Satélite Geoestacionário: Defesa Dá Segmento a Processo de Absorção de Tecnologia
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (26/01) no site do
Ministério da Defesa (MD) destacando que o ministério até o final deste mês dará
prosseguimento com o
processo de absorção de tecnologia do Satélite Geoestacionário de Defesa
e Comunicações Estratégicas (SGDC).
Duda Falcão
Satélite
Geoestacionário: Defesa Dá Segmento
a Processo de Absorção de Tecnologia
Assessoria
de Comunicação
Ministério da Defesa
61 3312-4071
Brasília, 26/01/2015 – Até o final deste mês, um novo
grupo de engenheiros das Forças Armadas será enviado para as instalações da
Empresa Thales Alenia Space (TAS), em Cannes, na França, onde são realizadas as
atividades de treinamento para absorção de tecnologia, previstas no projeto do
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).
Esses profissionais se juntarão a outros brasileiros – da
Aeronáutica, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), da Agência
Espacial Brasileira (AEB) e da Empresa VISIONA – que já passaram pelos cursos
básico e avançado e, atualmente, atuam dentro da empresa Thales, contratada
pelo Brasil para ser a fornecedora do satélite.
Fotos: Thales Alenia Space
O processo de absorção de
tecnologia consiste em capacitar os profissionais brasileiros que vão trabalhar
principalmente nas duas estações de controle do artefato, uma, em Brasília,
outra, no Rio de Janeiro, e, ambas, instaladas dentro de organizações
militares. De acordo com o diretor de Política Espacial da AEB, Petrônio
Noronha de Souza, o programa de absorção de tecnologia, previsto na contratação
do SGDC, teve início no começo de 2014, quando foram enviados 26 profissionais
brasileiros que passaram pela fase de cursos introdutórios e avançados na
empresa.
Este ano, começa a segunda
etapa do programa e o novo grupo de profissionais técnicos e engenheiros
completarão o novo contingente, com um total de quatro representantes AEB, oito
do INPE, dez do Ministério da Defesa, nove da empresa Visiona, seis da Telebras
e dois do Ministério das Comunicações, num total de 39 profissionais.
Segundo o representante do
Ministério da Defesa no Grupo-executivo do Projeto, coronel Edwin Pinheiro da
Costa, os profissionais do ministério e da Telebras trabalharão diretamente no
projeto e também deverão contribuir com a parte de transferência de tecnologia
futuramente.
“Ao retornarem ao Brasil,
esses profissionais poderão assumir atividades de controle do satélite, nos
centros de operação. Com a experiência adquirida, eles também estarão aptos a
atuar no desenvolvimento de futuros projetos espaciais no Brasil”, disse.
Segundo
ele, a parte de transferência de tecnologia inclui ainda o treinamento de
profissionais de empresas de tecnologia aeroespacial que, futuramente, se
tornarão aptos a construir módulos componentes de satélites. O representante do
Ministério da Defesa no Comitê Diretor do Projeto SGDC, brigadeiro Luiz Fernando
de Aguiar, explica que esse processo de capacitação da indústria nacional
servirá também para apoiar o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE),
que prevê a construção de outros novos satélites com a participação da
indústria nacional.
“Estamos
abrindo uma porta para que essa tecnologia ingresse no país. Temos o MCTI, AEB
e outros órgãos diretamente envolvidos no processo de transferência de
tecnologia para que possamos, no futuro, construir um satélite como esse no
Brasil”, explica. “O ganho maior é essa absorção de tecnologia por parte do
nosso pessoal e das nossas empresas para que, no futuro, possamos ingressar
nesse mercado”, completou o brigadeiro destacando que, atualmente, diversos
serviços meteorológicos são feitos por empresas estrangeiras, o que deverá
mudar quando o país passar a dominar tal tecnologia.
Em
dezembro do ano passado, uma equipe do Ministério da Defesa participou, em
Toulouse, na França, da etapa de revisão crítica do projeto, na qual foram
ajustados alguns detalhes técnicos finais do projeto.
O
Satélite Geoestacionário terá uma banda X, voltada as comunicações militares, e
uma banda ‘Ka’, para uso de comunicação civil no âmbito do Plano Nacional de
Banda Larga (PNBL). Com previsão de lançamento para o segundo semestre do ano
que vem, o novo satélite será o primeiro a ser 100% controlado pelo governo.
Fonte: Site do Ministério da Defesa (MD)
Comentário: Sinceramente caro leitor gostaria de
acreditar que neste processo o Brasil está realmente adquirindo conhecimento
tecnológico no que eles chamam de “atividades de treinamento para absorção de
tecnologia”, mas que na realidade não passa de atividades de treinamento para a
operação de controle do satélite junto aos centros
de operação que serão criados no Brasil, coisa de praxe. Ora, não é assim que se transfere
tecnologia, e na verdade este projeto é um tremendo engodo, e pior, um tremendo
risco para o Sistema de Defesa Brasileiro. Tudo que começa errado só pode terminar errado, mas enfim, esta é a nossa realidade e continuará sendo ainda por um bom tempo enquanto não acontecer a mudança cultural que este país precisa. Para um bom entendedor, as raposas agradecem.
É impressionante o desgoverno do PEB.
ResponderExcluirSeria uma boa vcs baterem um papo sobre mais esta burrice do governo brasileiro com o Emanuel Fernandes, um cara sério com bons contatos em Brasilia.