Documentos Revelam Duas Décadas de Buscas Por ÓVNIS nos EUA
Olá leitor!
Segue abaixo uma intrigante postada ontem (26/01) no
“Portal Terra” destacando que Documentos revelam duas décadas de buscas por ÓVNIS
nos EUA.
Duda Falcão
ESPAÇO
Documentos Revelam Duas Décadas
de Buscas Por ÓVNIS nos
EUA
Conheça cinco entre os principais pontos dos arquivos
abertos pelo chamado Projeto Livro Azul
BBC BRASIL.com
26 Jan 2015 - 09h56
Atualizado às 12h24
O historiador amador John Greenewald passou quase duas
décadas solicitando informações consideradas não confidenciais do governo dos
Estados Unidos sobre objetos voadores não identificados (ÓVNIS).
Foto: Thinkstock
Investigadores amadores dizem que a verdade sobre
ÓVINIS ainda precisa ser descoberta.
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O resultado foi a postagem na internet de mais de 100 mil
páginas de documentos sobre os inquéritos internos de óvnis da Força Aérea
americana.
Veja abaixo cinco entre os principais pontos dos arquivos
abertos pelo chamado Projeto Livro Azul. As revelações podem ser lidas no site http://projectbluebook.theblackvault.com.
1. O Projeto
Livro Azul foi um projeto ambicioso
As origens
do ambicioso projeto datam de junho de 1947, disse à BBC o pesquisador sobre
óvnis Alejandro Rojas.
O editor da
revista Open Minds disse que um respeitado empresário e piloto, Kenneth Arnold,
estava sobrevoando sobre o Estado de Washington quando testemunhou vários objetos
voadores não identificados.
Mais tarde,
Arnold descreveu que os objetos "saltavam como pires". A imprensa
adotou o termo, e passou a chamá-los de discos voadores.
Este
incidente - e vários outros, incluindo o possível pouso de um óvni em Roswell,
no Novo México, no mesmo ano - levou a Força Aérea a lançar um órgão de
investigação específico sobre o tema.
Nomeado
Projeto Livro Azul e sediado na Base Aérea de Wright-Patterson, em Ohio, a
ideia era que o programa fosse formado por apenas alguns funcionários. No
entanto, o grupo investigou 12.618 registros de óvnis num período de duas
décadas.
2. Projeto
respondeu a um mal-estar público
Criado nos
anos imediatamente seguintes à Segunda Guerra Mundial, o Projeto Livro Azul
tinha a intenção de interromper a disseminação do mal-estar público diante do
número crescente de relatos de visualizações de óvnis, incluindo sobre locais
importantes como a Casa Branca e o Capitólio.
"Havia
muita histeria do público, e para os militares e o governo na época, era uma grande
ameaça", diz Greenewald. "Não importa se os óvnis eram alienígenas ou
não, eles estavam causando pânico, então [o governo] tinha de controlar os
nervos de todo mundo."
Embora sejam
vistas com sarcasmo hoje, as ocorrências de avistamento de óvnis teriam sido
discutidas por altos integrantes do governo americano nos anos 1940 e 1950.
"A
questão foi levada muito a sério naquela época", disse Rojas. Chefes da
CIA, a agência de inteligência americana, à época afirmavam publicamente que se
tratava de um fenômeno real.
Em 1966,
outra comissão da Força Aérea foi criada para analisar a fundo alguns dos casos
do Projeto Livro Azul. Mais tarde, esse grupo divulgou um relatório que afirmou
não ter encontrado evidências de óvnis.
O Livro Azul
foi oficialmente encerrado em 1969.
3. Muitos
dos casos não deram em nada
Apesar de
muitas fontes confiáves - de almirantes da Marinha a pilotos militares e civis
- terem relatado avistamento de óvnis, a maioria dos casos investigados pelo
Projeto Livro Azul acabou envolvendo balões meteorológicos, gases de pântano,
eventos meteorológicos e até mesmo inversões de temperatura.
Em Seattle,
no Estado de Washington, em abril de 1956, uma testemunha descreveu ter visto
um "objeto redondo, branco... [que] dava voltas e voltas", de acordo
com os documentos. Posteriormente, os investigadores concluíram que se tratava
de um meteoro e encerraram o caso.
Em janeiro
de 1961, em Newark, New Jersey, uma testemunha relatou ter visto um objeto
cinza escuro "do tamanho de um jato sem asas". Esse objeto, mais
tarde, foi identificado como um avião.
4. Outros
casos não são tão facilmente explicados
De acordo
com Greenewald e Rojas, mais de 700 casos do Livro Azul não puderam ser explicados
pelos investigadores. Muitos desses casos citaram dados ou provas
insuficientes.
Mas mesmo
alguns dos casos encerrados levantam mais perguntas do que respostas para os
ufólogos. Em um deles, em 1964, um policial em Socorro, no Novo México, interrompeu
uma perseguição a um suspeito após avistar uma aeronave estranha.
Ele seguiu o
objeto - descrito como tendo uma insígnia vermelha estranha - e o viu
aterrissar. Dois seres do tamanho de crianças saíram. O objeto, então, decolou,
deixando queimaduras e vestígios no terreno.
"O
Livro Azul rotulou [o caso] como inexplicável e, mesmo depois de todas estas
décadas, ainda não conseguem explicá-lo", diz Greenewald.
5. Há ainda informações a serem descobertas sobre ÓVINIS
Embora
Greenewald tenha acumulado um arsenal de documentos do governo, ele diz haver
muitos outros a que nem ele nem o público tiveram acesso.
Um pedido
feito à Agência de Segurança Nacional rendeu centenas de páginas - mas as
revelações estavam tão editadas que apenas algumas palavras apareciam em cada
página, diz.
Outras
entidades do governo americano - incluindo a CIA e a agência de inteligência de
defesa - também realizaram investigações sobre óvnis que não foram divulgadas,
diz Greenewald.
"Eu
acho que o Projeto Livro Azul é apenas a ponta do iceberg", diz ele,
acrescentando que vai continuar a pedir mais informações ao governo dos EUA.
Fonte: Site do Portal Terra -
http://noticias.terra.com.br
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