A China Sabe Disso, o Brasil Faz de Conta Que Sabe

Olá leitor!

Segundo o Diário Oficial da União (DOU) do dia (24/11) uma força-tarefa de nossa Agencia Espacial de Brinquedo (AEB) sob o comando do presidente banana da agência, o Sr. JOSÉ RAIMUNDO BRAGA COELHO, seria enviada a Beijing, na China, no período de 01/12/2016 a 11/12/2016 para participarem dos seguintes eventos:

* CBERS Joint Program Committee (JPC) Meeting;

* 5th Working Group Meeting of China-Brazil Ten-Year Space Cooperation Plan; e do

* 4th Space Cooperation Subcommittee Meeting.

Segundo os despachos do DOU citado o servidores da Agência que acompanhariam o presidente da AEB para esses eventos seriam os seguintes:

* CARLOS ALBERTO GURGEL VERAS, Diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento;

* JOSÉ IRAM MOTA BARBOSA, Diretor de Planejamento, Orçamento e Administração; e o

* PETRÔNIO NORONHA DE SOUZA, Diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos.

Além disso, o DOU do dia (28/11) publicou um outro despacho da MCTIC informando que enviaria um servidor do ministério não só para participar destes eventos na China, bem como também para realizar uma visita técnica às instalações da Thales Alenia Space, em Cannes, na França, no período de 29/11/2016 a 13/12/2016. O servidor em questão seria:

* ELTON SANTA FÉ ZACARIAS, Secretário-Executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC.

Vale dizer que paralelamente a estes despachos do MCTIC, aqui no Brasil, nas instalações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) foi realizado no período de 06 a 07/12 o “1º Workshop Brasil-China em Ciência Espacial” (veja aqui), evento onde além de serem discutidos temas como Ciências Espaciais e Atmosféricas, Sensoriamento Remoto, Lixo Espacial e Formação de Novos Talentos, também foi discutido a possibilidade do desenvolvimento conjunto de um satélite na área de Clima Espacial.

Sinceramente gostaria de esta aqui comemorando essa noticia com grande esperança e expectativa, mas a realidade é bem diferente. A tal Força-Tarefa da AEB se é que foi a China foi com o intuito de passear as nossas custas e sendo exclusivamente direto e objetivo, a possibilidade do desenvolvimento conjunto de um satélite na área de Clima Espacial pode até existir, mas na atual conjuntura precisaria de mais planos de 10 anos entre os dois países para que o mesmo deixasse de ser uma possibilidade. Programa Espacial leitor se faz com compromisso em todas as áreas que envolvem a sua operacionalização, a China sabe disso, o Brasil faz de conta que sabe.

Duda Falcão

Comentários