Chipsats Prontos Para Primeira Missão de Teste
Olá leitor!
Segue abaixo um interessante artigo postado ontem (17/06)
no site “Inovação Tecnológica”, destacando que os Chipsats já estão prontos
para a sua primeira missão de teste.
Duda Falcão
ESPAÇO
Chipsats Prontos Para Primeira Missão de Teste
Redação do Site Inovação Tecnológica
17/06/2016
Imagem: Ben Bishop
O nanossatélite-mãe lançará 100 chipsats ao espaço.
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Chipsat
Está tudo
pronto para o lançamento de uma nova categoria de nanossatélites e sondas
espaciais projetados para pesquisar mundos inóspitos, onde é difícil - ou mesmo
impossível - pousar.
Zachary
Manchester, da Universidade de Cornell, nos EUA, idealizou e construiu o
KickSat-2, um nanossatélite que, em vez de conter um único equipamento, leva
100 "chipsats" - satélites em formato de chip, quadrados de 3 cm e 5
gramas de peso, cada um por si só uma pequena sonda capaz de coletar dados em
"missões suicidas", enquanto mergulham rumo à atmosfera.
Para o teste
inicial, cada chipsat, chamado Sprite, foi dotado de duas células
solares de 60 miliamperes cada uma, um rádio e uma antena. Sua missão
consistirá em transmitir dados sobre sua posição, orientação e nível de energia
para o nanossatélite-mãe.
Sprites inteligentes e controláveis
Alguns Sprites,
porém, são mais inteligentes, sendo capazes de se movimentar, virando em
direção ao Sol ou contra ele. Para isso, uma corrente elétrica é dirigida a uma
bobina plana, o que faz o chipsat se comportar como a agulha de uma bússola,
alinhando-se com o campo magnético da Terra.
O controle
dessa função permite que o chipsat controle sua orientação com bastante
precisão. Esse controle será testado em tempo de voo, acionado por um
astronauta a bordo da Estação Espacial.
A previsão é
que o KickSat-2 seja enviado para a Estação Espacial Internacional, de onde será lançado, até o
final de 2016, possivelmente a bordo da nave Cygnus, na missão de ressuprimento
Orbital ATK CRS-7.
Planetas,
Luas e Além
Chipsats
individuais já foram testados na Estação Espacial entre 2011 e 2014, e
sobreviveram durante todo o período ao ambiente rigoroso do espaço. Contudo, o
KickSat-1 se perdeu em 2014, depois que a radiação de uma explosão solar
resetou seu relógio interno e impediu a liberação dos chipsats - o
nanossatélite inteiro queimou-se ao reentrar na atmosfera.
O objetivo a
longo prazo do projeto é lançar sondas espaciais com milhares ou até milhões de
chipsats, que poderão ser despejados em órbita de planetas como Vênus, Saturno
ou Júpiter, ou de luas como Europa ou Titã, em busca de informações.
Ou, também,
pode se tornar a base do projeto de um bilionário russo de bancar uma missão de
nanonaves espaciais para Alfa Centauro.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - http://www.inovacaotecnologica.com.br/
Comentário: Simplesmente fantástica essa missão. Espero
que essa notícia traga algumas ideias inovadoras as equipes universitárias e de
institutos de pesquisas que trabalham no Brasil com pequenos satélites.
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