Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial Apresenta Projetos no Senado Federal
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada hoje (14/06) no site da
Força Aérea Brasileira (FAB), destacando que o Departamento de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial (DCTA) apresentou hoje seus projetos em Audiência Pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação do Senado
Federal.
Duda Falcão
TECNOLOGIA
Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial Apresenta Projetos
no Senado Federal
Aeroespacial Apresenta Projetos
no Senado Federal
Dados sobre investimentos em pesquisas foram explanados
na Comissão de Ciência e Tecnologia
Por Ten Jussara Peccini
Agência Força Aérea
Publicado: 14/06/2016 15:30h
Fotos: Agência Senado/Pedro França
Os fundos de investimento no setor de Ciência e
Tecnologia foram tema de audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia,
Inovação, Comunicação e Informática, nesta terça-feira (14/06), no Senado
Federal. Essa é a segunda audiência pública, de um total de seis previstas, com
objetivo de subsidiar com informações um relatório sobre a situação do setor.
Nesta etapa, o assunto discutido foi o Fundo Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (FNDCT) e o Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico
das Telecomunicações (FUNTTEL).
“Sem pesquisa tecnológica, sem avanços, nós jamais
seremos competitivos”, afirmou o presidente da Comissão, Senador Lasier Martins
(PDT/RS) na abertura dos trabalhos.
Participaram da audiência, o diretor-presidente da
Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Jorge Almeida
Guimarães; o presidente do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em
Telecomunicações (CPqD), Sebastião Sahão Júnior; o vice-diretor do Departamento
de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), o Major-Brigadeiro Engenheiro
Fernando César Pereira Santos; e o vice-diretor do Instituto Evandro Chagas
(IEC), Fernando Tobias Silveira. O Reitor do Instituto Tecnológico de
Aeronáutica (ITA), Anderson Ribeiro Correa, também esteve presente.
Localizado em São José dos Campos (SP) e com cerca de 5,5
mil militares e servidores civis, incluindo engenheiros e pesquisadores, o DCTA
tem como missão ampliar o conhecimento e desenvolver soluções tecnológicas para
fortalecer o Poder Aeroespacial, por meio de ensino, pesquisa, desenvolvimento,
inovação e serviços técnicos especializados no Campo Aeroespacial. "Viemos
dar uma satisfação dos recursos investidos nos projetos mais recentes. De que
forma os recursos foram aplicados", explicou o Major-Brigadeiro Fernando.
O Vice-diretor do DCTA apresentou os investimentos
realizados nos últimos cinco anos e os principais projetos em andamento
gerenciados pelo órgão. O oficial-general também apresentou a organização
e o papel dos institutos, que atuam em quatro grandes áreas: ensino,
pesquisa e desenvolvimento; aeronáutica; defesa; e espaço. Para se ter uma
ideia, o local reúne 159 laboratórios técnico-científicos, sendo 20 acreditados
pelo INMETRO, empregados para atender a indústria aeroespacial, automobilística
e de defesa. "Permeia toda a sociedade", afirmou o militar sobre a
utilização dos equipamentos.
Na audiência, o Major-Brigadeiro Fernando também
destacou as medidas de controle adotadas pelo órgão. Segundo ele, os projetos
têm acompanhamento semanal com avaliação de metas para todas as áreas. Entre os
indicadores qualitativos e quantitativos de desempenho dos projetos estão metas
físicas (como metas e prazos de execução) e financeiras (recursos
disponibilizados, empenhados). Na área de ensino, as metas acadêmicas envolvem
também número de publicações.
Projetos - O DCTA trabalha atualmente em oito
grandes projetos estratégicos na área de espaço, principalmente, e em outros
117 projetos. Destes, 34 recebem apoio financeiro da FINEP (Empresa pública
brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação), o que representa 30%
do total.
