ITA Celebra Sete Anos do ITASAT-1 e Avança em Novos Projetos Espaciais
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No dia 11/12, o portal do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) anunciou a celebração dos sete anos de lançamento do Nanosatélite ITASAT-1, o primeiro CubeSat acadêmico do país. O ITASAT-1 superou expectativas e abriu novos caminhos para que o instituto avançasse com futuras missões espaciais.
Arte: ITA
De acordo com a nota do portal, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) celebrou nesta semana os sete anos do lançamento do ITASAT-1, satélite que se destacou como ferramenta na formação de profissionais e no avanço da participação brasileira no setor espacial. Colocado em órbita em 3 de dezembro de 2018, a bordo do foguete Falcon 9, da SpaceX, o CubeSat foi desenvolvido pelo ITA em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e com apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Primeiro CubeSat 6U brasileiro concebido com foco acadêmico, o ITASAT-1 permitiu que estudantes, professores e pesquisadores acompanhassem todas as etapas de um projeto espacial, da concepção ao lançamento e às operações em órbita. O satélite também levou ao espaço uma inovação inédita: o primeiro software nacional de controle de atitude integralmente projetado e implementado no país.
Sete anos depois, o ITASAT-1 segue em operação. Atualmente, o satélite continua apoiando o treinamento de equipes do ITA na área de Monitoramento Espacial, mais conhecido como Space Situational Awareness (SSA), e da comunidade acadêmica em geral, seja para a calibração de estações de solo ou na transmissão de sinais captados por radioamadores, demonstrando desempenho que supera as estimativas iniciais e comprova a robustez do projeto.
O gerente do projeto, Professor Doutor Luis Eduardo Vergueiro Loures da Costa, destaca que o sucesso da missão “foi possível em virtude de vários atores comprometidos com o desenvolvimento da atividade”. “O sucesso de uma missão como essa é avaliado para além da chegada do satélite em órbita, envolvendo sobretudo aspectos como a participação de diferentes setores do ITA e de fora dele, assim como com o empenho dos estudantes de graduação, pós-graduação, bolsistas e pesquisadores do Centro Espacial”, disse.
A coordenadora técnica e membro do CEI, Lidia Shibuya Sato, avaliou que o projeto proporcionou “uma experiência singular de aprendizado, integração e desenvolvimento tecnológico”. Para ela, “o ITASAT-1 mostrou o potencial da colaboração acadêmica e fortaleceu competências essenciais para futuras missões”.
Para o Chefe do Centro Espacial ITA (CEI), Major Aviador Carlos Eduardo de Sá Amaral Oliveira, o impacto do ITASAT-1 “consolidou competências essenciais, inspirou novas iniciativas acadêmicas e ampliou a participação da FAB no cenário espacial”. “Ao completar sete anos em operação, o satélite testemunha outras atividades do ITA ligadas ao setor espacial, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico do país”.
NOVAS PESQUISAS
O ITA trabalha agora no desenvolvimento de dois novos CubeSats. O ITASAT-2 formará uma constelação de três unidades voltadas ao monitoramento da ionosfera, incluindo estudos sobre a formação e os efeitos de bolhas de plasma. O sistema também terá aplicações no setor de defesa, com capacidade de geolocalizar fontes de radiofrequência em solo e no mar e identificar, por sensores ópticos, embarcações não colaborativas.
O SelenITA está sendo desenvolvido em parceria com a NASA, a AEB e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), além de universidades americanas. A missão investigará campos magnéticos e interações na crosta lunar, além do transporte de poeira na superfície da Lua provocado por fenômenos elétricos e impactos de asteroides.
Brazilian Space
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