Missão Spaceward: Encerramento da Missão

Caros entusiastas do BS!
 
A equipe do BS, composta pelo editor-chefe Rui Botelho, pelo editor-emérito Duda Falcão, além de Rodrigo Matos — jovem engenheiro aeroespacial maranhense formado pela UFMA e membro do canal — e Francisco Ribeiro, fotógrafo maranhense e astrônomo amador, encerrou nesta segunda-feira (23/12) a cobertura da Missão Spaceward com a certeza do dever cumprido.
 
 
Desde já, a equipe agradece aos patrocinadores que tornaram essa jornada possível: a SHAMAL Space, representada pelos senhores Gilberto Damasceno e Lester Faria; a USIPED-U-Sat Space, na pessoa do senhor João Batista; e o Clube de Espaçomodelismo de Patos de Minas (CEPA), representado pelo fogueteiro raiz Sérgio Melo, o “Mineirinho”, pelo apoio decisivo em uma missão que ficará marcada na história do canal.
 
A trajetória, no entanto, não se encerra aqui. Para continuar oferecendo ao público uma cobertura diferenciada, inovadora e distante do conteúdo pasteurizado frequentemente apresentado pela mídia tradicional, o BS espera contar com novos patrocinadores. Durante as duas janelas de lançamento da missão — em novembro e dezembro — foram produzidos mais de 50 vídeos, incluindo entrevistas (duas delas internacionais), algumas delas de caráter polêmico e ainda inéditas para o público em geral, tendo sido disponibilizados exclusivamente aos membros do canal que são na verdade quem nos apoia. O volume e a diversidade do material reforçam o empenho da equipe do BS em entregar conteúdo de qualidade aos entusiastas das atividades espaciais no Brasil, e portanto esperamos poder continuar realizando esse trabalho com a ajuda de quem se disponibilizar a nos ajudar.
 
No cenário internacional, a empresa INNOSPACE deve manter seus esforços para se consolidar como um player relevante no mercado global de lançamentos de pequenos satélites. Para 2026, estão previstas novas missões do Foguete HANBIT-Nano e, caso os planos se confirmem, isso vale também para aguardado lançamento do Foguete Orbital brasileiro MLBR, considerado por muitos e por este que vos fala como um marco para o setor espacial nacional.
 
É fundamental, contudo, esclarecer à sociedade brasileira — ainda pouco familiarizada com atividades espaciais voltadas ao lançamento de satélites — que o foguete utilizado na missão não era brasileiro, como foi divulgado de forma irresponsável por parte da mídia, mas sim de origem sul-coreana. Além disso, é importante destacar que o sucesso em um primeiro lançamento orbital é exceção, não regra. Ao longo da história da astronáutica, poucos veículos alcançaram êxito logo em seu voo inaugural. Entre os exemplos históricos estão o R-7, que colocou o Sputnik 1 em órbita em 1957, inaugurando a era espacial; o Falcon 9, da SpaceX, bem-sucedido em seu voo inaugural em 2010; o New Glenn, da Blue Origin, que alcançou a órbita em seu lançamento inicial, só para citar para vocês alguns exemplos.
 
Diante desse contexto, é necessário superar o chamado “complexo de vira-lata”, ainda muito presente no Brasil, e fortalecer o apoio às atividades astronáuticas no país, essencial para o desenvolvimento científico, tecnológico e estratégico brasileiro. O BS parabeniza a Força Aérea Brasileira (FAB) pelo profissionalismo demonstrado ao longo de toda a missão e espera avanços contínuos, especialmente no relacionamento com a imprensa especializada.
 
Já para a INNOSPACE, fica a mensagem de incentivo: que não desanime diante dos desafios e continue perseguindo seus objetivos com a mesma dedicação e competência demonstradas por seus engenheiros e técnicos durante toda a missão.
 
Avante HANBIT-Nano!
 
Brazilian Space
 
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