Política Espacial no Setor de Satélites do INPE

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada dia (31/05) no blog “Panorama Espacial” do companheiro jornalista André Mileski, onde o mesmo nos traz alguns dados interessantes apresentados no inicio de maio pelo diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (INPE), Gilberto Câmara, sobre a "Política Espacial no Setor de Satélites".

Duda Falcão

INPE: Política Espacial no Setor de Satélites

André Mileski
31/05/2011

Uma apresentação feita no início de maio pelo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Gilberto Câmara, acerca da política espacial no setor de satélites traz algumas informações interessantes. A apresentação foi realizada numa das várias reuniões que têm sido promovidas para a revisão do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), sob responsabilidade da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Num dos slides, Câmara destaca o total já contratado junto à indústria espacial nacional: R$ 450 milhões, sendo que destes, pouco mais de R$ 320 milhões se referem aos satélites construídos em parceria com a China, o CBERS 3 e 4. Na imagem abaixo, há indicações sobre o montante de cada contrato outorgado às indústrias brasileiras no caso do programa sino-brasileiro:


Outro slide conta com uma tabela que demonstra ganhos, tanto em preço como em prazo, com a assinatura de contratos recorrentes com as indústrias. Diga-se de passagem, esta é uma tendência que tem sido muito discutida no exterior, especialmente nos Estados Unidos. A estrutura do Lattes, por exemplo, baseado na Plataforma Multimissão (PMM), foi contratada pelo valor de R$ 1,98 milhão, com prazo de execução de 21 meses, tendo por paradigma o Amazônia-1, também baseado na PMM, cujo contrato assinado foi de R$ 3,9 milhões e prazo de 27 meses. Houve, portanto, um ganho de 49% em preço e de 6 meses em prazo.



Fonte: Revista Tecnologia & Defesa via Blog “Panorama Espacial“ - André Mileski

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