Financiamento Ameaça Meta de Lançar Foguete em 2010
Olá leitor!
Segue abaixo mais uma notícia postada ontem (02/12) no site da “Agência Brasil” destacando agora que a devido a dificuldades financeiras a Ucrânia pede ao Brasil um financiamento de U$ 200 milhões para finalizar o projeto do Cyclone-4.
Duda Falcão
Financiamento Ameaça Meta de Lançar Foguete em 2010
2 de Dezembro de 2009 - 19h50
Roberto Maltchik Enviado especial da EBC
Edição: João Carlos Rodrigues
Kiev (Ucrânia) - Mergulhada numa profunda crise em decorrência do colapso do sistema financeiro internacional, no fim de 2008, a Ucrânia não tem dinheiro suficiente para concluir o projeto de construção do foguete de médio alcance, o Cyclone 4, com lançamento previsto para o fim de 2010.
De acordo com um integrante da comitiva, que acompanhou a visita de 24 horas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Kiev, a Ucrânia pede um financiamento de U$ 200 milhões para finalizar o projeto, orçado em U$ 300 milhões, apenas em investimentos, previstos no Tratado, para serem feitos pelo país do leste europeu.
O Brasil também deve investir inicialmente o mesmo valor na conclusão do centro de lançamento, que será construído dentro da base da Aeronáutica em Alcântara, no Maranhão. Até agora, a soma dos investimentos, de ambos parceiros, é de U$ 140 milhões.
Segundo o integrante do governo brasileiro, a Ucrânia deseja receber parte desses recursos a partir de financiamentos, até mesmo patrocinados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No entanto, as regras de atuação do banco não permitiriam essa operação.
Do lado brasileiro, também há atraso, mas as principais pendências, segundo o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, estão próximas de uma solução.
“Teremos uma audiência pública em Alcântara este mês. O impasse com as comunidades quilombolas está próximo de uma solução. Até mesmo a concessão da licença ambiental está bem encaminhada, mas não é possível garantir que o lançamento acontece no ano que vem”, advertiu.
O projeto de lançar o foguete ucraniano no Brasil é liderado pela empresa binacional Alcântara Cyclone Space. A cidade maranhense foi escolhida pela pequena distância em relação à Linha do Equador, apenas 2º graus ao sul da divisão dos hemisférios sul e norte. Essa proximidade garante economia de até 30% no uso do propelente (combustível) para a viagem espacial.
Fonte: Agência Brasil
Comentário: E essa agora, os ucranianos não tem dinheiro para cumprir a parte deles e teremos então de financiá-los. Essa coisa ta mais enrolada que tripa de porco. Chamo atenção do leitor que nas últimas notícias não se falou mais da suposta proposta ucraniana para desobstruir os entraves de transferência de tecnologia permitindo a participação do Brasil no desenvolvimento do Cyclone 4 (veja as notas Presidente Lula vai a Ucrânia Falar Sobre o Cyclone-4 , Brasil e Ucrânia Negociam T. de Tecnologia do Cyclone-4). No entanto, espero que a declaração conjunta seja publicada para que possamos ter uma melhor idéia da dimensão dos acordos agora atualizados com esta visita do presidente Lula a Ucrânia. Para completar o inferno que vive esse programa as obras de infra-estrutura do trecho de 11 quilômetros que liga o Terminal de Cujupe à rodovia MA-106 e o outro trecho de aproximadamente 47 quilômetros na MA-106 que segue até Alcântara que fazem parte do tratado Brasil-Ucrânia, segundo o leitor maranhense Edvaldo Coqueiro (ao qual o blog agradece de público pela informação) ainda não foram iniciadas. O processo de licitação das obras segundo informou o secretário de Infra-estrutura Max Barros durante o ato de assinatura pela governadora Roseana Sarney e pela AEB (representada pelo seu presidente Carlos Ganem, em 13/08/2009 na sede do governo do Maranhão em São Luís) do termo de convênio dessas obras (veja aqui as notas MCT/AEB Liberam Recursos para Obras em Alcântara, Mais Sobre Convênio Assinado Entre o MCT/AEB e o GM) seria aberto no dia 11 de setembro, com prazo máximo de seis meses para conclusão. E completou dizendo: “Faremos o possível para concluirmos as etapas bem antes, em mês de janeiro de 2010. Resultado disso? As obras nem foram iniciadas ainda, rsrsrs. E assim são as coisas públicas realizadas no Brasil. O Cyclone-4 para descontentamento dos ucranianos, só em 2011 e olhe lá.