Nos últimos cinco anos, o DCTA recebeu R$878,6 milhões de
investimentos, sendo que 13% dos recursos foram provenientes do Fundo Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O que representou
R$112,2 milhões . “É relevante a participação dos fundos no nosso orçamento”,
avaliou o oficial-general. Os recursos do Comando da Aeronáutica respondem
por 43% e da Agência Espacial Brasileira (AEB) 31%.
O Vice-diretor afirmou que, em virtude da natureza dos
projetos envolvendo defesa nacional, as patentes (registros intelectuais) não
são o principal foco. Mesmo assim, o DCTA tem 70 processos vigentes no
Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Instituto de Estudos Avançados (IEAv)
e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Destes, 19 já tiveram patentes
concedidas.
Em relação aos projetos já concluídos que
obtiveram apoio de fundos, destacam-se o de automação de montagem de estruturas
aeronáuticas que implementou um dos laboratórios no ITA, cuja primeira fase
envolveu estrutura de asas; o sistema de navegação e controle e o sistema de
decolagem e pouso automáticos para VANT (veículos aéreo não tripulados); e os
sistemas inerciais para aplicação aeroespacial.
Entre os em andamento, três estão ligados ao ITA: o
programa de mestrado profissional, que já formou mais de 1,3 mil profissionais;
a modernização dos laboratórios da área espacial; e o projeto de expansão do
instituto, cuja conclusão das obras do prédio de ciências fundamentais é
previsto para este ano.
Outro projeto em andamento, considerado estratégico pelo
Comando da Aeronáutica, é o míssil de quinta geração, A-Darter. Desenvolvido em
parceira com a África do Sul, o projeto totalmente financiado pela FINEP tem
previsão conclusão em 2017. Os algoritmos de programação dos sistemas do
armamento que vai equipar o Gripen NG foram desenvolvidos por engenheiros da
Aeronáutica.
Necessidades Imediatas - Entre os entraves
apontados para o desenvolvimento dos projetos no DCTA está a “perda de
competências”. Há necessidade de repor profissionais, especialmente professores
e pesquisadores, que estão se aposentado. “As vagas estão criadas por lei. Para
ocorrer a renovação, precisa abrir concurso”, afirmou. Em 2012, a Lei 12.778
criou 143 cargos de docentes e 880 para pessoal técnico e administrativo em
ciência e tecnologia.
Assim como os demais representantes de instituições
ligadas ao desenvolvimento de ciência e tecnologia, o oficial-general da
Aeronáutica defendeu regularidade nos investimentos para a área. “É unânime que
esse é o principal problema. Precisamos de mais recursos e, fundamentalmente,
mais regularidade nos recursos”, afirmou o Major-Brigadeiro Fernando.
O DCTA apresentou como sugestão à comissão a
proposta de estudo para uma linha de financiamento específica na área de espaço
no âmbito do ministério da Defesa, para garantir e complementar os recursos da
política espacial. "São projetos de Estado, com prazo de dez anos ou mais.
Há necessidade de regularidade, com desembolso garantido com prazo maior",
explica.
Investimento x cientistas - De acordo com o
presidente da Embrapii, Jorge Almeida Guimarães, atualmente, o Brasil
investe cerca de 1,2% do PIB em pesquisa de ciência e tecnologia. Do montante,
40% provém de empresas.Alguns dos países que mais investem nesta área no mundo,
como Finlândia, Korea do Sul e Japão, investem pelo menos 2% do PIB e a maior
parte dos recursos provém de empresas. “Um dos desafios do setor é crescer
o investimento em ciência e tecnologia e da participação do setor privado”,
afirmou Guimarães.
Outro dado importante é o número de cientistas e
engenheiros por milhão de habitantes. O Brasil dispõe de 600 cientistas e
engenheiros por milhão de habitantes. Os países já citados têm cerca de 3 mil.
