Entrada em Operação do Satélite Geoestacionário Vai Alavancar Atuação da Telebrás

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada ontem (22/12) no site do “Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC)” destacando que a entrada em operação do “Satélite Geoestacionário Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC)” vai alavancar atuação da Telebrás.

Duda Falcão

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Entrada do Satélite Geoestacionário em
Operação Vai Alavancar Atuação da Telebrás

Na avaliação do presidente da empresa, Antonio Loss, responsabilidade da companhia
será a de ser o principal provedor de conexão à internet por meio da banda larga no
território brasileiro. "Vamos ter a honra e a responsabilidade de entregar um serviço
para os brasileiros como nunca foi feito antes", disse. Previsão é que o Satélite
Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que teve
investimentos de R$ 2,1 bilhões, seja lançado ao espaço no ano que vem.

Por Ascom do MCTIC
Publicação: 22/12/2016 | 09:12
Última modificação: 22/12/2016 | 10:26

Crédito: Ascom do MCTIC
Operação do satélite será comandada pela Telebrás,
como lembrou Antonio Loss.

A partir do dia 21 de março de 2017, o Brasil vai ter um novo padrão de telecomunicações e a Telebrás vai ser o grande provedor de conexão à internet no país. A afirmação é do presidente da companhia, Antonio Loss, que destacou o desafio da empresa com o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), previsto para o próximo ano.

O primeiro satélite geoestacionário do Brasil foi concluído e entregue ao governo brasileiro em 1º de dezembro último, em Cannes, na França. O projeto é uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa, com investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões. O satélite será operado pela Telebrás e terá uma faixa de frequência usada para ampliar a oferta de banda larga em todo o Brasil (banda Ka) e outra parte destinada exclusivamente ao uso militar (banda X).

"Vamos ter a honra e a responsabilidade de entregar um serviço para os brasileiros como nunca foi feito antes. Vamos levar acesso à internet às pessoas em qualquer lugar e garantir a segurança das comunicações na área de defesa", reforçou Antonio Loss.

Grande parte da capacidade do equipamento, 70%, será utilizada na oferta de banda larga aos brasileiros, principalmente para áreas remotas do país, como a região amazônica.  A previsão é que o satélite seja colocado em órbita a partir da base de Kourou, na Guiana Francesa, em março do próximo ano. O equipamento, de 5,8 toneladas e 5 metros de altura, ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo o território brasileiro e o Oceano Atlântico.

Balanço

O satélite geoestacionário foi o grande destaque da reunião entre diretores e servidores da Telebrás para apresentar os resultados obtidos pela empresa em 2016.  No encontro, as diretorias mostraram as principais iniciativas de cada área entre os 464 projetos apresentados neste ano e que terão continuidade em 2017.

O diretor Técnico-Operacional da Telebrás, Jarbas Valente, apontou como prioridade o aumento da capacidade das cinco redes de fibra óptica da empresa, os chamados backbones, que abrangem todas as regiões do Brasil. Segundo ele, o lançamento do SGDC vai aumentar a demanda pela capacidade de tráfego dessas redes.

"Em 2016, melhoramos as condições de operação das redes para dar mais qualidade ao cliente. E, para 2017, vamos investir na ampliação da capacidade para dar vazão ao tráfego que o país vai precisar a partir do lançamento do satélite", afirmou Valente.


Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e Comunicações (MCTIC)

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