INPE Sediou a Revisão Crítica de Projeto (CDR) do Satélite Amazonia-1B
Caros amantes das atividades espaciais!
No dia 17 de
dezembro, o portal do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) anunciou
que a instituição sediou a Revisão Crítica de Projeto (Critical Design Review –
CDR) do Satélite Amazonia-1B. De acordo com a nota divulgada, a etapa
representa um marco decisivo, pois atesta a maturidade técnica do projeto e autoriza
o avanço para as fases de fabricação, integração e testes do satélite.
De acordo com a nota do portal, o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) sediou, nos dias 10 e 11 de dezembro, a Revisão
Crítica de Projeto (CDR, na sigla em inglês) do satélite Amazonia-1B, no
Laboratório de Integração e Testes (LIT). O evento contou com a participação da
(AEB) e de equipes técnicas envolvidas no desenvolvimento da missão.
A CDR é importante para avaliar a maturidade do projeto e
sua prontidão para avançar à próxima fase do ciclo de desenvolvimento, o que
inclui a fabricação e os ensaios de qualificação dos equipamentos, a montagem e
os testes dos subsistemas, bem como a integração e os testes do sistema
completo. No caso do Amazonia 1B, cujo projeto utiliza uma grande herança do Amazonia-1, o estágio de desenvolvimento atual está mais avançado do que seria para uma CDR típica.
A conclusão bem-sucedida da revisão demonstra que o
satélite apresenta um design consolidado, com requisitos técnicos atendidos nos
níveis de sistema e subsistemas, além de interfaces críticas devidamente
definidas e riscos técnicos adequadamente avaliados.
O satélite Amazonia-1B dará continuidade à capacidade
nacional no provimento de dados para o monitoramento ambiental, essencial para
o acompanhamento da Amazônia, do desmatamento e de eventos críticos como
queimadas, além de permitir um avanço no monitoramento de recursos hídricos.
Adicionalmente, o satélite será a contrapartida brasileira para a Missão SABIA-Mar, fruto da cooperação Brasi-Argentina (SABIA-Mar B).
Já a Missão AQUAE, com foco nos recursos hídricos,
utiliza dados da câmera MUX e de um receptor que utiliza a tecnologia GNSS-R. A
tecnologia GNSS-R é inédita em satélites brasileiros e proverá importantes
dados para atender demandas de monitoramento de desastres e previsão de tempo e
clima.
Durante a abertura da CDR, o presidente em exercício da
AEB, Rodrigo Leonardi, destacou o rigor técnico do trabalho conduzido pelo INPE
e pelas equipes envolvidas, ressaltando a solidez dos requisitos, da
arquitetura do sistema e da análise de riscos, elementos fundamentais para o
sucesso da missão em órbita.
O Coordenador Geral de Engenharia, Tecnologia e Ciências
Espaciais do INPE (CGCE), Adenilson Silva, enfatizou a importância estratégica
do Amazonia-1B para o Programa Espacial Brasileiro: “O Amazonia-1B permitirá a
continuidade no provimento de dados para monitoramento ambiental, os avanços no
monitoramento de recursos hídricos, desastres, previsão de tempo e clima, e a
validação em órbita de novos produtos na indústria nacional, além de consolidar
o desenvolvimento tecnológico da Plataforma Multimissão (PMM)”.
O Amazonia-1B é uma missão prioritária do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE 2022–2031)
e está alinhada às diretrizes do governo federal, que priorizam a
autonomia tecnológica, o fortalecimento da indústria espacial brasileira
e a disponibilização de dados estratégicos para subsidiar políticas
públicas.
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