Grupo ZENITH Lança Balão Estratosférico em Novo Passo Para a 1º Missão à Lua
Olá leitor!
Abaixo uma matéria postada ontem (19/12) no site “G1” do
globo.com, destacando o lançamento bem sucedido da Sonda Estratosférica Garatéa II do Grupo ZENITH Aerospace da USP São Carlos.
Duda Falcão
SÃO CARLOS E ARARAQUARA
Grupo Lança Balão Estratosférico em
Novo Passo Para a 1º Missão à Lua
Equipamento foi lançado em São Carlos, SP, nesta
segunda-feira (19).
Ideia é verificar o potencial de sobrevivência em condições extremas.
Thayná Cunha*
Do G1 São Carlos e Araraquara
19/12/2016 - 16h18
Atualizado em 20/12/2016 - 07h23
Os pesquisadores envolvidos na Garatéa-L, primeira missão sul-americana à Lua, deram mais
um passo no desenvolvimento do projeto. Nesta segunda-feira (19), em São Carlos
(SP), eles lançaram pela segunda vez um balão estratosférico com experimentos
para avaliar o potencial de sobrevivência de células e biomoléculas em
condições extremas.
Foto:
Thayná Cunha/G1
Lançamento aconteceu nesta
segunda,
no campus 2 da USP São Carlos.
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O equipamento foi liberado no início da tarde e caiu
horas depois, após alcançar uma altitude de até 30 km, distância em que a
pressão atmosférica corresponde a um centésimo da encontrada ao nível do mar e
já não há camada de ozônio para proteger dos raios ultravioleta.
"No primeiro lançamento, a gente viu que poderia ter
coletado outros tipos de dados, aprendemos e isso vai evoluindo. Agora, com um
pouco mais de capacidade de medição das condições, vamos de novo", disse o
professor Daniel Varella.
Testes
Fabio Rodrigues, pesquisador do Instituto de Química da
Universidade de São Paulo (USP)
e cientista da missão, contou que os experimentos realizados no primeiro
lançamento foram um sucesso e estão sendo repetidos para garantir a
confiabilidade dos resultados. Explicou também que, desta vez, foram
acrescentados novos testes.
Além de células, o grupo está avaliando o comportamento
de biomoléculas. Os pesquisadores querem saber qual o efeito da baixa umidade,
do grande fluxo de radiação e da variação de temperatura para a manutenção de
estruturas importantes para a vida.
Foto:
Thayná Cunha/G1
Sonda foi acoplada a balão
para coletar
dados sobre o espaço.
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“No final das
contas,
são experimentos
que a
gente está
fazendo para
tentar entender
se a vida
sobreviveria a um ambiente
como o de Marte"
Fabio Rodrigues, pesquisador da USP
"Quando as missões, por exemplo, que a Nasa manda
estão procurando vida na superfície de Marte, estão procurando sinais, indícios
de vida, estão procurando o quê? Essas moléculas. Então a gente primeiro quer saber:
a vida conseguiria sobreviver nessa condição? E depois: a gente conseguiria
encontrar o sinal dessa vida ou ela se degradaria?", explicou.
"No final das contas, são experimentos que a gente
está fazendo para tentar entender se a vida sobreviveria a um ambiente como o
de Marte", disse.
Ao testar a reação das células e moléculas a ambientes
extremos, o grupo está notando que há estruturas mais resistentes do que outras
no espaço e está buscando entender essas estratégias de resistência.
Foto: Thayná Cunha/G1
Equipe reúne professores e
alunos de diversas instituições.
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"É muito legal a gente estar realmente vendo
organismos altamente resistentes e com grandes estratégias para sobreviver em
ambientes que a gente considera inóspitos".
Na Prática
Se para os pesquisadores a experiência é estimulante,
para os estudantes da Escola de Engenharia de São
Carlos (EESC) envolvidos no lançamento é uma oportunidade de aliar teoria e
prática e a animação é a mesma.
"A gente tem as aulas, os laboratórios, e aqui a
gente põe em prática um projeto de engenharia de verdade, então é muito
legal", comentou o aluno João Pedro Massaro.
"Estamos tendo uma oportunidade através da
eletrônica, através da engenharia, de explorar o ambiente em que a gente não
consegue chegar".
Garatéa-L
A sonda acoplada ao balão foi batizada de Garatéa II.
Trata-se de uma versão precursora do experimento que será embarcado na
Garatéa-L, espaçonave brasileira a ser colocada em órbita da Lua em 2020, em um
projeto da empresa Airvantis em parceria com pesquisadores do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, da
USP, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, do Instituto Mauá
de Tecnologia e da PUC-RS.
Além das colônias de bactérias, a missão contará com um
experimento para verificar os efeitos do ambiente inóspito sobre tecidos
humanos e uma câmera que fará observações da região do polo Sul da Lua.
* Sob supervisão de Stefhanie
Piovezan, do G1 São Carlos e Araraquara.
Foto: Garatéa-L/ Divulgação
Balão estratosférico vai
avaliar o potencial
de sobrevivência de células.
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Fonte: Site G1 do globo.com
Comentário: Pois é leitor, esse Grupo ZENITH merece todos
os elogios, pois até o momento tem feito ciência e desenvolvido tecnologia com
ações e resultados, e não com fantasias e promessas. Este grupo é uma das poucas
esperanças que o Blog tem em ver o nome do Brasil se destacar na área espacial
com algo realmente representativo e marcante, antes de partirmos dessa para
melhor. Sucesso sempre ao Grupo ZENITH Aeroespace.
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