Brasileiros Ajudam a Quebrar Recorde de Transmissão de Dados
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (07/01) no site
“Inovação Tecnológica” destacando que Pesquisadores Brasileiros ajudaram a quebrar Recorde de
Transmissão de Dados.
Duda Falcão
INFORMÁTICA
Brasileiros Ajudam a Quebrar
Recorde de Transmissão de Dados
Com informações
da Agência FAPESP
07/01/2015
Acelerador de Dados
Pesquisadores
brasileiros ajudaram a bater um recorde mundial que ajudará a melhorar
distribuição dos dados obtidos pelo acelerador de partículas LHC.
A
equipe conseguiu uma taxa de transmissão de dados de 1.400 gigabits (1,4
terabits) por segundo. Na edição anterior da Supercomputing Conference,
a taxa máxima obtida ficou em pouco mais de 750 gigabits.
"Vale
destacar que falamos de taxa de transmissão sustentada (que conseguimos manter
estável), e não de taxa de pico, que no nosso caso alcançou 1,5 terabits por
segundo," disse Alaelson Jatobá, da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), um dos integrantes do grupo.
Em
condições experimentais, ainda sem robustez para dar suporte a aplicações
reais, o recorde mundial de transmissão de dados por fibras ópticas
foi batido no ano passado, com 255 terabits por segundo.
Dados Físicos
O
professor Darli Mello, também membro da equipe, explica que empresas e
instituições de pesquisa apresentam na conferência o que há de mais avançado em
supercomputação, transmissão e processamento de dados.
"O
evento conta há alguns anos com a participação da comunidade internacional de
física de altas energias, que está envolvida em complexos experimentos sobre as
propriedades fundamentais da matéria, realizados em gigantescos aceleradores de
partículas. Cada experimento gera uma infinidade de dados que são processados e
interpretados por cientistas espalhados ao redor do mundo," disse Mello.
O
mais conhecido experimento de física de partículas é o LHC, o Grande Colisor de
Hádrons, instalado pela Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN) na
fronteira da França com a Suíça, que deverá reabrir neste ano com uma potência
inédita depois de uma reforma de dois anos.
O
Instituto de Tecnologia da Califórnia (CALTECH) lidera uma rede internacional
de físicos de alta energia que apoia o programa do CERN há 20 anos. Do Brasil,
participam pesquisadores da Unicamp, da Universidade Estadual Paulista (UNESP),
da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), da Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UERJ), da Padtec e da Rede ANSP, a chamada "internet acadêmica".
Rede Definida Por Software
A
equipe brasileira usou o conceito de Rede Definida por Software (SDN, em
inglês), que inclui uma inteligência centralizada - um software - coordenando
os diversos elementos da rede.
O
experimento contou com equipamentos da Padtec, empresa instalada em Campinas
que tem vários profissionais egressos da Unicamp e mantém intensa atividade de
pesquisa conjunta com a instituição.
"Desde
2012, a Padtec fornece a infraestrutura óptica (backbone), que é a
espinha dorsal da rede, para esta demonstração. Desenvolvemos na FEEC, em
colaboração com a Unesp e o CALTECH, uma ferramenta para integrar os
equipamentos da empresa ao controlador SDN," contou Mello.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - http://www.inovacaotecnologica.com.br/
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