[BS URGENTE] Trump convida o Brasil para participar do Projeto Artemis
Olá, leitor!
O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, convidou o Brasil a assinar o Acordo Artemis e fazer parte do projeto que levará a humanidade novamente a Lua em 2024.
O convite foi feito pelo Conselheiro Nacional de Segurança dos Estados Unidos, Robert C. O'Brien, em nome do dignatário americano.
| ||||||||||||||||||||||||
Este é um fato importantíssimo nas relações Brasil x Estados Unidos, principalmente no setor espacial, que, independente de qualquer análise mais aprofundada que venha a ser feita, pode impulsionar e colocar o Brasil dentro do maior projeto de exploração espacial da humanidade.
Por outro lado, essa situação coloca o Brasil, um dos países parte do Tratado da Lua (1979), em uma "sinuca de bico", haja visto o papel de liderança e busca de acordos multilaterais sob a bandeira da ONU / UNOOSA (Escritório das Nações Unidas para os Assuntos do Espaço Exterior) que o nosso país sempre se destacou. Esse movimento é claramente uma tentativa Americana de enfraquecer o Tratado da Lua celebrado nas Nações Unidas, movimento que o BS nominou em outra matéria publicada no dia 16/10/2020 como: "Moonexit" (veja aqui).
Como visto na matéria "Eight countries sign Artemis Accords: does this situation represent the beginning of an "UN Moonexit"?", vimos que a Austrália, outro país parte do Tratado da Lua, já realizou o seu "Moonexit" assinando o Acordo Artemis no Congresso Internacional de Astronáutica (IAC - International Astronautical Congress) na semana passada.
Por enquanto o placar está: Tratado da Lua 22 x 8 Acordos Artemis.
Será que o Brasil vai provocar uma mudança no placar? Terão as Nações Unidas capacidade de se mobilizar para evitar o esvaziamento do Tratado da Lua?
O BS fica em alerta para trazer outras novidades para você.
Obrigado ao nosso leitor Eduardo Garbin, de São Paulo, pelo envio do tweet.
Saudações,
Rui Botelho
Brazilian Space
Notícia importantíssima. Vamos aguardar os desdobramentos.
ResponderExcluirMomento crítico para restruturação completa da governança do PEB. Tchau com o programa bossa nova. Agora a coisa ficou séria.
ResponderExcluirVotar a lua em 2024 hahaa essa eu realmente quero ver!
ResponderExcluirDe nada! Confesso que fiquei feliz, mas por outro lado triste também: afinal nosso país recebeu este convite por causa da afinidade entre seus presidentes, e não porque o Marcos Pontes foi lá requerer a entrada do Brasil no acordo, visto que esta missão já foi anunciada sem o nosso país. Isto mostra a incompetência do nosso ministro esperar ser convidado ao invés de ter tido a iniciativa, e mesmo assim vai postar várias figurinhas na internet visando likes. Que alguém avise o presidente que isto requer responsabilidade e investimentos, se não corremos o risco de ser expulsos igual quando aconteceu na ISS. Mas acho importantíssimo participar, pois a Lua vai ser igual a Antártida no futuro, com pesquisas e oportunidades comerciais, e se o Brasil investe milhões no continente gelado com estes fins, também deve investir no nosso satélite.
ResponderExcluirSerá que os foguetes de Artemis serão lançados de Alcântara? rs rs rs rs rs Desculpas pela piada ruim, mas mais uma vez o Brasil é convidado a financiar projetos de outros países. Se esse dinheiro fosse investido no próprio programa espacial brasileiro, tenha certeza que seria 100 vezes mais útil. O pior de tudo é que tudo isso não é novo: imagine quanto o PEB teria avançado se se o dinheiro gasto levando um turista ao espaço tivesse sido investido no desenvolvimento de um foguete próprio ou no desenvolvimento de satélites. Abraço.
ResponderExcluirOlá Gustavo, duvido muito, muito mesmo que mude alguma coisa, mas vamos torcer.
