Comandante da Aeronáutica Define CLBI Como Organização de Referência
Olá leitor!
Segue abaixo uma interessante nota sobre a recente visita
do Tenente Brigadeiro do Ar Luiz Nivaldo Rossato ao Centro de Lançamento da
Barreira do Inferno (CLBI) postada dia (22/06) no site da Agência Espacial
Brasileira (AEB).
Duda Falcão
Comandante da Aeronáutica Define CLBI
Como Organização de
Referência
Coordenação de Comunicação Social (CCS)
22/06/2016
Foto: CLBI
Em recente visita à Guarnição de Aeronáutica de Natal, em
maio, o Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Luiz Nivaldo
Rossato visitou o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, onde conheceu as
instalações do Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas (CCEIT) e as
novas instalações do Centro Vocacional Tecnológico Espacial (CVT Espacial).
O Centro de Cultura Espacial é um local destinado e
adequado a disseminar a história do Programa Espacial Brasileiro e, sobretudo,
do legado histórico do CLBI ao longo dos 50 anos de atividades voltados ao
Programa Espacial Brasileiro. No local acontece exposição estática de veículos
espaciais, apresentação de filmes institucionais e de atividades operacionais,
além de acervos diversos à disposição do público, tais como aeronave de caça
AT-26 Xavante e o Projeto Tamar.
Durante a visita também foram apresentadas ao Comandante
as propostas sugeridas para melhor integração do Centro de Cultura ao Projeto
do Governo do Estado do Rio Grande do Norte para construção da ciclovia na
Rodovia RN 063 – Rota do Sol.
Também participaram da comitiva o Comandante Ten Brig Ar
Egito – Diretor-Geral do DCTA, Maj Brig Ar Damasceno – Chefe do GABAER, Brig Ar
Farcic – Comandante da FAE 1 e Brig Ar Walcyr – chefe da Quinta Subchefia do
EMAER.
A comitiva visitou ainda o canteiro de obras do Centro
Vocacional Tecnológico Espacial (CVT Espacial). O projeto financiado pela
Agência Espacial Brasileira (AEB), já está com 90% da execução concluída, e
destina-se à difusão do acesso ao conhecimento científico e tecnológico, de
conhecimentos práticos na área de serviços técnicos e de transferência de
conhecimentos tecnológicos na temática espacial.
No CVT também serão conduzidas as atividades de educação,
cultura, capacitação tecnológica e inserção digital. Haverá também um espaço
projetado e customizado na temática espacial, e outro que simula um ambiente de
desenvolvimento e condução de atividades típicas de uma missão espacial.
Parceria - O Acordo de Mútua Cooperação entre a AEB e o
CLBI permite, além de atender à demanda da Agência na estimulação vocacional à
atividade espacial aos jovens estudantes, dispor de um espaço voltado à
pesquisa e utilizar também o acervo tecnológico que comporá o CVT.
Ao registrar sua passagem pelo CLBI, o Ten Brig Ar
Rossato destacou o reconhecimento ao trabalho realizado pelos servidores do
Centro, bem como a relevância da Organização para o Programa Espacial: “Sempre
é um grande prazer visitar o CLBI, organização de referência na área espacial
brasileira. Possui um grupo seleto de engenheiros e técnicos dedicados.
Certamente, é uma questão de tempo para que nos coloquem
no patamar que todos almejamos”. E ressaltou: O Brasil, com sua dimensão
continental de mais de 12 milhões de quilômetros quadrados, não pode prescindir
do uso do espaço”. No dia subsequente à visita ao CLBI, o Comandante da
Aeronáutica ministrou palestra à audiência composta por oficiais da Guarnição
de Natal.
Ele falou sobre a concepção estratégica da “Força Aérea
100” para os próximos 25 anos, prevista na diretriz do Comando da Aeronáutica
(DCA) nº 11-51/2016, que trata da reestruturação organizacional da Força Aérea
Brasileira – mudanças administrativas que visam modernizar e otimizar o
trabalho em todas as áreas, primando pela excelência na administração dos
recursos financeiros, patrimoniais, materiais e humanos, bem como atuando na
modernização dos meios operacionais.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: A única coisa em nossa visão que torna
essa nota realmente interessante leitor é a informação de que as obras do Centro
Vocacional Tecnológico Espacial (CVT Espacial) já estão com 90% da sua execução
concluída, um projeto que costumava ser (não sei se ainda é) a grande bandeira da
gestão do Diretor da Área de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, o Sr.
Carlos Alberto Gurgel Veras, que em agosto de 2015, em resposta a alguns
questionamentos feitos na época pelo BLOG em decorrência da participação que
ocorreria em janeiro de 2016 deste projeto educativo no evento do "AIAA
-American Institute of Aeronautics and Astronautics", nos enviou um e-mail
que publicamos na íntegra em 28/08 daquele ano (veja aqui). Este caro leitor é
realmente um Projeto que consideramos de valor e multiplicador de
possibilidades difíceis de serem mensuradas neste momento. Caso realmente venha
a ser conduzido com a competência e seriedade necessária o "CVT Espacial" poderá
ajudar muito na formação de novos profissionais para o setor espacial
estimulando o Espaçomodelismo entre os jovens do ensino médio e creio que também
entre nossos universitários. Se tivéssemos realmente um Programa Espacial de
verdade e comprometido, esses Centros Vocacionais já deveriam está funcionando
no CLBI, CLA e em São José dos Campos e com perspectivas de serem instalados em
Santa Maria-RS, em Brasília-DF, em Manaus-AM (só citando alguns exemplos),
evidentemente cada um explorando as características e interesses espaciais de
cada região. Enfim, caminhamos a passos de tartaruga para concluirmos apenas o
primeiro, esta é a nossa realidade, a realidade de um Programa que não conta
com o apoio incondicional do seu governo de merda como deveria. Já quanto à
notícia da visita do Comandante da Aeronáutica ao CLBI, leitor, vamos falar serio,
este militar foi apenas passear em Natal, capital nordestina muito agradável,
diga-se de passagem. No dia em que um destes comandantes chegar em um desses
centros ou mesmo no DCTA e dizer: Acabou a brincadeira, temos de construir um
lançador de satélites e eu vou a Brasília ‘EXIGIR’ da Presidência da Republica recursos
financeiros e humanos e o apoio politico para as mudanças na legislação necessárias
que permita atingirmos este objetivo”, então algo que não seja 'jogo de cena' sairá
destas visitas, por enquanto são apenas passeios a custa do erário público.
Triste.
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