelo lado de formação, dois dos ex-alunos da UFSM participantes do projeto são hoje servidores da Coordenação de Engenharia Espacial do INPE e outros seguem doutorado na área no INPE e em outras universidades no Brasil e no exterior, tendo participado de outros projetos de cubesats brasileiros", informam Nelson Jorge Schuch e Otávio Durão, pesquisadores do INPE que coordenam o desenvolvimento de cubesats.

O mesmo grupo trabalha agora no NanosatC-Br2, com o dobro de capacidade para experimentos. Serão seis: sonda de Langmuir e magnetômetro (desenvolvidos pelo INPE), subsistema de determinação de atitude com tripla redundância (UFMG/UFABC/INPE), circuito ASIC (UFSM), hardware FPGA TF (UFRGS) e comunicação de dados (AMSAT-Br/LABRE).

Os softwares de bordo de gerenciamento de dados e de controle e o de solo estão sendo desenvolvidos pelo INPE em parceria com pequenas empresas fundadas por ex-alunos da pós-graduação do próprio Instituto. O lançamento do NanosatC-Br2 está previsto para o primeiro semestre de 2017.

Mais informações: www.inpe.br/crs/nanosat

Acima, um dos frames transmitidos pelo NanosatC-Br1
na data de seu segundo aniversário.
A figura acima aponta a estação na Alemanha que captou dados do NanosatC-Br1, retransmitidos para a estação do CRS/INPE pelo radioamador Paulo Leite (PV8DX).


Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Comentário: Simplesmente maravilhoso o que esse grupo de pesquisadores vem realizado e vem mais por ai. Avante Programa NanosatC-BR.

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