ResponderExcluirAbs
Duda Falcão
Olá Duda, no que depender dos responsáveis diretos não muda mesmo. Quando disse que a coisa ficou séria, é mais em relação à proposta dos EUA. Vindo deles, a proposta ficou séria. Agora cabe ao executivo orquestrar-se para fazer valer esse acordo. E, para isso, necessariamente, cabeças tem que rolar nas estruturas diretivas do PEB.
ExcluirOlá Gustavo!
ExcluirNunca deixou de caber ao executivo essa tarefa, pois desde que o nosso 'Patinho Feio' foi criado, o mesmo é um programa de governo, e não um programa de estado como deveria ser. O problema esta mesmo no executivo que não toma as providências que deveria tomar levando o programa a se transformar numa tremenda bagunça sem rumo e sem qualquer expectativa de sucesso. Juntar algo assim com um programa sério, dinamico, cheio de propósitos bem definidos, e com prazos rigidos pre-estabelecidos como acontece com o Program Artemis da NASA, não passa de pura é completa utopia política.para ficar bem na fita, se acordado for, mas na realidade só irá atrapalhar a NASA se eles conduzirem essa cooperação com seriedade, coisa que eu duvido muito, afinal o exemplo com a ISS foi mais que suficiente. Agora, se essa cooperação for feita diretamente com as startups espaciais do país, aí pode ser que venha dar algum resultado, mas deixando as sangue-sugas de fora, mastodontes caras e ineficientes. Valeu amigo???
Abs
Duda Falcão
Ficaria muito contente com essa notícia se não fosse o vergonhoso histórico do país nesses acordos internacionais espaciais. Incapazes de construir uma simples prateleira de experimentos em micro gravidade para a ISS, o calote nos europeus na construção e uso dos telescópios da ESO o satélite SABIAMAR-1 entre outros...
ResponderExcluirEm 2022 bicentenário da independência do Brasil não teremos nenhum feito marcante para comemorar, o VLM/motor s-50 continua mais secreto que o programa "espacial" norte-coreano E a interessante missão Garatéa-L não temos mais notícia há tempos, sinal de que não tem nenhum apoio por parte da AEB, triste.
Ernesto
Importante mesmo seria o nosso lançador.Primeiro o elementar, depois outras aventuras.O Brasil nem sonha em ter um programa tripulado.Participar de programa lunar com qual verba?
ResponderExcluirEm 1981 eu assisti uma palestra do Brigadeiro Piva na ESG falando da MECB que pretendia fazer o VLS até o fim daquela década. Alguém na platéia perguntou quando colocaríamos um astronauta em órbita. Piva respondeu que isso estava ainda muito distante, que levaria pelo menos 20 anos. Pois bem, isso foi a quase 40 anos e nem VLS pusemos em órbita.
ExcluirMuito bem colocado Sr. Heisenberg. Entre o que o governo diz em relação ao lançador e o que realmente pretende fazer, há uma discrepância muito grande, e este sempre foi o problema, u seja, não ha seriedade, não há competência, não há comprometimento político e muito menos cobrança por resultados. O resultado não poderia ser outro, muita conversa fiada, muito jogo de cena, mais nenhuma atitude.
ExcluirAbs
Duda Falcão
Torço imensamente para que o acordo se execute. Torço também para que esta nação tenha, finalmente, o protagonismo que merece e que nossos técnicos e pesquisadores tanto trabalham para termos.
ResponderExcluir** A NAÇÂO , a Sociedade do Brasil tem no seu Inconsciente que os Estadunidense são Deus , que eles querem o melhor para o BRASIL
ResponderExcluir* Enquanto o Brasil acreditar que os EUA querem o melhor para o BRASIL , seremos a maior República de Bananas do Planeta
==----> Vejam a Grande amizade que os EUA tem com o Brasil
====----> "" EUA Fizeram de tudo para Impedir o Programa Brasileiro de Foguetes ""
http://processocom.org/es/?p=1586
A NASA convidou a Agência Espacial da Argentina para se juntar à missão Artemis Moon
ResponderExcluir23 de julho de 2019 (EIRNS) —O diário argentino Perfil relatou em 22 de julho que a NASA convidou a Comissão Nacional de Atividades Espaciais da Argentina (CONAE) para participar da missão Artemis de retornar à Lua em 2024 e, em seguida, prosseguir para a exploração espacial adicional.
