Ministro da Defesa Recebe, na França, Satélite Brasileiro Que Será Lançado no Próximo Ano
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (01/12) no site do
Ministério da Defesa (MD) destacando que o Ministro Raul Jungmann,
recebeu hoje na França o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
(SGDC).
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Ministro da Defesa Recebe, na França, Satélite
Brasileiro Que Será Lançado no Próximo Ano
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério de Defesa
61 3312-4071
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Cannes, França, 1º/12/2016 – Em 2017, o
Brasil contará com um novo sistema de comunicação por satélite, capaz de
abrigar o tráfego de informações das Forças Armadas e ainda permitir a
ampliação da banda larga, tornando possível, desta forma, o acesso mais rápido
e eficaz à Internet para brasileiros de regiões longínquas.
Em Cannes, ministro da Defesa diz que Satélite está
pronto e,
quando for lançado em órbita, em 2017, terá a função civil, que é
levar a banda larga a todos os brasileiros.
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Nesta quinta-feira (1º), o ministro da Defesa, Raul Jungmann, junto com o presidente da Telebras, Antonio Loss, recebeu o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), dedicado às comunicações do governo brasileiro e integralmente controlado pelo Brasil. O evento ocorreu em Cannes, no sul da França, onde fica a sede da Thales Alenia Space (TAS), empresa fornecedora do equipamento.
“Esse Satélite está pronto e, quando for lançado em
órbita, em 2017, terá a função civil, que é levar a banda larga a todos os
brasileiros, acabando, assim, com a exclusão. Na área militar, vai nos
assegurar a soberania e impedir que ocorram casos de espionagem. Isso tudo
representa um grande salto de inclusão social do Oiapoque ao Chuí, da Cabeça do
Cachorro a Fernando de Noronha”, disse o ministro.
Para acompanhar a etapa final de entrega deste importante
equipamento, Jungmann embarcou para a França acompanhado do comandante da
Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, e de assessores e auxiliares
envolvidos no projeto do Satélite. Recebido oficialmente da empresa Thales
Alenia, o equipamento, agora, passa por processo de embalagem e, até o primeiro
trimestre de 2017, chegará a Kourou, na Guiana Francesa. É de lá que o Satélite
será colocado em órbita, no próximo dia 21 de março, conforme previsão do grupo
responsável pelo desenvolvimento do equipamento.
Em Cannes
O ministro da Defesa desembarcou em Nice, cidade próxima
a Cannes, no sul da França, no final da tarde de quarta-feira (30). À noite, a
delegação brasileira participou de cerimônia e o ministro Jungmann se reuniu
com executivos da Thales Alenia Space.
Na manhã desta quinta-feira (1º), a comitiva seguiu para
a sede do grupo francês, onde conferiu a apresentação do projeto SGDC, bem como
a exibição de filme que mostra a participação de um grupo de 51 engenheiros e
técnicos brasileiros envolvidos na troca de experiências tecnológicas sobre o
desenvolvimento do Satélite e de suas funções.
O grupo entrou na chamada sala limpa, local onde o
Satélite se
encontrava pronto para o acondicionamento em containers.
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A reunião foi comandada por Bertrand Maureau, um dos
principais executivos do grupo Thales. “Quero afirmar aqui que conseguimos
realizar este trabalho em parceria com engenheiros e empresas brasileiras. A
partir de agora, nossa estratégia é incluir empresas em outras cadeiras,
assegurando a integração total”, afirmou Bertrand.
Em seguida, o grupo entrou na chamada sala limpa, local
onde o Satélite se encontrava pronto para o acondicionamento em containers. A
próxima etapa é o translado para a Guiana Francesa. Se as previsões se
confirmarem, o equipamento será lançado em 21 de março e permanecerá cerca de
60 dias em teste, entrando em operação definitiva no final do primeiro semestre
do próximo ano.