Fonte: Agência Brasil
Comentário: E essa agora, os ucranianos não tem dinheiro para cumprir a parte deles e teremos então de financiá-los. Essa coisa ta mais enrolada que tripa de porco. Chamo atenção do leitor que nas últimas notícias não se falou mais da suposta proposta ucraniana para desobstruir os entraves de transferência de tecnologia permitindo a participação do Brasil no desenvolvimento do Cyclone 4 (veja as notas Presidente Lula vai a Ucrânia Falar Sobre o Cyclone-4 , Brasil e Ucrânia Negociam T. de Tecnologia do Cyclone-4). No entanto, espero que a declaração conjunta seja publicada para que possamos ter uma melhor idéia da dimensão dos acordos agora atualizados com esta visita do presidente Lula a Ucrânia. Para completar o inferno que vive esse programa as obras de infra-estrutura do trecho de 11 quilômetros que liga o Terminal de Cujupe à rodovia MA-106 e o outro trecho de aproximadamente 47 quilômetros na MA-106 que segue até Alcântara que fazem parte do tratado Brasil-Ucrânia, segundo o leitor maranhense Edvaldo Coqueiro (ao qual o blog agradece de público pela informação) ainda não foram iniciadas. O processo de licitação das obras segundo informou o secretário de Infra-estrutura Max Barros durante o ato de assinatura pela governadora Roseana Sarney e pela AEB (representada pelo seu presidente Carlos Ganem, em 13/08/2009 na sede do governo do Maranhão em São Luís) do termo de convênio dessas obras (veja aqui as notas MCT/AEB Liberam Recursos para Obras em Alcântara, Mais Sobre Convênio Assinado Entre o MCT/AEB e o GM) seria aberto no dia 11 de setembro, com prazo máximo de seis meses para conclusão. E completou dizendo: “Faremos o possível para concluirmos as etapas bem antes, em mês de janeiro de 2010. Resultado disso? As obras nem foram iniciadas ainda, rsrsrs. E assim são as coisas públicas realizadas no Brasil. O Cyclone-4 para descontentamento dos ucranianos, só em 2011 e olhe lá.
Putz, os caras pedem US$ 200 milhões do BNDS ??? E não teremos nenhuma transfência de tecnologia nisto tudo ? Esta dinherema toda tiraria nosso programa VLS e o Projeto Cruzeiro do Sul, do chão e vão torrar neste projeto que nem sabemos se irá dar resultado ou não. E pelo discurso do LULA, deu para ver que a prioridade dele é lançar o foguete ucraniano e não o VLS brasileiro. LAMENTÁVEL E VERGONHOSO !!!
ResponderExcluirOlá Ricardo!
ResponderExcluirConcordo contigo que seja vergonhoso colocar os programas do PEB em segundo plano em detrimento desse acordo com os ucranianos. Sinceramente apesar de existir mesmo um “Memorando de Entendimento” (documento sem muito compromisso) entre a AEB e a Agencia Espacial Ucraniana para o desenvolvimento de tecnologias de propulsão líquida para foguetes e satélites e sistemas de guiagem para foguetes, não foi feito nada até agora e os recursos que estão descendo pelo ralo para ACS poderiam está complementando o insignificante orçamento da AEB. Sinceramente fica difícil de entender esse comportamento sem se levantar suspeitas de favorecimento ilícito. Além disso, o “Memorando de Entendimento” não diz nada que esse desenvolvimento conjunto seria para favorecer o programa do Cyclone-4, portanto não há nada que confirme que os ucranianos permitiram a participação da indústria brasileira no desenvolvimento de partes do foguete. Essa história está mal contada.
Abs
Duda Falcão