O diretor executivo da CONAE Raul Kulichevsky se reuniu com o administrador da NASA Jim Bridenstine no final de março, durante o qual, relatou Kulichevsky, Bridenstine enfatizou a importância "de ter um consórcio de nações, ao invés de um esforço individual dos Estados Unidos", para cumprir a missão
O que nos leva a torcer, a desejar e rezar quando a maior potência tecnologia e econômica do planeta, nos convida, para participar do Projeto Artemis?
ResponderExcluirQual lacuna podemos preencher em recursos tecnológicos e econômicos que EUA necessita? Os 3 bilhões faltantes do orçamento é o preço de UM porta aviões, para quem tem 11.
O que nossos os olhos não viram nem ouvidos ouviram?
Dentro do parco orçamento, de onde desviaremos recursos ou deixaríamos de investir em projetos da AEB para investir em projetos dos EUA?
Me lembra o velho ditado “Quando. Não tem tu, vai tu mesmo”. Triste dizer.
Nilo:
ResponderExcluir1. Quem torceu, desejou ou rezou por isso? Pelo menos nesses comentários?
2. Em tese nenhuma lacuna. Mas pode ser uma oportunidade, se inteligentemente aproveitada. Assim como vários países desenvolvidos o fazem, ao se associar a um poder econômico e político maior. Vide os países participantes do consórcio.
3. Os olhos e ouvidos da sociedade? Talvez muitos não enxergaram ou enxergarão as décadas de atraso deliberado, em especial da década de 90 em diante, e confunde-se inépcia com exercício da soberania e aproveitar oportunidades como essa como um atestado de incompetência. O país já foi magníficamente incompetente por décadas. Teremos que sempre repetir o mesmo? Ou seja: nada?
4. Como está o planejamento do veículo lançador nacional, sabe dizer? Eu não sei, mas pelo jeito não há preocupação com isso. Isso sim é triste.
O Brasil foi expulso da ISS por causa de não cumprimento de acordo que envolvia cerca de US $ 150 milhões. Imagina, agora, com um idiota na Presidência e um plantador de feijão em algodão no Ministério da CT&I, se vai investir no Projeto Artemis, se não consegue investir nem no INPE? Só se for com a turma de milico que quer esconder os desastres na Amazônia...
ResponderExcluirFantástico ! .
Excluir[Urgente] Brasil aceita participar, de leve, do Artemis mas é expulso dois anos depois por não honrar os pagamentos de participação
ResponderExcluir-- "Achamos que não era de verdade... era só um twit" diz Presidente da AEB
Se conseguirem fazer as reformas para melhorar a situação fiscal do país talvez tenha como aumentar a verba do PEB para participar de um programa desse tipo, é uma questão de vontade política .Se a missão Garatéa for um sucesso seria um passo interessante construir satélites de apoio a comunicação e observação de missões tripuladas na lua.
ResponderExcluirPrezado Duda, meu comentário de alguns dias atrás não foi postado aqui porque, eu acho, chamei Marcos Pontes de custoso 'turista espacial'. Não entendo realmente, se esse fosse o motivo, pois acredito que a minha opinião não está longe da maioria das pessoas que comentam esta notícia aqui. um abraço
ResponderExcluirOlá, poderia me dizer o que aconteceu com a VSAT Aeroespace? (startup aeroespacial brasileira)
ResponderExcluirOlá, poderia me dizer o que aconteceu com a VSAT Aeroespace?
ResponderExcluirComo um ato político é bom ver alguma aproximação, mas no mundo real onde não conseguimos ter um próprio lançador de micro satélites ainda, alias nada além dos satélites do INPE. Considero um devaneio tentar participar disso. Temos que nos focar em algo mais útil e pragmático para o Brasil. Qual seria um real ganho para a sociedade brasileira entrar em um programa assim? Vale a pena e desperdiçar recurso muito escassos desta maneira? E se os tivermos para tal empreitada?
ResponderExcluirNo máximo que o Brasil pode fazer é agradecer o convite, mas o recusar. Deve-se focar em dar um paço de cada vez, primeiro um lançador de satélites.