Espionagem Americana Ensinou Brasil a Proteger Seus Dados
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria do jornalista Luis Nassif
publicada hoje (30/06) pelo site do “Jornal GGN” destacando que a Espionagem
Americana ensinou o Brasil a proteger Dados.
Duda Falcão
LUIS NASSIF ONLINE
Desenvolvimento - Inovação
Espionagem
Americana Ensinou
Brasil a Proteger Seus Dados
Por Luis Nassif
Jornal GGN
Qui, 30/06/2016 - 09:39
Atualizado em 30/06/2016 - 11:24
Jornal GGN – Diante de um contexto de espionagem
internacional, tendo que lidar com a realidade da existência de um programa de
vigilância global da agência de defesa nacional dos Estados Unidos, o governo
brasileiro dá um passo importante para garantir a segurança de suas
comunicações. Até o final do ano, o país deverá celebrar o lançamento do
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, o primeiro
satélite público brasileiro.
Construído rigorosamente dentro do cronograma, o satélite
será controlado pelo Brasil em estações localizadas em áreas militares, sob
coordenação da Telebras e do Ministério da Defesa. O satélite garantirá
segurança total nas transmissões de informações estratégicas.
Além disso, o SGDC também oferecerá serviços de banda
larga nas regiões menos acessíveis às Forças Armadas. “O governo é o principal
cliente, com prioridade para as áreas de grande alcance social, como educação e
saúde, em regiões remotas aonde as fibras óticas não chegam”, explicou Jorge
Bittar, presidente da Telebras.
O satélite está em fase final de testes e depois segue
para o local de lançamento, no Centro Espacial de Kourou, na Guinana Francesa.
Ele foi construído com recursos do governo federal, a um custo de R$ 2,5
bilhões.
“Por ser o primeiro tem um custo mais elevado. Nem
lançamos o primeiro e já estamos realizando, por exemplo, estudos de espaços
orbitais e do estado da arte de novas tecnologias junto aos principais
fornecedores para os próximos, que terão custos, com certeza, menores.
Trabalhamos com a perspectiva de uma constelação de satélites”, informou
Bittar.
Do Clube de Engenharia
O presidente da Telebras, Jorge Bittar, em entrevista ao
Portal Clube de Engenharia confirma que até janeiro de 2017, “talvez já em
dezembro de 2016, o país deverá celebrar com muita intensidade o lançamento do
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), primeiro
satélite público brasileiro”. Além de ser o mais avançado, construído
rigorosamente dentro do cronograma, o SGDC garante comunicação segura às
organizações do governo, entre muitas outras conquistas.
Há muito que comemorar: o satélite garante a comunicação
entre as organizações e entidades da administração pública federal e a
segurança total nas transmissões de informações estratégicas. E o principal:
seu controle será realizado no Brasil em estações localizadas em áreas
militares, sob a coordenação da Telebras e do Ministério da Defesa.
Bittar dá forte ênfase aos objetivos do SGDC, esclarecendo
que entre os principais está o de prestar serviços de banda larga nas regiões
menos acessíveis às Forças Armadas, que será parceira na sua operação. “O
governo é o principal cliente, com prioridade para as áreas de grande alcance
social, como educação e saúde, em regiões remotas aonde as fibras óticas não
chegam”, afirma.
Dentre as muitas razões que merecem ser comemoradas
Bittar cita, ainda, a importância da Internet como vetor de desenvolvimento,
com grande alcance social e econômico; o conhecimento técnico que o SGDC
traz no sentido de acelerar o programa espacial brasileiro; e os campos
estratégicos que vêm sendo abertos para que as empresas brasileiras possam
desenvolver tecnologia nacional.
Estágio Final de Testes
Foi dado o último passo antes do embarque para o local de
lançamento, sob a responsabilidade da Arianespace, no Centro Espacial de
Kourou, Guiana Francesa. O lançamento ocorrerá assim que forem encerrados os
testes que atualmente estão sendo realizados na França pela empresa Thales Alenia
Space, com acompanhamento da Telebras.
Com recursos do governo federal, a um custo global
de 2,5 bilhões de reais, incluindo o lançamento, todo o desenvolvimento foi
acompanhado pela Telebras, Forças Armadas, Agência Espacial Brasileira e pela
Visiona. Empresa da Telebras em parceria com a Embraer, a Visiona foi criada
para ser integradora de satélites brasileira e para participar do processo de
transferência de tecnologia associado ao contrato com a Thales Alenia Space.
“Por ser o primeiro tem um custo mais elevado. Nem
lançamos o primeiro e já estamos realizando, por exemplo, estudos de espaços
orbitais e do estado da arte de novas tecnologias junto aos principais
fornecedores para os próximos, que terão custos, com certeza, menores.
Trabalhamos com a perspectiva de uma constelação de satélites”, informa o
presidente da Telebras.
Bandas Ka e X
Por meio da banda Ka, o SGDC terá capacidade para
tramitar, simultameamente, 54 gigabits por segundo, sendo considerado pelo
Governo Federal como prioritário para expandir o acesso à banda larga. Ao mesmo
tempo, por meio da banda X, o satélite será utilizado para transmissões
militares.
Com o lançamento poderão ser atendidos mais de dois mil
municípios, com a oferta de serviços de acesso à internet em banda larga, em
especial na região Norte do País. O SGDC também permitirá a interligação de
diversos projetos estratégicos no campo da defesa, como o Sistema Integrado de
Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), o Sistema de Gerenciamento da Amazônia
Azul (Sisgaaz) e o Sistema de Defesa Aérea (Sisdabra).
Quando for ao espaço, O SGDC ficará posicionado a uma
distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo o território
brasileiro e o oceano Atlântico. De lá, o satélite vai se comunicar com uma
antena de 18 metros de altura, 13 metros de diâmetro e 42 toneladas, localizada
em Brasília (DF) e uma segunda antena ficará no Rio de Janeiro (backup). Já
instalados e em testes e treinamento das equipes de operação, o centro de
controle de Brasília fica em área da Aeronáutica, próxima ao aeroporto e o do Rio,
em área da Marinha, na Ilha do Governador.
Cinco HUB's de telecom, chamados "gateways",
estarão em Brasília, Rio, Florianópolis, Campo Grande(MS) e Salvador. O projeto
é fruto da parceria entre os ministérios da Defesa, das Comunicações e da
Ciência, Tecnologia e Inovação. A expectativa, após um período de ajustes, é
que permaneça ativo por um período de quinze anos.
Veja como funciona o satélite:
Fonte: Site do Jornal GGN - 30/06/2010
Comentário: Que o jornalista Luis Nassif me perdoe, mas pode-se dizer tudo sobre esse satélite, menos
que ele tenha contribuído para o avanço da tecnologia brasileira na área, e
muito menos que o mesmo seja seguro para os dados brasileiros, enfim... Se mexer vai feder.... Mais um souvenir da administração
desastrosa da debiloide petista.
Isso tudo se não acontecer de, misteriosamente, um punhado de americano se hospedar em hotéis da cidade e, acidentalmente, o foguete explodir na plataforma...
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