A expectativa da Thales é de que o governo brasileiro
proceda a encomenda de um segundo satélite, assunto que ainda está em
discussão. Para as autoridades brasileiras, o importante é fechar mercado para
canalizar toda a comunicação neste equipamento. Atualmente, as Forças Armadas
utilizam os satélites Star One, da Embratel, empresa privada. Com a operação do
SGDC, as comunicações militares deixam o equipamento da multinacional, ficando
apenas com o satélite sobressalente.
Satélite Geoestacionário
O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa e
da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos da
ordem de R$ 2,1 bilhões. O Satélite, adquirido pela Telebras, terá uma banda
KA, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e
implementação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e uma banda X, que
corresponde a 30% do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas. O
Ministério da Defesa investiu cerca de R$ 500 milhões para utilização da banda
X pelos próximos 18 anos, tempo de vida estimado do produto.
Com isso, o Brasil passará a fazer parte do seleto grupo
de países que contam com seu próprio satélite geoestacionário de comunicações,
não tendo mais a necessidade de alugar equipamentos de empresas privadas, o que
vai gerar uma economia significativa aos cofres públicos e maior segurança em
suas comunicações.
Além disso, por ampliar a segurança das comunicações de
defesa, o SGDC expandirá a capacidade operacional das Forças Armadas, por
exemplo, em operações conjuntas nas regiões de fronteira terrestre, em
eventuais operações de resgate em alto mar e ainda no controle do espaço aéreo.
“Esse primeiro satélite representa um salto enorme em
termos de comunicações de defesa, ampliará a nossa capacidade de forma segura
e, por isso, representa um enorme avanço ao País”, ressaltou o ministro da
Defesa.
Além de assegurar independência e soberania nas
comunicações de defesa, o Satélite, assim como todos os projetos estratégicos
das Forças Armadas, não se restringiu à mera aquisição do equipamento. O acordo
firmado com a França envolveu largo processo de absorção e de transferência de tecnologia.
Na parte de absorção, houve o envio de mais de 50 profissionais brasileiros
para a sede da Thales, em Cannes e Toulouse, na França. São especialistas
oriundos de órgãos como Ministério da Defesa, Agência Espacial Brasileira
(AEB), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e das empresas Visiona
e Telebras.
Esses profissionais, engenheiros e técnicos, puderam
aprender a operar o Satélite e a realizar o controle do equipamento em solo,
que será feito por militares a partir do 6º Comando Aéreo Regional (VI COMAR)
da Aeronáutica, em Brasília, e da Estação Rádio da Marinha, no Rio de Janeiro.
Na etapa de transferência de tecnologia, empresas
nacionais poderão concorrer e, se selecionadas, serão capacitadas pela Thales
Alenia Space a desenvolver satélites da mesma classe. A aquisição do
equipamento ocorreu após uma competição internacional, via contrato com a
Visiona, uma joint venture entre a Telebras – estatal federal do setor de
telecomunicações – e a Embraer – empresa privada líder nos setores aeroespacial
e de defesa. A criação da Visiona, em 2012, corresponde a uma das ações
selecionadas como prioritárias no Programa Nacional de Atividades Espaciais
(PNAE) para atender aos objetivos e às diretrizes da Política Nacional de
Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE) e da Estratégia Nacional de
Defesa (END).
Além do comandante da Aeronáutica e do presidente da
Telebras, também acompanharam o ministro da Defesa na viagem à Cannes o chefe
de Assuntos Estratégicos do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA),
brigadeiro Alvani Silva, o secretário de Produtos de Defesa, Flávio Basilio, o
chefe da Assessoria Parlamentar do Ministério da Defesa, general Marco Rosa, o
embaixador Paulo César de Oliveira Campos, além de executivos da Visiona e da
Embraer.
Fonte: Site do Ministério da Defesa (MD)
Comentário: Pois é tá aí a notícia.
Esse satélite possibilitara o acesso a Internet no interior do ceara?
ResponderExcluirOlá Unknown!
ExcluirEu creio que sim.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)