Saiba mais sobre o DCTA – O Departamento de
Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) foi criado na década de 50 e engloba
cinco institutos de pesquisa - Instituto de Tecnologia Aeroespacial (ITA),
Instituto de Estudos Avançados (IEAV), Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE),
Instituto de Fomento Industrial (IFI) e o Instituto de Pesquisa e Ensaios em
Voo (IPEV). Além de dois centros de lançamento aeroespacial, um em Alcântara
(CLA), no Maranhão; e outro na Barreira do Inferno (CLBI), no Rio Grande do
Norte. Também está subordinada ao DCTA a Comissão Coordenadora do Programa
Aeronave de Combate (COPAC), responsável pela condução de projetos de
desenvolvimento, aquisição e modernização de equipamentos militares.
Conheça um pouco do trabalho do DCTA assistindo ao FAB em Ação sobre tecnologia aeroespacial
Fonte:
Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br
Comentário: Pura PALHAÇADA, essas Audiências Públicas se
repetem ano a ano e não se resolve absolutamente nada. Servem apenas para dar
impressão a Sociedade de que esses vermes estão fazendo algo, não tem nenhuma
outra função. Leitor, o texto acima diz: “Essa é a segunda Audiência Pública,
de um total de seis previstas, com objetivo de subsidiar com informações um
relatório sobre a situação do setor”. Isto leitor é PALHAÇADA, é a prova de que
essa gente só quer fazer Jogo de Cena, esses parlamentares de merda não tem o
menor interesse de pressionar e cobrar do Governo Executivo uma mudança de postura e
providencias em prol do Programa Espacial Brasileiro e dos projetos do DCTA.
Não há necessidade de fazer analise nenhuma, todos já conhecem os problemas do
setor, o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica (CAEAT) da Câmara
Federal realizou em 2009 sob a liderança do Deputado Rodrigo Rollemberg (hoje
Senador) um estudo profundo sobre o tema intitulado “A Política Espacial
Brasileira”, estudo este que visava investigar as razões que levaram à
sucessiva postergação das metas e cronogramas estabelecidos no Programa
Espacial Brasileiro (PEB), procurando apontar uma mudança de rumos, visando com
isto estimular as atividades espaciais no Brasil. Este estudo foi lançado em 30
novembro de 2010 (veja aqui). Outro documento também formulado pelo poder
publico foi o estudo denominado “Desafios do Programa Espacial Brasileiro”
(veja aqui), este produzido em 2011 pela própria Secretaria de Assuntos
Estratégicos (SAE) da Presidência da Republica. Além desses estudos leitor, os
profissionais do setor se mobilizaram através Associação Aeroespacial
Brasileira (AAB) e formularam sob a direção do saudoso Paulo Morais Junior (idealizador
do Projeto SARA e do Programa Cruzeiro do Sul – não me recordo de nenhuma homenagem
da Aeronáutica ou da Marinha feita a este grande brasileiro ou ao Jaime Boscov,
por exemplo) um documento intitulado “A Visão da AAB para o Programa Espacial
Brasileiro”, documento este entregue em 16 de dezembro de 2010 (veja aqui).
Fora isto leitor desde a implementação desses governos populistas civis de merda, por
diversas vezes profissionais do setor se deslocaram para Brasília para
participarem destas PALHAÇADAS chamadas de Audiências Públicas que nunca
resultaram em nada, parlamentares realizaram visitas nas instalações que compõem
a infraestrutura do PEB, reuniões a portas fechadas com parlamentares do
Congresso e representantes do Governo Executivo e tantas outras iniciativas e
eventos que foram realizadas não resultando em absolutamente em nada. Não há
como tapar o Sol com a peneira. Repito pura PALHAÇADA, JOGO DE CENA, que
continuam se repetindo ano apos ano.
Imagina se ao invés de dar quase 50% de reajuste ao judiciário que demandarão bilhões dos cofres públicos, esse dinheiro fosse investido em ciência e tecnologia. Alcançaríamos a Índia.
ResponderExcluir