Contrato Garante Produção de Oito Motores S50 do VLM-1
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (23/12) no site da “Agência
Espacial Brasileira (AEB)”, destacando assinado ontem com a Avibrás garante a
produção de oito motores S-50.
Notícias
Contrato Garante Produção de Oito Motores S50
Coordenação de Comunicação Social – CCS
23/12/2016
O dia 22 de dezembro de 2016 será lembrado no Brasil como
uma data histórica para o Programa Espacial Brasileiro. Neste dia, em São José
dos Campos, no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), foi assinado o contrato
de produção de oito motores S50, que serão utilizados nos voos realizados pelo
veículo VS-50 e no voo da primeira versão do Veículo Lançador de
Microssatélites VLM-1, financiado pela Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTIC).
O contrato garante o fornecimento de oito motores S50 com
todos os seus acessórios. Os motores 1 e 2 serão utilizados para ensaios de
engenharia (ensaios estrutural e de ruptura). Os 3 e 4 serão utilizados para
queima em banco de testes para validação em solo. Os 5 e 6 serão utilizados
para validação, durante os voos de dois veículos VS-50. Por fim, os 7 e 8 serão
os motores de voo da primeira versão do VLM-1.
O projeto do VLM será desenvolvido com recursos da AEB
por intermédio do convênio celebrado com a Fundação de Ciência, Aplicações e
Tecnologia Espaciais (FUNCATE), que prestará auxílios gerencial, financeiro e
administrativo ao IAE.
“Os esforços das equipes do IAE que participaram da
formalização, construção e análise da proposta foram imensos e devem ser
valorizados por todos que confiam no sucesso do Programa Espacial Brasileiro.
As discussões começaram em setembro de 2015 e, 15 meses depois, o contrato foi
assinado. A consolidação do contrato deve-se, também, ao empenho da Indústria
Aeroespacial (Avibrás) envolvida no projeto que conquistou a confiança do IAE
por meio de uma proposta séria que abrange planos gerenciais, de risco e de
qualidade compatíveis com o tamanho da empresa e com os desejos do instituto
contratante”, afirmou a equipe da Diretoria de Transporte Espacial e
Licenciamento (DTEL).
Assim, nos próximos 26 meses, a empresa deverá
industrializar o projeto do motor S50 e produzir seis motores e seus
acessórios, que serão acompanhados por técnicos do IAE e do Instituto de
Fomento e Coordenação Industrial (IFI) para o bom desempenho do contrato do
ponto de vista técnico e de qualidade. O acordo assinado irá produzir os
primeiros seis motores e os dois restantes serão objeto de Termo Aditivo ao
contrato, após a revisão, submissão e aprovação de Termo Aditivo ao Convênio
001/2015, entre o IAE e a Funcate, para o desenvolvimento do VLM-1.
O presidente em exercício da AEB, Carlos Alberto Gurgel,
acredita no sucesso do projeto e confia no trabalho a ser desenvolvido pela
equipe de militares e servidores da Força Aérea Brasileira (FAB), da FUNCATE e
da Avibrás e deseja êxito na continuidade desse importante projeto do Programa
Espacial Brasileiro.
No ato da assinatura, estavam presentes o diretor-geral
do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Ten. Brig. do Ar
Antônio Carlos Egito do Amaral, o diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço
(IAE), Brig. Eng. Augusto Luiz de Castro Otero e o gerente do projeto do VLM,
Ten. Cel. Eng. Fábio Andrade de Almeida. Da Avibrás, estavam presentes o
presidente, João Brasil Carvalho Leite, o vice-presidente José Sá Carvalho
Júnior, o gerente de Engenharia de Desenvolvimento, Luiz Eduardo Nunes Almeida
e o Executivo de Vendas, Marco Aurélio Rodrigues de Almeida e o diretor de
projetos da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (FUNCATE),
Dr. Donizeti Andrade.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Bom leitor, tenha calma, antes que você se deixe levar
pelas frases de efeito propositalmente colocadas neste texto e saia saltando foguetes
e pulando de alegria, leia o texto com bastante atenção. Evidentemente se foi
assinado um contrato com a Avibrás e se os recursos forem entregues no prazo,
não há o que discutir, a empresa fará os motores, ponto final. Entretanto 26 meses
representam dois anos e dois meses para os 6 primeiros motores e os outros dois
(que serão usados no pretendido primeiro voo do VLM-1) ainda depende de Termo
Aditivo ao contrato como citado no texto, coisa que pode demorar e muito para
ser feito de acordo com vários fatores, principalmente políticos e de
malandragem. Estamos já em 2017 e em dois anos e dois meses estaremos em 2019,
o que de cara já joga no lixo a previsão mentirosa feita pelo Sr. Braga Coelho do
lançamento do VLM-1 em 2018. Estando em 2019 e se o tal do termo aditivo não
tiver saído ainda (coisa muito provável) coloque mais um ano e meio para se
resolver tudo (termo adititivo, fabricação dos dois motores e preparação para
missão de lançamento) e estaremos então no final do segundo semestre de 2020. E
mesmo que dê tempo de lança-lo em 2020, lembre-se que este voo será suborbital
para atender a missão do SHEFEX III, e assim um novo voo, mais complexo
(orbital) levaria pelo menos dois anos para de concretizar, cumprindo assim a
única previsão verdadeira sobre a autossuficiência espacial brasileira feita
por esses vermes desde a implementação dos governos civis, ou seja, a previsão
divulgada em julho de 2010 pelo então Ministro Samuel Guimarães (veja aqui) da Secretaria
de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) que na época afirmou:
“O Programa Espacial Brasileiro faz parte do Plano Brasil
2022, e define como meta a colocação em órbita de dois satélites
geoestacionários brasileiros e o lançamento do primeiro veículo lançador de
satélites (VLS) até o ano 2022, quando o país completa o bicentenário de sua independência”,
um tremendo garfe e que jamais voltou a ser dito por ninguém
ligado ao governo. Em resumo leitor, você tem sido enganado e cozinhado em banho
Maria por esses vermes e continuará sendo até o ano 2022, e certamente isto tem
interferência estrangeira com a conivência desses energúmenos. E vale lembrar também
que um foguete lançador não é só constituído por motores, existem outros
diversos sistemas e subsistemas que compõem o veículo, e que também precisam
ser desenvolvidos. Talvez seja ai onde os alemães darão as cartas. Uma coisa curiosa me chamou a atenção leitor. Porque o presidente banana da AEB não estava neste encontro? Será que ele continua na China passeando as nossas custas??
Já temos um foguete funcional!!! só que passados vinte anos e a morte dos técnicos que o projetaram e construiram na explosão "intempestiva" que só acontece no brasil......., perdemos as cabeças do projeto. Agora estamos sendo manipulados pelos "amigos" alemães que vão empurrando com a barriga a conclusão do foguete e como você disse, produzirão as partes mais importantes do veículo.... é o de sempre: se tivéssemos gastado o dinheiro do "ciclone" que foi "cyclonado" pela dilma e seus asseclas já teríamos o foguete pronto e funcional!!! se com o pouco dinheiro aplicado, conseguimos fazer o que fizemos, se esses caras fossem patriotas tudo estaria pronto!!! Por mim, que esses alemães saiam do nosso "projeto espacial" pra ontem; Aliás: quem chamou esses produtores de fumaça para o brasil?? deveriam ser presos por traição, assim como todos os políticos que não liberam verbas suficiente para nosso foguete mas deixam o Cyclone pronto para os Mui Amigos do norte..... que o serrador está querendo de volta, ou sendo pressionado????!!!....
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